Diante dos desafios que os novos tempos trazem, as empresas buscam cada dia mais saídas para tornarem-se (ou manterem-se).
Na nossa vida estamos tão acostumados com os indicadores que às vezes nem nos damos conta de quantos deles temos a nossa disposição.
Desvendar o futuro é um desafio que afronta e instiga o homem desde sempre ! Tanto que já foram criadas várias formas de se tentar adivinhar o que acontecerá amanhã. A mais antiga que se tem notícia é a pitonisa de Delfos, que manteve um promissor e respeitável negócio até cerca de 400 D.C. Como mostra a ilustração do pintor John Collier, de 1891, “dona” Pítia ficava sentadinha em um banco, inalando os vapores que saiam de uma fenda no solo, em Delfos, na Grécia. E aí, depois que a mocinha já tinha entrando numa “viagem” daquelas, começava a falar coisas sobre o futuro. E a galera levava as profecias da moça muito a sério ! Hoje, sabe-se que os vapores de metano e etileno que saiam do buraco era o que deixava a moça ligadona e “inspirada” a falar sobre o futuro. E olha que muita gente boa, tipo Platão e Aristóteles, acreditava no que ela dizia !
Dona Pítia gozava de prestígio político e religioso na sociedade da época e tinha o status de sacerdotisa.
De lá para cá, algumas coisas mudaram mas outras continuam bem iguais. Como e evolução da ciência mostrou que inalar estes vapores químicos pode não ser lá muito bom para os pulmões, eles foram substituidos por bolas de cristal, jogos de búzios e carta de tarô. Mas a previsão do futuro continua instigando o homem.
“Nunca vi um gajo ordeiro como aquele”, dizia Albertino, coelho observador e madrugador, chegava cedo ao escritório, disputando assiduidade com o seu chefe.
Imagine as possibilidades:
…O medidor de água da sua casa/apto, com dispositivo de GSM (isto mesmo, um chip GSM!) e, mensalmente o extrato e conta de seu consumo de água sendo enviado para o seu endereço de e-mail, sem a necessidade da visita do “conferente”.
…O medidor de consumo de energia da sua casa/apto, também com dispositivo GSM e, mensalmente, o extrato e conta de seu consumo sendo enviado também para o seu endereço de e-mail, também sem a visita do “conferente”.
Sem contar que, você poderá ter uma prévia dos consumos e valores a pagar, através da web, no momento em que quiser!
Esta não é uma obra de ficção e nem mais um capítulos dos Jetson´s !
É um projeto piloto que está sendo desenvolvido pelo ministério das águas e energias dos Estados Unidos, em algumas cidades pilotos, no Estado de Illinois (EUA).
Com esta ideia, o governo dos EUA pretende favorecer os moradores a entrarem na “onda verde”, facilitando os controles dos consumos.
Um dado interessante é que, com esse dispositivo, o consumidor poderá pagar as suas contas de acordo com a disponibilidade financeira mensal, ou seja, pagando aos poucos, através de prévias que poderão ser consultadas via web.
Finalmente após 37 anos de empresa a Microsoft irá oferecer nada mais e nada menos que um … computador !
É evidente que essa decisão foi tomada visando a futura tendência do mercado global. Após a compra da Motorola Mobility pela Google (reforçando o O.S Android) e o lançamento do novo Ipad (potencializando a marca Apple), observamos que a Microsoft está ficando muito atrás no quesito ‘Inovação’, uma das principais vertentes do nosso mundo tecnológico.
Há pouco tempo a Microsoft disponibilizou seu novo sistema operacional (Windows 8) sendo executado em tablets da Samsung, ASUS e HP, talvez uma simples técnica de market para evidenciar que seu produto é totalmente compativel com os tablets com pré.req necessário do mercado.
Porém contra fatos não há argumentos, a Microsoft ainda é lider disparada no quesito Sistema Operacional e este lucro explicitamente está ligado a seus ‘parceiros’, fabricantes de hardware (a.k.a computadores domésticos/corporativos e servidores).
De qualquer forma a Microsoft possui um histórico mediano no quesito hardware. Em 2001 a empresa oficializou o lançamento do Xbox (console de videogame) no mercado americano, tornando-se um aparelho neutro, pois quando comparado com o Playstation II da Sony, perdeu totalmente a direção no mercado de games. Após alguns anos, em meados de 2005 a Microsoft lançou o Zune, o que deveria ser classificado como ‘Media Player portátil’ que acabou tornando-se seu grande fracasso.
Fazer a diferença positiva é ser o elemento que somado ao estado atual das coisas resulta em um estado diferente e melhor. Já se perguntou se você é este elemento que agrega valor e gera vantagem competitiva em sua organização?
Talvez o primeiro passo para isso seja realmente acreditar nesta possibilidade. Infelizmente alguns profissionais caem na armadilha do conformismo, e começam a pensar que não há mais espaço para inovação em suas organizações.
Uma vez o comissário do Departamento de Patentes dos Estados Unidos disse que “tudo o que poderia ser inventado já havia sido inventado”. Segundo Gordon Dryden e Jeannete Vos, este comissário, Charles H. Duell, teria dito isso em 1899. Tem ideia da enormidade de coisas que foram inventadas depois disso?
Outra armadilha é ficar preso ao próprio mundo, e não conseguir perceber o que se passa em sua volta. É provável que você seja um profissional de TI, mas o que o impede de conhecer outros mundos, outras áreas, de se apropriar de outros conhecimentos?
É bom lembrar que o inventor do filme Kodachrome era um músico (Leopold Godowsky), o inventor da lâmina de barbear descartável era um vendedor de tampas de garrafa (King Camp Gillette), e o inventor do pneu era um cirurgião veterinário (John Boyd Dunlop). Combinar conhecimentos de TI com os das demais áreas da organização contribuirá para a construção de algo novo, que represente diferença positiva.
Não é necessário descobrir uma coisa totalmente nova, uma tecnologia inexistente, ou um processo absolutamente inovador, para fazer a diferença. Vale lembrar que com mais ou menos 20 notas musicas é possível criar milhões de músicas, e que quase tudo o que há escrito no planeta foi criado com apenas 26 letras. Gordon Dryden disse também que uma ideia nova é na verdade uma combinação diferente de elementos antigos.
Observando as notícias voltada às novas e para algumas ‘viciantes’ tendências techno-sociais (sendo utilizada desnecessariamente na grande parte das vezes), acredito que o tempo da maior e das várias redes social da atualidade está pouco a pouco chegando ao fim.
Obviamente prefiro não dar nome aos bois, pois ao final das contas, isso é totalmente irrelevante ao fato de que o ciclo de vida de cada rede social é limitado ao ‘script’ previamente desenvolvido com uma espécie de validade já anexada ao seu projeto. Lembrando-se que nada disso é novidade, observamos o nascimento e término de redes sociais de tempos em tempos.
Como muitos se foram e alguns virão. Focarei em uma rede social do qual não tenho participação ativa, porém, acredito que será uma das poucas que ainda durará por um tempo mais significativo: o Twitter.
Se o título causou estranhamento, saiba que a primeira palavra do título é uma ‘inovação’: acabei de inventá-la para escrever este artigo! E neste momento, uma busca por ela no Google não retorna qualquer resultado. Esta ‘quase’ palavra resulta da combinação de ‘ineficiência’, ‘Finep’ e ‘inépcia’. Quer saber mais? Continue lendo.
Desde o final do governo FHC, iniciou-se um processo de criação de leis que permitissem incentivar as empresas a desenvolver produtos e serviços inovadores. Esse processo teve continuidade no governo Lula, com a aprovação da ‘Lei do Bem’, da ‘Lei da Inovação’ e, finalmente, com a instituição de um programa de subvenção econômica à inovação nas empresas, por parte do governo federal.
O órgão encarregado de gerenciar este processo foi a Finep – Financiadora de Estudos e Projetos, que realizou a primeira chamada de projetos empresariais no final de 2006. Talvez pelo descohecimento do processo pelas empresas, nem essa chamada, nem a de 2007 acabaram usando todos os recursos disponíveis. Outra crítica feita na época foi o pouco tempo (apenas 30 dias) concedido para a apresentação dos projetos, prazo este estendido posteriormente para três meses.
Lembro-me que há 15 anos, comprar algo pela internet não era tão simples como hoje. Pelo contrário, confiabilidade e prazo foram os fantasmas do e-commerce daquela época. A dúvida para comprar algo pela internet e não receber deixava os consumidores desconfortáveis e desconfiados. Problemas como, ter os dados de cartão de crédito roubados e receber um produto danificado eram comuns. Havia também o grupo dos céticos que duvidavam que a internet poderia ser algum tipo de novo negócio para o mercado de varejo.
Muitas tiveram todos esses problemas, mas passado alguns anos o e-commerce evoluiu e amadureceu, aprendeu com os próprios erros e hoje é um mercado consolidado em um crescimento de 40% ao ano no Brasil.
É fato que ainda existem problemas de entrega e atraso e até questões de segurança, mas nada comparado a um passado não polarizado como o de hoje. Nos dias atuais, o medo e desconfiança de comprar algo pela internet são mínimos, houve uma quebra de paradigma, uma ruptura que faz do e-commerce uma grande oportunidade para muitos, como as lojas de varejo online e a febre das compras coletivas. A estimativa para 2011 é que o e-commerce atinja R$ 18 bilhões de faturamento, uma quantia expressiva, e esse valor tende a triplicar nos próximos anos.