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A teoria da quinta disciplina conduz o recrutamento com visão sustentável

publicado por Roberta Valença

A teoria da quinta disciplina conduz o recrutamento com visão sustentávelPense em quantos problemas poderíamos evitar se a gestão de pessoas pensasse de forma sistêmica desde a descrição do cargo, por exemplo. Deixar claro todos os elementos relacionados aos valores e princípios da organização é uma premissa, mas integrá-los com as necessidades particulares do cargo, ambiente e resultado esperado ao valor e princípio do candidato não é fácil e muitas empresas acabam ignorando o assunto.

Propor uma redação que envolva um tema existencial e intrínseco à condição humana traz um envolvimento sincero do candidato, pois todo o ser humano tem inquietações. Nesse contexto, é possível entender um pouco do que a pessoa pensa e do que ela quer que você entenda o que passa por sua cabeça. Para deixar mais completo, submeta esse texto a alguma ferramenta de credibilidade e que identifica traços de personalidade para analisar se a forma de escrever condiz realmente com o comportamento.

Depois, é preciso pensar quais atributos mostrarão que o candidato possui afinidade real com os valores da empresa. Para isso, é preciso imaginar perguntas do tipo: “o candidato tem capacidade de assumir compromissos na vida pessoal?” (pedir para ele exemplificar ciclos fechados e o próprio planejamento de curto à longo prazo identificam este item importantíssimo); “como identificar se ele possui maturidade pessoal?” (perceber se ele se mostra como protagonista da própria vida); ou ainda “como identificar se o candidato tem capacidade de aprender?” (notar se há conhecimento comum sobre a organização e o ambiente de trabalho ou se ele é curioso por natureza).

O livro “A Quinta Disciplina”, de Peter Senge, trata sobre essa visão sistêmica e lista alguns aspectos importantes da organização que é fundamental na gestão de pessoas. Eles têm uma relação direta para a efetivação de uma administração sustentável. Veja:

Domínio pessoal – significa expandir as capacidades pessoais dos colaboradores para obter resultados desejados e criar um ambiente profissional que estimule os participantes alcançar as metas definidas.

Modelos mentais – consiste em refletir, esclarecer continuamente e melhorar a imagem que cada um tem do mundo, a fim de verificar como moldar os atos e decisões.

Visão compartilhada – estimula o engajamento do grupo em relação ao seu futuro e elabora princípios e diretrizes que permitirão que esse futuro seja alcançado.

Aprendizado em equipe – transforma aptidões coletivas ligadas ao pensamento e comunicação, de forma que grupos de pessoas possam desenvolver inteligências e capacidades maiores do que a soma de talentos individuais.

Pensamento sistêmico – cria formas de análise e linguagem para descrever e compreender as forças entre as relações que modelam o comportamento dos sistemas com maior eficácia e age de acordo com processos do mundo natural e econômico.

Tudo isso favorece um recrutamento mais assertivo. Há diversas pessoas no mundo com afinidades e, apesar de parecer infactível essa união, ela é possível. Basta ter foco, paciência e determinação.

[Crédito da Imagem: Recrutamento – ShutterStock]

Autor

Roberta Valença é CEO da Arator, consultoria especializada em projetos de sustentabilidade com inovação

Roberta Valença

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