Seguindo o título do meu livro e lema de vida “Você é o que você compartilha”, tive o prazer de falar daquilo que acredito como princípios da economia colaborativa, um tema que está fervendo nas grandes empresas e que reflete na sua carreira, fui convidado para o programa Mundo Corporativo da Rádio CBN com o grande comunicador, Milton Jung.
Em tempos difíceis nos EUA, na Europa e, por que não no mundo todo, esse é um teste decisivo de liderança, principalmente quando os eleitores têm menos paciência para oratória e simples promessas e valorizam a capacidade de realização de seus representantes. Em sua exibição de competência na sua reeleição, Obama atingiu 6 características essenciais para os empreendedores.
1. Foco
Obama mostrou que tem capacidade de suportar os seus objetivos e trabalhar até conseguir atingí-los.
Um grande exemplo foi a busca de Bin Laden.
Querer agradar todo mundo é exemplo de falta de foco.
Acreditar que empreendedorismo é fazer tudo ao mesmo tempo é mais um exemplo de falta de foco.
Não escolher uma fatia – mesmo que seja minúscula – do mercado para dedicar a sua ideia é muita falta de foco.
Não entender as necessidades do seu público é também falta de foco.
2. Consistência
O presidente foi capaz de manter a consistência mesmo em questões que ele mudou de opinião, para conectar as metas de governo e manter uma linha de governo dentro do seu estilo de presidência. Ser consitente significa fazer uma ponte entre as ideias e trabalhá-las até o final. Todas as tarefas na vida de um empreendedor precisam estar conectadas a uma ideia maior, que precisa ser o centro – ou o core business – do negócio. Comprometa-se em realizar algo grandioso e mantenha a consistência das suas ideias nisso. Mudar de opinião é natural e normal durante a vida de qualquer pessoa. Por isso, mesmo quando mudar de opinião, mantenha a ideia original e melhore-a com as suas novas opiniões.
Fazer a diferença positiva é ser o elemento que somado ao estado atual das coisas resulta em um estado diferente e melhor. Já se perguntou se você é este elemento que agrega valor e gera vantagem competitiva em sua organização?
Talvez o primeiro passo para isso seja realmente acreditar nesta possibilidade. Infelizmente alguns profissionais caem na armadilha do conformismo, e começam a pensar que não há mais espaço para inovação em suas organizações.
Uma vez o comissário do Departamento de Patentes dos Estados Unidos disse que “tudo o que poderia ser inventado já havia sido inventado”. Segundo Gordon Dryden e Jeannete Vos, este comissário, Charles H. Duell, teria dito isso em 1899. Tem ideia da enormidade de coisas que foram inventadas depois disso?
Outra armadilha é ficar preso ao próprio mundo, e não conseguir perceber o que se passa em sua volta. É provável que você seja um profissional de TI, mas o que o impede de conhecer outros mundos, outras áreas, de se apropriar de outros conhecimentos?
É bom lembrar que o inventor do filme Kodachrome era um músico (Leopold Godowsky), o inventor da lâmina de barbear descartável era um vendedor de tampas de garrafa (King Camp Gillette), e o inventor do pneu era um cirurgião veterinário (John Boyd Dunlop). Combinar conhecimentos de TI com os das demais áreas da organização contribuirá para a construção de algo novo, que represente diferença positiva.
Não é necessário descobrir uma coisa totalmente nova, uma tecnologia inexistente, ou um processo absolutamente inovador, para fazer a diferença. Vale lembrar que com mais ou menos 20 notas musicas é possível criar milhões de músicas, e que quase tudo o que há escrito no planeta foi criado com apenas 26 letras. Gordon Dryden disse também que uma ideia nova é na verdade uma combinação diferente de elementos antigos.
Um dos muitos significados para empreender é o seguinte: v.t. Tomar a resolução de fazer uma coisa (de certo vulto) e começá-la: empreender um trabalho. Muitas vezes quando falamos em empreender pensamos logo de início em começar um negócio que possa nos render um bom dinheiro.
Nos últimos anos, aprendemos a considerar essa geração como a de maior potencial da história, principalmente por conta da grande exposição às informações e às tecnologias, que permitem aos jovens de hoje serem grandes empreendedores.
Um grande nome precisa ser citado logo no início deste artigo: Johannes zur Laden zum Gutemberg, brilhante inventor da mais antiga arte de se imprimir livros (a famosa prensa de Gutemberg).
O gerenciamento é uma questão fundamental no setor governamental. Implementar uma nova gestão pública é muito mais do que mudar estruturas e sistemas é mudar práticas.
Quem é empreendedor sempre se sentiu acuado frente aos grandes “players” do mercado. Afinal, como competir com SAP, Microsoft, Oracle e Google ?
O Brasil tem mais de 14 milhões de empreendedores