Você, empresário, tem noção do quanto seus colaboradores gostam de trabalhar na sua empresa? Não é segredo nenhum que pessoas fazem as empresas de sucesso.
Para que as Redes Sociais Corporativas não virem uma iniciativa sem sentido e de alto custo, é importante estabelecer os objetivos e a abrangência.
Um levantamento realizado pela comScore aponta que 90,8% dos internautas brasileiros estão nas redes sociais e que, em média, gastam 4,9 horas por mês nelas. Enquanto isso, segundo dados da e-bit, no primeiro semestre do ano, 5,6 milhões de pessoas fizeram a primeira compra online, o que significa que o Brasil já soma 37,6 milhões de e-consumidores.
A evolução da Internet como ambiente convergente de relações, negócios, transações e trocas incessantes acontecem cada vez com maior intensidade.
Semana passada estava preparando uma apresentação para uma reunião com executivos de uma empresa sobre a, ainda, crucial dúvida existencial, “Devo ou não colocar minha empresa nas mídias sociais” e aproveitei para reler um documento “Security, Privacy and Web 2.0”. Esta série de documentos, chamada GIO (Global Innovation Outlook) apresenta relatórios resumindo conclusões geradas a partir de debates de alto nível sobre questões relevantes para a sociedade e as empresas, e vale a pena investir algum tempo dissecando seu conteúdo.
Na verdade, a velocidade com que a World Wide Web se integrou nas nossas vidas é alucinante. O primeiro site www apareceu em 1991, ou seja, vinte anos atrás. Em meados do ano passado já eram mais de 364 milhões de websites. Seu impacto no nosso cotidiano social, político e econômico é incontestável.
Caminhamos hoje para uma Web mais interativa e colaborativa, inicialmente chamada de Web 2.0, e que se reflete em serviços quase que indispensáveis ao nosso dia a dia, como Facebook, Twitter, Youtube, Wikipedia e outros. Por outro lado, esta interatividade e a crescente exposição de nossos dados pessoais, fotos, localização etc, abre questionamentos e debates sobre eventuais riscos à nossa privacidade e segurança. Mas serão riscos reais ou mais percepção de insegurança diante de um fenômeno tão novo?
O relatório buscou analisar esta questão e chegou a conclusões bem interessantes.
Primeiro, identificou que a cultura de cada país tem um papel fundamental na determinação da tolerância à riscos que as pessoa e a sociedade assumem em relação a divulgar suas informações pessoais. Por exemplo, 39% dos brasileiros disseram que os benefícios obtidos com uso das plataformas de mídias sociais compensam eventuais riscos de segurança e privacidade. Já apenas 10% dos chineses concordaram com esta afirmação. A diversidade cultural, as diferenças entre os regimes políticos e a maturidade democrática influenciam significativamente a postura dos usuários diante das plataformas sociais.
Outro ponto que me chamou a atenção foi que, ao contrário da percepção geral, a imensa maioria dos usuários pesquisados sabe distinguir muito bem quando interagindo em nome pessoal ou abordando questões relacionadas com as empresas onde trabalham. E usam o bom senso para não divulgar informações consideradas impróprias. Na minha opinião, a lição aqui é que a educação e a prática levam ao uso mais adequado das novas tecnologias e não a imposição tutelar, que parte do pressuposto que as pessoas são ingênuas e que precisam de tutela para se comportarem bem nas redes sociais. O uso de práticas que levam a maior segurança se dissemina com conhecimento e experiência prática. Nós, quando crianças da geração analógica aprendemos a não passar informações pelo telefone e nem atravessar a rua sem olhar para os lados. Quando nascemos, o telefone e as ruas já existiam. A geração digital está acostumada com a World Wide Web, pois quando nasceram ela já existia. Os questionamentos surgem principalmente de nós, oriundos da geração analógica, que estamos migrando para o mundo digital e ainda não estamos tão íntimos dela assim. Daí os receios e questionamentos.
Big Data, Mobilidade e Social Media. Embora muitas vezes estes temas sejam apresentados de forma independente.
Não sou adepto de teorias conspiratórias, pelo contrário, desconfio de todas. Kennedy? Lee Oswald matou, sozinho. Tancredo Neves?
Você tem FACEBOOK ou TWITTER? Esta é uma pergunta clássica dos tempos modernos.
Um estudo sobre o poder das Mídias Sociais pude constatar o poder dessas ferramentas e a verdadeira revolução que proporcionaram no modo de relacionamento.
É impressionante o número de usuários nas redes sociais. No Brasil, no mundo, em diversos países. De todas as idades, raças, religiões, credos, interesses, profissões, objetivos e posturas. Que este modelo de relacionamento veio para ficar, estamos certos. É muito mais fácil e prático ‘curtir’ (ou ‘gostar’ no caso do Linkedin, por exemplo) um determinado conteúdo em algum site ou na própria rede social para sua rede de contatos ficar sabendo. Ou copiar um link no Twitter, integrado aos seus perfis para que as informações fiquem sincronizadas.
Alguns articulistas de tendências na área da tecnologia chegaram a questionar se a web não se reduziria às redes sociais, especialmente o Facebook. Está se tornando algo comum ligar o computador / tablete / smartphone, acessar o ‘Face’, ver as atualizações do seu mural e desligar o equipamento.
Lendo a revista INFO, descobri o site isitold.com que verifica se o link que você está passando está ‘velho’ ou não. Ele verifica há quantos dias o link vem sendo postado no twitter e por quantas pessoas. Não sei qual o critério para ser ‘velho’,- fiz um teste e um link postado há 40 dias ganhou esse rótulo -, mas essa velocidade está transformando o cenário dos nossos dias.
E então chegamos à questão RELACIONAMENTOS.
fonte: Disney Digital.
Lembro-me do clássico “Alice no País das Maravilhas” de Lewis Carrol – tão bem refilmado por Tim Burton na última versão de Hollywood -, e do personagem do coelho maluco – na nova versão, chamado de ‘Coelho Branco’. Ele está sempre correndo de olho no relógio, afirmando não haver mais tempo.