Vivemos uma grande explosão de dados, a cada minuto a bolha computacional cresce de forma exponencial. Estamos diante de um tsunami de informações onde as grandes ondes invadem nossa vida com dados Full Article »
Enquanto as águas de março afogam o verão, faço aqui um breve resumo deste agitado mês de fevereiro para o mundo novo do Big Data.
Na primeira semana do mês acompanhei o Summer School on Big Data que deu um panorama nas competências necessárias para entrar no mercado. O curso foi realizado na UFRJ em uma parceria entre a EMC e a Universidade.
Adotar e gerenciar de forma eficiente e eficaz estas quatro ondas vai causar impacto significativo nos gestores e profissionais de TI. Dois aspectos se destacam: governança e gerenciamento deste novo ambiente, e a essencial necessidade de repensar a arquitetura de sistemas que irão compor os novos sistemas que englobarão estas ondas tecnológicas. Neste post vamos debater a questão da aqruitetura destes novos sistemas.
Muito tem se falado na recente explosão de dados, já que 90% de toda informação do mundo foi colocada em rede nos últimos dois anos. Vale ressaltar que não se trata de achismo. Análises de grandes consultorias, como IDC, KPMG e Gartner, entre outras, mostram que o Brasil precisa expandir sua infraestrutura de comunicação para dar conta de um novo ritmo de tráfego de dados – em que o comércio eletrônico e o segmento corporativo deverão ser os grandes responsáveis por um aumento de oito vezes no volume de informações nos próximos quatro anos.
Neste ano um dos assuntos mais falados foi Big Data. Uma pesquisa no Google Trends mostra um crescimento exponencial no interesse sobre o tema. Participei também de diversas palestras e reuniões com executivos para debater o assunto e a conclusão que cheguei é que ainda estamos discutindo muito e fazendo relativamente pouco. Existem, é claro, diversos casos de sucesso, mas a maioria das empresas ainda não tem uma visão clara do que é Big Data, do seu potencial e como alavancar esta potencialidade. O próprio conceito de Big Data ainda está um pouco nebuloso. Veja, por exemplo, o que diz o Global Language Monitor em relação ao assunto.
Estamos no final de 2012. E aparentemente os maias erraram. Aliás, prever o futuro é quase impossivel. De maneira geral, a previsões falham porque não conseguimos identificar as informações realmente relevantes em meio ao ruído de dados e informações que nos cerca. Muitas vezes, limitados pelas nossas experiencias, presumimos que a realidade atual vai se repetir indefinidamente. E não consideramos disrupções e quebra de paradigmas. Em fins do seculo XIX o jornal londrino The Times previu que a sujeira dos cavalos soterraria Londres em menos de 40 anos. Mas, poucos anos depois, surgiu o automóvel, que foi uma disrupção nos meios de transporte. Na área de TI os últimos dez anos trouxeram muito mais mudanças que os 50 anos anteriores. Portanto, há dez anos, nenhuma tendência incluiría smartphones, tablets, Facebooks e Twiters (leia-se mídias sociais) e cloud computing. E com a aceleração crescente das mudanças tecnológicas as chances de acerto de qualquer previsão diminuem drásticamente!
Falamos muito em mobilidade e o desenvolvimento de apps extremamente inovadores para smartphones e tablets. Mas existe um ponto que venho observando que tem sido pouco comentado: o seu impacto na arquitetura de software. O ambiente de desenvolvimento está sendo sacudido pela chegada simultânea de quatro ondas tecnológicas, que juntas causam um verdadeiro tsunami: cloud computing, mobilidade, social business e Big Data.
Estas tecnologias e conceitos mudam de forma radical o “pensar” sistemas e em consequencia os arquitetos de software tem que atualizar suas visões de como construir seus sistemas. As grandes aplicações monolíticas e mesmo o já tradicional modelo mental do client-server de duas ou três camadas não tem muito mais espaço neste cenário.
Neste ano um dos assuntos mais falados foi Big Data. Uma pesquisa no Google Trends mostra um crescimento exponencial no interesse sobre o tema.
Big Data, Mobilidade e Social Media. Embora muitas vezes estes temas sejam apresentados de forma independente.
Existem diversos exemplos reais de uso de Big Data como os que a Amazon e NetFlix fazem com seus sofisticados sistemas de recomendação.