Esta é a 6a edição consecutiva do Rubyconf Brasil, que é organizada em conjunto pela Locaweb e por mim desde 2008 (quando ainda era chamada de Rails Summit Latin America).
O texto a seguir é uma tradução do excelente artigo Standards: excellence vs mediocrity, escrito por Jason Yip, consultor da Thoughtworks, que tive o prazer de conhecer pessoalmente ano passado.
O maior desserviço à área de Desenvolvimento de Software já criado na nossa história recente foi o termo “Fábrica de Software”. Pior ainda depois que a Índia implementou esse conceito em larga escala, tornando-o famoso e com credibilidade.
Por incrível que possa parecer, não existe uma boa definição, simples, clara e curta que pode definir o que é ser um “gerente”. Gerente não é uma profissão. Você não pode “aprender” a ser um gerente numa escola ou curso. A única forma de aprender é tentando, errando, melhorando, continuamente e indefinidamente.
Depois de tanto tempo falando de metodologias, processos, procedimentos, existe uma coisa que já deveria ser óbvia mas que a maioria das empresas ignora: metodologias nunca vão substituir bons profissionais.
Atualmente estamos sofrendo uma febre de “agilidade”. Todo CIO, CTO, Gerente, Consultor, para parecer “moderno” diz que sabe “Scrum”, que é “ágil”. Isso é por um lado bom, porque finalmente algumas empresas talvez consigam adotar da forma correta.
Se você acompanha as discussões sobre metodologias de gerenciamento de projetos de software Ágeis, já deve ter ouvido falar sobre o hype a respeito de Kanban. Eu já conversei com algumas pessoas da área explicando que eu não discordo do conceito em si, mas que acho confuso chamá-lo de “Kanban”.
Como já devem ter visto o Rails 4.0 foi finalmente lançado hoje depois de um longo período de desenvolvimento. Para se ter uma idéia o primeiro beta do 4.0 foi lançado em fevereiro deste ano e a série 3.2.0 (que atualmente está na 3.2.13), foi lançado em Janeiro do ano passado. Portanto estamos falando de um ano e meio entre duas séries estáveis.
A verdadeira Guerra Fria, nos anos 60, não estava sendo travada em campo, com soldados e aviões, e sim nos laboratórios de pesquisa, financiados pelo governo e universidades já estavam equipados com os melhores recursos computacionais disponíveis. Achava-se que a habilidade de criar e manter vantagens tecnológicas sobre o adversário determinaria o vencedor do conflito.