Muitos executivos acreditam que o planejamento estratégico da Tecnologia da Informação não pode ser feito devido as constantes modificações dos negócios bem como a rápida obsolescência da tecnologia impacta diretamente estas definições. A recomendação então é adequar este planejamento aos tempos que vivemos e não usar um tradicional plano estratégico, adequando através da colaboração/participação, tanto das áreas de negócios quanto da área de TI, o planejamento estratégico baseado nas metas e na eficiente alocação de recursos.
Primeiramente, estabelecer o papel da TI baseado na estratégia do negócio, definindo o quão agressiva a aplicação da TI deve ser para a empresa, permitindo assim estabelecer claramente uma filosofia de trabalho e a implementação da infra-estrutura necessária ao suporte do negócio. Num segundo momento, alocar inteligentemente os recursos disponíveis para a concretização dos projetos que em primeira instância trarão os melhores resultados para a cia. Neste caso, uma priorização é necessária, que deve ser baseada em critérios relevantes e pré-definidos de avaliação.
Em seqüência, selecionar a tecnologia à ser implementada através da análise dos padrões corporativos, interoperabilidade e custos envolvidos. Fases tais como o estabelecimento da missão, a análise da situação atual, os recursos à serem utilizados e a determinação dos passos para atingir os objetivos acordados são as mais efetivas no desenvolvimento de um plano estratégico.
Critérios tais como o retorno dos investimentos, impacto nos negócios e risco envolvido devem ser levados em consideração. A arquitetura tecnológica empresarial deve ser avaliada focando a situação atual, a previsão de crescimento para os próximos anos e também o que deve ser usado para os próximos projetos. Três (3) anos é atualmente considerado um período razoável para a implementação de um planejamento estratégico uma vez que a realidade é extremamente dinâmica.
Cenários devem ser criados, do pessimista ao otimista, visando a antecipação de possíveis rotas alternativas para a execução das determinações estratégicas. Não devemos também descartar nossos antigos aprendizados. Devemos buscar agregar valor nas atividades, priorizar os recursos e escolher sempre tecnologias flexíveis e facilmente operacionalizáveis Um bom planejamento de TI só ocorre quando um alinhamento claro é estabelecido entre as áreas de negócios e a área de TI da empresa, ou seja, a estratégia de TI deriva da estratégia do negócio, direcionando os investimentos e a tecnologia a ser utilizada.
Tudo isso dependerá também dos fatores externos, tal como concorrência e economia, determinando prioridades de investimento para a redução de custos, aumento da produtividade ou criação de vantagem competitiva. A análise final para a canalização dos investimentos deverá respeitar as regras de negócio, os princípios da organização, processos e tecnologia existentes, padrões corporativo e tendências.
Clássicas preocupações, tais como o custo operacional, performance dos negócios, otimização do uso de recursos e o estabelecimento inteligente de parcerias também tornam-se parte das responsabilidades da área de TI para o aumento das receitas da empresa. Obter vantagem competitiva é em primeira instância um ato de planejamento. Detalhes não são importantes, mas é essencial a confecção da linha mestra de atuação da área de TI através do planejamento estratégico.
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