É impressionante o número de usuários nas redes sociais. No Brasil, no mundo, em diversos países. De todas as idades, raças, religiões, credos, interesses, profissões, objetivos e posturas. Que este modelo de relacionamento veio para ficar, estamos certos. É muito mais fácil e prático ‘curtir’ (ou ‘gostar’ no caso do Linkedin, por exemplo) um determinado conteúdo em algum site ou na própria rede social para sua rede de contatos ficar sabendo. Ou copiar um link no Twitter, integrado aos seus perfis para que as informações fiquem sincronizadas.
Alguns articulistas de tendências na área da tecnologia chegaram a questionar se a web não se reduziria às redes sociais, especialmente o Facebook. Está se tornando algo comum ligar o computador / tablete / smartphone, acessar o ‘Face’, ver as atualizações do seu mural e desligar o equipamento.
Lendo a revista INFO, descobri o site isitold.com que verifica se o link que você está passando está ‘velho’ ou não. Ele verifica há quantos dias o link vem sendo postado no twitter e por quantas pessoas. Não sei qual o critério para ser ‘velho’,- fiz um teste e um link postado há 40 dias ganhou esse rótulo -, mas essa velocidade está transformando o cenário dos nossos dias.
E então chegamos à questão RELACIONAMENTOS.
Lembro-me do clássico “Alice no País das Maravilhas” de Lewis Carrol – tão bem refilmado por Tim Burton na última versão de Hollywood -, e do personagem do coelho maluco – na nova versão, chamado de ‘Coelho Branco’. Ele está sempre correndo de olho no relógio, afirmando não haver mais tempo.
Então, através das redes sociais, pelos mais variados motivos como: praticidade, preguiça, agilidade ou qualquer outro argumento, acabamos deixando recados para as pessoas que gostamos, mandando mensagens rápidas de felicitações – pelo novo bebê, pelo aniversário, pelo novo trabalho. E deixamos de encontrá-las pessoalmente, dando um bom abraço e olhando no olho para dizer tudo aquilo que as palavras não dizem.
Se as videoconferências, os ‘hangouts’ do Google + ou as reuniões em grupo de serviços como o Skype Premium vão reduzir essa distância, permitindo ao menos olharmos para quem gostamos de conviver, aí eu acredito que a tecnologia – que sempre fez parte da minha vida – possa ser um elemento de mudança.
Que saibamos acelerar como ‘coelhos malucos’, equilibrando com paradas de sabedoria dos ‘velhos magos’ com tempo para contemplar um pôr do sol e tomar um café com quem gostamos.
Bem vindo à era do COMPARTILHAR.