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Tecnologia

Juntos Desconectados
jun 9, 2013 Ξ Leave a comment

Juntos Desconectados

posted by Davambe

Naquela terra de tão longe, as pessoas viviam tão juntas que os filhos andavam de mãos dadas nos shoppings, museus e outras áreas públicas de lazer das metrópoles brasileiras. Apesar de todos se encontrarem no mesmo lugar uns fatos chamavam atenção: tanto os filhos quanto os país andavam com celulares nas mãos a digitarem sabe se lá o que, assim como foninhos enfiados nos ouvidos dos filhos, só Deus sabia o que escutavam.

Gestão de Processos

Scrum tão curto quanto passo de pombo?
maio 19, 2013 Ξ Leave a comment

Scrum tão curto quanto passo de pombo?

posted by Davambe

Zedito de Fran, honesto de todos os homens de lá, vivia partindo para lugar nenhum, sua mala estava sempre pronta.

Carreira

Qual é o framework?
fev 23, 2013 Ξ Leave a comment

Qual é o framework?

posted by Davambe

José Yksi era alegre, o primeiro a chegar e o último a sair do escritório. Andava de um lado a outro com seu tablet a defender os seus projetos em todos os âmbitos. Havia riscos que ele fazia questão de elencar de tempos em tempos. Era de certa forma biblioteca ambulante que nutria com informações todas as células da organização, seja de negócio ou tecnologia.

Carreira

O Plano secreto de um estagiário?
dez 10, 2012 Ξ Leave a comment

O Plano secreto de um estagiário?

posted by Davambe

Naquela empresa na baixada o maior número de funcionários tinha hábito de andar com uma garrafinha de água. Deixavam-na visível sobre a mesa. Entre um trabalho e outro havia sempre alguém a tomar um golinho de água. Era fácil, demais até, mas isso incomodava José Kixi, recém-contratado, homem cheio de vitalidade e manias. Quando seu chefe sentiu a necessidade de trazê-lo, apertou o interfone e pediu à secretária que providenciasse um auxiliar. Dispensou detalhes, a única condição é que tinha que ser uma personalidade interessada e criativa, de modo que em menos de um mês foi recrutado.

Quando ele ficou sabendo do emprego, seu primeiro, ficou muito feliz. Aproveitou a festa de seu aniversário, que veio a calhar, para falar. Falar? Ele não tinha muita habilidade para tal, entretanto, naquele dia de improviso, como se o dia tivesse sido improvisado: chuva e sol. Viu-se no mesmo dia, aproveitando que a luz estava apagada, e arrematou: “Gente, consegui emprego, finalmente. Gente… Meu primeiro emprego, prometo a vocês que serei gerente naquela empresa, em sete anos, me aguardem…” O silêncio foi total, alguns abandonaram o local, sua mãe, experiente tentou amenizar, entoando “parabéns”.

Carreira

Gestão de Projeto Verde Amarela
nov 2, 2012 Ξ Leave a comment

Gestão de Projeto Verde Amarela

posted by Davambe

Muito antigamente, lá na terra dos Elefantes, houve um projeto: “Amarela”, dirigido com sucesso pelo Leão que recebera honrarias e ovacionamento pelos Elefantes em reconhecimento. Isso já faz tanto tempo, mas ainda nos dias atuais é comentado, nunca ninguém fez tanto como ele, o gajo era bom mesmo.

“O que ele fez para ser eternizado?” Perguntava o Tigre ao Jacaré.

“Sei lá, só sei que ele era bom, porreta.” Disse o Jacaré, aconselhando o Tigre a procurar alguém como o Cágado que havia participado do projeto.

Naquele mesmo dia o Tigre foi atrás do réptil. O Cágado muito respeitoso e atencioso achou curioso o interesse do seu chefe em um projeto de muitos anos.

“Sabe como é, sempre há lições a aprender, fale-me desse projeto”, ordenou ele.

O projeto “Amarela” aconteceu numa época em que a exploração de ouro estava no auge, era ouro para lá, ouro para cá. A cor amarela simbolizava ouro, prosperidade da época.

“Só por isso?”

O Cágado encolheu as patas e começou a falar sobre o projeto arquitetado pelo Leão, eternizado pelo Elefante Cinzano, seu chefe.

Num dia de pouca inspiração, o Leão vendo que seus projetos e programas estavam a caminhar sem complicações, perdeu encanto de gerenciá-los, andava a rugir, a procurar desafios, como é do seu feitio, foi então que inventou o projeto “Amarela” e o defendeu com unhas e dentes no comitê; conseguindo aprovação.

Carreira

Sobra tempo para bicho de estimação?
out 28, 2012 Ξ Leave a comment

Sobra tempo para bicho de estimação?

posted by Davambe

Viva ela que viu as estrelas na floresta, onde a lua parecia passar com muita preguiça, lá próximo à cidade do homem inteligente. Faminta tinha pouca força.

Carreira

Seres Inteligentes e Rio mais Vinte
out 12, 2012 Ξ Leave a comment

Seres Inteligentes e Rio mais Vinte

posted by Davambe

“Coitado, morre uma semana depois da Rio + 20”, estava ele a ler notícias no jornal, sobre a sua morte. Não podia acreditar, afinal esse andava em outras veredas. Mas se lembrava de ter lutado para escapar de algo que o envolvia, tentou, mas não resistiu.

Morreu sufocado por uma sacola plástica que alguém havia deixado na praia. No desembarque dos jornais com notícias de sua morte via em câmera lenta, Sem muito entender, gente a se apossar dos exemplares dos jornais.

“Os inteligentes são assim: invadem as praias de final de semana, deixando para trás tudo quando é nada”, dizia Mariletine Duvier Picá, um cágado que também sucumbira em uma armadilha deixada por aqueles que eles chamavam de inteligentes.

“A quem podemos reclamar?”, perguntou Jarunalette Neto, enquanto seu corpo se decompunha, já tinha aceitado a separação dos elementos físicos, partia sem entusiasmo.

“Eles são culpados? Você é que não viu a sacola.” Dizia o colega de viagem.

“Eh, pode ser. Estava tão apressado a descer a orla para não ser visto…”

Carreira

TI, quem é vaidoso pode continuar a trabalhar?
out 2, 2012 Ξ Leave a comment

TI, quem é vaidoso pode continuar a trabalhar?

posted by Davambe

Ele; bonito, jovem, honesto e trabalhador. Orgulho para seus pais, que não se cansavam de elogiá-lo. Também era filho único. Cresceu naquele lar a correr de um lado a outro, até que cumprindo as exigências da natureza, imitou ensinamento dos pais. Construiu sua família, com Anita Makuakua João, menina prendada. Todos comemoraram “Viva Deus! Nosso verdadeiro pai, que nunca se cansa em atender nossas orações. Ele não se detém, prontamente apresenta solução a quem o solicita”. Tocaram os tambores.

Mas o tempo é cruel às vezes, e tem a mania de modificar as atitudes e fisionomias das pessoas. Alguns conhecem posteriormente essas mudanças, outros deixam a natureza se manifestar em suas vidas. Foi o que aconteceu com ele, Joaquim João Makuakua, aos 34 anos começaram a aparecer cabelos brancos em sua cabeleireira.

“Parece que caiu neve sobre a sua cabeça”, disse sua esposa.

“Pois, amor, é a idade!”, comentou ele, que tentava arrancar os fios brancos.

“Vamos pintar!”, ela sugeriu.

“Nem pensar. Pode esquecer”, ele não era muito simpatizante a tingimento de cabelo. Não houve quem o convencesse.

Mas Deus faz a roda girar, o tempo passar e mantém o caminho livre para que todos viagem com folga para o mesmo destino: futuro. Que experimentamos de minuto em minuto, horas em horas, dia após dia, meses e anos. E muito rapidamente alcançamos o amanhã, às vezes, num piscar de olhos, até. Com Joaquim João Makuakua não foi diferente. Os cabelos brancos foram ocupando o lugar dos cabelos pretos, sem pedir licença, também, mesmo que pedissem quem fala a sua língua para escutar e entender?

“Amor, vamos tingir esse cabelo. Já comprei a tinta”, dizia entusiasmada a dona Anita Makuakua João.

“Amor, esqueça isso. Estou bem assim.” Dizia ele, que teimava de qualquer maneira para não pintar o cabelo.

Tecnologia

Como a Segurança deixa escapar mensagem criminosa?
set 27, 2012 Ξ Leave a comment

Como a Segurança deixa escapar mensagem criminosa?

posted by Davambe

La na Cabrália Dó Xipamanine, ela fora eleita a miss da cidade aos dezenove anos, há aproximadamente 34 anos, era de certa forma admirada por todos, “sabe, essa moça é muito elegante”, dizia o prefeito entre tapas e cutucadas da esposa a dizer “cala essa boca, homem! Tu é casado, tome jeito”. Ele muito obediente, prendia até respiração no seu calar após a ordem da esposa. “O que essa faz para se manter?”, todas elas queriam saber, embora nunca tivessem coragem para perguntar. “Chega a ser engraçado, dizem que ela come de tudo”, dizia uma. “Uma verdadeira formiga”, comentava a outra. “Isso La é verdade, só uma formiga consegue manter o peso“.

Era aquele cochichar das senhoras de Cabrália Dó Xipamanine, sempre que ela passava pelas Ruas da cidade. Mas Maritalinia Pezzalinium, era madrugadora, levantava sempre que ouvia os galos para correr no bosque. Corria como uma gazela foge do Leão, ali, no entanto, o único Leão era o que ela ingeria. Tinha consciência de que era necessário queimar calorias.

Fazia questão de esmagá-las nas corridas matinais. Era uma apaixonada por exercícios físicos. Se isso trazia beneficio, por outro lado afastava os namoradores pretendentes, por medo da rotina. Quem se arriscava a acompanhá-la? “Levantar cedo, vou correr o risco de pegar pneumonia nada. Que é bonita é”. Assim pensavam os pretendentes que cada vez mais se distanciavam por julgarem que levantar cedo fosse condição para se levar um relacionamento sério. Ninguém sabia se alguma vez ela havia pensado em se casar, mas Deus, que é generoso, colocou Zezi Makweru no bosque. Um homem de bom coração, cheio de boas intenções e desesperado para arrumar um par perfeito. E, permitiu Deus, que Zezi Makweru, naquela madrugada, passasse a correr junto com ela. Soubesse que tempo depois estavam casados e constituíram uma bela família, “Que gente de sorte!”, assim eram os comentários. O tempo foi caminhando, a andar junto com a roda, como pêndulo. Desgraçadamente, a Miss Cabrália foi esquecendo de correr no bosque, esse esquecimento resultou em aumento de volume e peso.

Os anos se passaram e os volumes chegando, o peso a dizer “olá, estamos juntos!”, isso acabou criando problemas para dona Cabrália, que recorreu a vários remédios para ter de volta o corpo dos dezenove. Não conseguiu tomando medicamentos sem se exercitar. Parecia que além de remédios tinha mesmo que malhar, mas estava sem pique, sem gosto para exercícios. Começou a ter problemas, a se distanciar cada vez mais com o mundo eletrônico. Sempre que abria a caixa de mensagens, havia email, que lembravam a de seu problema “Saiba o segredo para perder peso”, “Segredo revelado”, “Veja o que a atriz faz para manter o peso”.

Cada dia que passava foi tendo medo de abrir emails, afastava-se dos amigos. Deixava de abrir o correio. Quando decidia abri-lo, lá estava o email, “segredo revelado, perca peso já”. Tentou bloquear o spam, não conseguiu. Voltou a correr no bosque, porém no primeiro dia foi assaltada, os tempos eram outros. A cidade crescera absurdamente em torno do bosque, o problema de segurança também havia crescido. Desistiu, esqueceu o projeto “exercícios”. Não podia mais abrir a caixa postal eletrônica, não podia correr no bosque, entrou em curto: não comia, passava noites em claro. Quando as vizinhas souberam do seu dilema, decidiram fazer uma manifestação de solidariedade, foi um momento de luz, as avessas passadas foram deixadas de lado, o que interessava era o momento, a época que se vivia. Vinte e cinco pessoas uniram-se à Miss Cabrália dó Xipamanine e lideram uma campanha.

Tecnologia

Diáspora: Que saudade é essa que sinto?
set 14, 2012 Ξ Leave a comment

Diáspora: Que saudade é essa que sinto?

posted by Davambe

“Para onde vai essa água, mãe?”, desde a terena idade ela fazia a pergunta apontando o mar, sempre que ia caminhar na orla da praia.

“Tira os chinelos, filha!”, ordenava sua mãe. Ela obedecia. Tirava os chinelos e colocava-os em seguida, dizia sentir a carícia da areia que penetrava entre seus dedos. Sentia-se desconfortável, chorava e voltava a apontar o dedinho.

“Essa água, para onde vai?”, insistia ela.

“Para ultramar, filha.”

“Ultramar!”

“Terra do vô e da vó”

“Eles estão em casa?”

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