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Equipas Auto-transcendentes

publicado por Bruno Amaral

Este é o primeiro artigo da série que falará sobre Equipas de Performance.

Os últimos anos tem sido de bastante estudo e reflexão sobre este e outros assuntos sobre liderença e gestão. Li dezenas de livros e artigos dos mais diversos autores, tais como o Jeff Sutherland, John Maxwell, Rogerio Job, Jurgen Appelo, Sandro Magaldi, José Salibi Neto, Claudio Barizon e Oleg Vishnepolsky.

Ao todo, escreverei cerca de 15 artigos, começando por Equipas Auto-transcendentes.

Boa leitura!

…uma equipa possui uma noção de propósito que vai além do comum…

O que é uma equipa auto-transcendente?

Definições:

1) Que ultrapassa os limites normais

2) Que excede ou vai além da natureza física

Sinônimos:

1) Sublime

2) Extraordinário

3) Superior

4) Especial

Jeff Sutherland em seu livro Scrum: Dobro do Trabalho na Metade do Tempo, fala sobre um estudo feito pelos professores Takeuchi e Nonaka, que identificaram três características de equipas nas melhores empresas do mundo, uma destas características é a “auto-transcendencia”.

Afinal, o que é uma equipa auto-transcedente?

É quando o grupo possui uma noção de propósito que vai além do comum, focada na busca sem fim pelo “limite” que sempre está a ser superado.

Com diretrizes estabelecidas pela diretoria, os times estabelecem suas próprias metas e objetivos, e melhoram ao longo do processo. Acredito que poderiamos utilizar OKR para definir as metas e objetivos, medir e reavaliar se estamos conseguindo alcançar nossos propósitos.

Ao buscar o que, inicialmente, parecem com metas inalcançáveis a equipa tem de superar seu estado atual, o que lhe permite ultrapassar o trivial e alcançar o extraordinário.

O que você e sua equipa tem feito para superar seus limites?

Qual objetivo de sua equipa?

Visão

Tudo começa com uma visão. Todo time precisa ter objetivos. Se não tiver, não poderá ter uma verdadeira equipa. Vira a malta sem tarefas. Imagina um time de futebol sem funções e posições pré-estabelecidas. Seria uma verdadeira confusão.

Yogi Berra, jogador de beisebol, disse certa vez: “If you don’t know where you’re going, you might not get there.” O indivíduo sem um propósito pode terminar em qualquer lugar. Um grupo de pessoas sem uma meta não vai a nenhum lugar.

Equipas como a do Chicago Bulls (Basquete / 1995-1996) e Liverpool (Futebol / 2018-2019), superaram seus limites pois seus objetivos eram claros, bem definidos e fora do comum.

Recentemente o Liverpool conseguiu uma virada histórica sobre o Barcelona. Após perder o primeiro jogo por 3×0, a equipa do Liverpool demonstrou seu nivel de auto-transcendencia e no segundo jogo, fez o extraordinário, ao superar a equipa do Barcelona por 4×0. Na final, contra o Spurs, Liverpool conseguiu seu objetivo: Tornou-se campeão da Liga dos Campeões da UEFA, após 14 anos de amargura.

 

No livro As 17 Incontestáveis Leis Do Trabalho Em Equipe, John C. Maxwell fala que o tamanho de sua equipa deve ter o tamanho de seu sonho. O sonho do time do Liverpool era voltar a ser campeã da Liga dos Campeões da UEFA.

Como andam seus sonhos?

 

Próximo post da série “Equipas de Performance” -> Reflexão: A Lei da Corrente

Reflexão: A Lei da Corrente

Autor

PSM I, PACC, SFC, ISMF, SMAC, IPOF, STMAC, ITILv3 e MCTS. Possuo 20 anos de experiência em TI com background em desenvolvimento. Desde 2008 a liderar equipas de performance. Desde 2010 a trabalhar com Scrum, Kanban e XP. Desde 2017 a desempenhar papel de Scrum Master e Agile Coach. Desde 2018 a escrever artigos sobre Scrum, Equipas de Performance e Metodologias Ágeis.

Bruno Amaral

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