Em um ambiente onde se tenha líder, ou coordenador, ou supervisor, o que se imagina? Ele sabe o caminho que devo seguir, ele sabe o que fazer com a equipe!
Vi esse texto em um post de um blog internacional, e na hora pensei: quantas reuniões são exatamente assim? Aparentemente um conceito muito importante se perdeu com o tempo – REUNIÕES SÃO FEITAS PARA TOMADA DE DECISÕES
O que o leitor irá encontrar neste artigo com toda certeza não será novidade caso ele já ocupe, ou tenha vivido em algum momento, a posição de gestor. Tampouco vai ser de total surpresa para os demais profissionais da audiência que, salvo raras exceções, já passaram por situações muito parecidas em suas equipes.
A postura profissional diz muito de uma pessoa, com o passar do tempo teremos mais demanda por profissionais que aliem o comportamento pessoal a sua equipe.
Entende-se por gestão de primeira linha a posição de liderança instituída do nível operacional. Olhando o organograma de baixo para cima, é a primeira linha de “chefia”. A função pode ser identificada por diversos títulos, variando conforme o segmento ou parte da estrutura: Supervisor Industrial, Gerente de Loja, Encarregado de Setor, Supervisor de Help-Desk, enfim.
Ao final da década de 1970 a Apple se encontrava em franca transformação, partindo de alguns míseros funcionários para milhares deles em pouco tempo, muitos vindos da Intel e da Hewlett Packard. Sua estrutura física e administrativa expandia-se velozmente, culminando em mudanças constantes em seu roadmap. O aporte de investimentos privados e públicos elevou-a ao patamar financeiro de empresas bem estabelecidas no mercado, como Xerox, American Airlines e Lockeed.
O que pouco escutamos ou lemos é sobre a dificuldade das empresas na chamada retenção de talentos. Após investirem em recrutamento, seleção, capacitação e treinamento de seus profissionais, as empresas assistem a muitos deles se desligarem seduzidos ora por um salário maior, ora por melhores benefícios, pelo título ou cargo a ser ocupado ou até mesmo pelo status conferido pelo nome da nova empresa.
Organizar para crescer de forma sustentável é um objetivo comum das organizações de pequeno e médio porte, no entanto ao dar o primeiro passo, fica claro à distância que tais empresas ainda precisam percorrer, desde a criação de plano formal de negócios, a se preparar para eventuais incertezas, desenvolver um modelo de governança coerente com o futuro planejado, a identificar e gerir os riscos associados ao negócio, certo de que na avaliação dos riscos potenciais, não passará despercebido os temas ligados a: ações de hackers e vírus, perda de informações dos clientes, disponibilidade operacional, conduta e ética de parceiros e colaboradores, propriedade intelectual, espionagem e vazamento de informações e até fraude.
Observar, ouvir, orientar, aconselhar, guiar, entender, adaptar e desenvolver. São estas algumas das características do Líder servidor, e o contrário do que vemos em um chefe. Mais do que uma habilidade a ser desenvolvida, a postura servidora é uma atitude que qualquer profissional em cargo de liderança deveria ter para conquistar resultados excepcionais com suas equipes, de forma mais harmoniosa, sem deixar um “rastro de sangue”pelo caminho.
Um líder servidor logo de imediato deixa claro para sua equipe que o NÓS prevalece sobre o EU. Ele (a) se esforça para criar um ambiente onde é preciso delegar ao invés de acumular, que errar faz parte do melhorar, e que é fundamental ouvir bem para se comunicar e se relacionar ainda melhor. Esse modelo de gestão retem talentos.
Na primeira parte deste artigo aprendemos que apenas 7% da comunicação interpessoal estão nas palavras, enquanto 93% correspondem à linguagem não-verbal. Apresentamos a Análise Transacional e os conceitos de Estados de Ego. Vamos entender agora como estes conceitos se manifestam nas nossas atitudes.