BYOD e consumerização: dois assuntos muito discutidos atualmente na área de tecnologia. O significado de ambos denota a preocupação com o movimento que se intensifica nas organizações, em que o funcionário leva os seus dispositivos móveis para o ambiente de trabalho, e deles faz uso, para fins profissionais.
A onda da mobilidade a que estamos assistindo atingiu o mundo corporativo como um tsunami de desafios e novas possibilidades. No Brasil, 36% dos celulares ativos são smartphones. Um em cada quatro habitantes acessam internet pelo celular e 82% dos donos desses aparelhos os utilizam no trabalho. A computação está no bolso dos usuários. Sua ubiquidade e recursos inovadores exigem que as empresas de software repensem a forma como entregam valor a esses usuários. Mas, para isso, é preciso que seja feito um planejamento de como levar seus sistemas para o mundo móvel. Não basta apenas produzir novas versões de suas aplicações, é necessário repensar conteúdo e forma: o que será entregue e como essa entrega será arquitetada.
Esta semana um assunto apareceu na mídia de forma ainda discreta, mas já revelando o seu alto potencial polêmico: o surgimento do aplicativo Bang with Friends.
Para quem ainda não sabe o que é, explico rapidamente: este aplicativo identifica e coloca em contato de forma rápida e eficiente pessoas que já se conhecem pelas redes sociais e se interessam em manter entre si apenas um contato sexual no mundo real. Em resumo: sexo casual entre amigos de redes sociais. Só quem fica sabendo dessas intenções são os próprios envolvidos após receberem um e-mail confirmando que houve também interesse do parceiro escolhido. Simples assim, em 15 dias pós-lançamento o aplicativo já obteve a adesão de 500mil usuários.
Os smartphones e, mais recentemente, os tablets chegaram às empresas como extensão das atividades pessoais dos funcionários e estão se disseminando com muita rapidez por dentro das organizações. Pesquisas apontam que a mobilidade é um dos cinco assuntos que dominam a pauta dos CIOs.
Quem é empreendedor sempre se sentiu acuado frente aos grandes “players” do mercado. Afinal, como competir com SAP, Microsoft, Oracle e Google ?