No post passado, ao falar de Cloud Computing, citamos uma frase de um executivo da Microsoft, Steve Ballmer, sobre a vida dos Desktops. Nela era decretado o fim deste tipo de dispositivo em alguns anos, devido ao Cloud Computing.
Não concordo que o Desktop tenha o seu fim em apenas alguns anos, mas creio que será inevitável a redução de seu uso não só pelo cloud, mas também pelo advento cada vez maior dos famosos smartphones e tablets.
Há fatores interligados que justificam essa teoria e algumas outras que ainda precisam ser revistas para que tenhamos essa realidade, principalmente quando falamos de Brasil.
Fatores para acreditar
WEB 2.0 – A WEB 2.0 criou a necessidade das pessoas de estarem sempre conectadas, seja vendo um vídeo no Youtube, colocando uma foto no Facebook, compartilhando uma ação no Twitter.
Geração Y – A necessidade de estar conectado está diretamente ligada ao modo de pensar e agir da geração Y. Velocidade e agilidade são fundamentais para esta geração.
Mobilidade – A necessidade de estar sempre conectado leva a necessidade de dispositivos portáteis, como Notebooks, smartphones e tablets. Smartphones e tablets levam vantagem por serem cada vez mais elegantes e menores.
Poder de processamento – Apesar de menores, a capacidade de processamento não deixa a desejar até mesmo para Desktop de anos atrás. É comum smartphones com mais de 1 GHz de processamento. Existem smartphones HTC já dual core. Mas.. e a capacidade de armazenamento?
Cloud Computing – Aqui sim, chegamos a ele. Capacidade de armazenamento, comparado aos Desktops, ainda é pequeno. Porém é aí que entra o cloud. Para que preciso de mais espaço no meu dispositivo se posso usar a nuvem?! (Deixando aspectos de segurança de lado).
Esses são os fatores que justificam essa teoria.
E as que podem dificultar? No Brasil, podemos citar:
– Alto custos de dispositivos – Impostos, impostos, impostos…. A diferença de preços entre dispositivos comprados no Brasil e no exterior ainda é um absurdo e dificulta a maior adesão desses dispositivos aqui no Brasil.
– Plano de dados e qualidade de banda – O preço e oferta de plano de dados também é alto principalmente ao analisar o custo/benefício. Planos básicos de bandas de 1 MB (com franquia) chegam a valores absurdos em algumas operadoras.
– A maturidade de soluções cloud computing – Como comentando em nosso post anterior (link aqui), esse também pode ser um outro fator de dificuldade, fator esse não exclusivo ao Brasil.
Nada disso, porém, me faz desistir de pensar que no futuro os desktops se limitarão, para usuários comuns, para trabalhos específicos como: de design gráfico, música, entre outros exemplos.
Para apoiar este pensamento, temos abaixo uma reportagem recente que revela dados impressionantes da Apple e que envolvem esta nova mania duradoura e cada vez maior!
Apple: Alguns números impressionantes.
E vocês, o que acham? Será mesmo que os Desktops deixarão de existir? Vocês possuem smartphones? Se sim, qual frequência usam seus computadores ( se ainda usam). Comentem e deixem suas opiniões sobre o assunto.
Obs: Eu mesmo, depois de ter comprado o meu smartphone, usei muito pouco o meu notebook.
Boa, mas Steve Ballmer é o presidente da microsoft.
Obrigado Cerlio. Informação já adequada no texto.