***Ter atitude ou ter processo? Leia aqui o artigo PMO, o escritório de projeto, como fazer a diferença?
***Artigo inspirado em uma conversa com @luizsanxes @isagayno #tasafo.
9:00 da manhã, APITA O CELULAR… REUNIÃO!
AH! Acordar na segunda feira e ter reunião logo no primeiro horário, ninguém merece.
Quem nunca teve que correr para chegar a tempo em uma reunião de alinhamento de projetos?
Talvez você de risada, se assim como eu teve até que rebolar para conseguir chegar a tempo.
MAS O MELHOR ESTÁ POR VIR.
E na sala de reunião… de um lado, o gerente de projeto, falando de forma pausada, mostra de forma frenética uma apresentação cheia de frases, caixinhas e setas e do outro lado, a equipe impaciente, acabara de de ser informada “reunião rápida”, só 30 slides.
Você se ajeita na cadeira, procurando encontrar a posição mais confortável e olha para o lado esquerdo, buscando um olhar de consolo e amizade para este inicio de dia e observa um colega jogando Clash of Clãs, arena nível 7, enquanto que ao seu lado direito, o líder técnico distribui likes nas fotos do Facebook, parecem ser fotos do final de semana, um churrasco entre amigos ou vídeos engraçados, a tensão no ambiente é tão grande que posso ler a mente das pessoas: ”… essa reunião inútil deve se estender mesmo…”
Então você se pergunta:
Cara, para que serve o gerente de projeto?
Automaticamente, seu cérebro encontra a resposta mais curta.
Gerente de projeto não serve para nada! Então, vamos enterrá-lo?
Afinal, seria possível com ele morrer toda a burocracia que as empresas e nossos clientes freneticamente implantam?
Qual seria o principal motivo para tanta burocracia? Normas Financeiras, IFRS, Acordo da Basiléia. (Adoro estes nomes!)
OPA! Claro que não! É muito provável que a culpa em 1o lugar seja por puro modismo de alguns executivos que desejam estar inseridos no grupo, lá na roda do clube de whisky eles conversam:” Zé, porra! Agora tenho um gerente ágil, os negócios vão bombar” e o Zé, desinibido pelo teor alcoólico, responde sem pudores: “Cara, se a tua empresa não for ágil, sabe? Ter um gerente ágil não vai adiantar nada…”
Após 5 minutos de silêncio desconfortável o papo muda para política e economia.
E a pergunta ecoa e a cabeça gira, Para que serve o gerente de projeto?
Ele serve para carregar caixas e levar a culpa, sim, eu já ouvi isto em um cliente.
O gerente de projeto, figura controversa, multidisciplinar e especialista, morreu, podemos dizer que sofreu uma mutação genética e transformou-se em scrum master ou gerente operacional ou analista de projeto…
São tantos rótulos… mas o que é mais importante que viver esta dura realidade, sabe como é, com a crise tem que cortar salário e não vai sobrar dinheiro para o caixão, o estagiário vai virar gerente de projeto, ouvi dizer que ele aprendeu na faculdade.
Lendo alguns perfis no LinkedIn, identificamos alguns patos vestidos de jacaré, gerente de projeto das Big Four, sabe aquelas empresas de consultoria gigantes!? Então, eles eram Gerentes de Delivery e agora viraram Agile Coach!!! É sério! E tem consultoria perdendo dinheiro e não sabe por que…
O gerente de projeto morreu, bonito é falar sou Ágil, desenvolvo para mobile, uso Kanban e entrego Waterfall, isto foi uma piada, se você riu então sabe do que estou falando!
Se você compreendeu, então pergunto: mudam o rótulo e entregam o mesmo produto?
Claro que não, nos agregamos o nosso expertise, o raio gurmetizador e todo um grupo de estagiários que vão consolidar planilhas.
Informação não vai faltar! Em ritmo acelerado, atualizando e consolidando dados. Informações que serão utilizadas para tomada de decisão!
Tudo bem, vamos armazenar estes dados na nuvem do projeto, na pasta, xyz->10->130->req, (AFINAL APOSTO que esta documentação nunca será lida.)
Será que alguém avisou o usuário chave que ele precisa validar estas informações?
XiIII, CADE O CULPADO? O gerente de projeto, mas lembrem-se ele morreu!
Qual será nossa atitude? O que devemos fazer?
Vamos priorizar as pessoas ou os processos?
Vamos colaborar ou discutir contrato?
Vamos colocar o software para rodar ou focar na documentação?
Vamos fazer uma reunião diária de 15 min. ou uma semanal de 30 min. com duração média de 1h30? (É necessário respeitar a agenda da equipe, reunião longa perde o foco, a galera continua descomprometida e dando like no facebook)
SE ESSAS PERGUNTAS FAZEM SENTIDO PARA VOCÊ ASSIM COMO PARA MIM, ENTÃO, LEMBRE-SE…
O gerente de projeto morreu e podemos pensar em uma possível solução!
Que legal seria se cada membro da equipe se comprometesse com as suas atividades e entregas.
Somente assim, o gerente de projeto poderia descansar em paz e repousar em seu túmulo.
E quem sabe o anúncio da missa de 7o dia será informada pela empresa, em uma reunião do tipo TownHall! (Muito foda!)
Égua! (acho que só você entenderá kkkk). Fabio, meu brother. Você tem muita coisa pra falar. Só quero que você não pare! Excelente artigo e um forte abraço!
Obrigado Luiz, vou continuar escrevendo e compartilhando idéias. Sociedade 3.0, tudo junto e misturado.
Titulo do artigo “forçado” pra atrair visitantes, mas vamos lá, afinal, também me atraiu até aqui 🙂
Discordo totalmente da frase “o gerente de projetos morreu”. E não falo isso por ser um, mas sim que sua proposta é quase boa se não terminasse como ‘culpa’ do gerente de projetos.
De fato, o “Gerente de Projetos PMBOK”, aquele que segue a risca e mais nada, não existe mais. Se existe certamente está procurando emprego.
Hoje o Gerente de projetos é mais que isso, ele sabe usar as dezenas ou centenas de práticas do mercado em prol do projeto, de acordo com o perfil do projeto. Ah, é software? Vamos adotar práticas ágeis. É Hardware? Vamos fazer um misto entre waterfall e agilidade, e por ai vai.
O problema da reunião não é o gerente de projetos e sim a falta de organização que leva a mesma durar horas com ‘trocentos slides’ quando poderiam ser resumidos e apresentados em poucos minutos com a mesma informação. Pode ser falta de capacitação, politica da empresa, qualquer coisa, mas não da “existência” do gerente de projetos, afinal, qualquer gestor pode fazer reuniões chatas.
Vamos lembrar que “Gerente de Projetos” é um “papel”, não um cargo como erroneamente todo mundo utiliza.
Você comentou que existem os “Agile Coach”. Muitos deles nunca sequer fizeram um curso de formação de Coach, não sabem lidar com o aspecto humano e se proclamam “Coaches” só porque fazem reuniões legais com bolachinhas e todo mundo se sente bem.
Concluindo, sou Gerente de Projetos, utilizo práticas tradicionais, também utilizo práticas ágeis, misturo o máximo que posso em busca do melhor para o projeto. Se amanha meu cargo se chamar “Gerente Wharever Senior Plus Master” não é um problema. O fato é que projetos sempre precisarão ser gerenciados e, de preferência, não por aventureiros que fizeram curso de “scrum 24 horas” e sabem apenas onde comprar salgadinhos pras reuniões diárias e colar post-it amarelo no quadro branco.
Alexandre, muito obrigado por compartilhar a sua opinião de forma tão respeitosa e permitir que exista um debate sobre o tema.
Acredito que estamos falando do mesmo bicho, talvez eu tenha visto a pata ou a tromba e você a orelha e os olhos, como você mesmo disse quem segue a risca a metodologia X deve estar procurando emprego.
Com relação as práticas concordo em partes, pois para projetos tradicionais existe NORMA NBR ISO inclusive para garantir a qualidade do projeto, 10006. Estou entregando meu TCC, sobre ela nos próximos dias. Sendo assim, a norma tem que ser seguida. Agilidade é uma atitude, enquanto que seguir melhores práticas é viver a Revolução Industrial, aperta parafuso, faz medição e passa para o próximo item do checklist.
Estamos de acordo com relação as reuniões, alguns profissionais necessitam buscar capacitação para se expressar bem.
Compreendo que em determinado momento estamos Gerente de Projetos, Líder de Equipe, Supervisor de alguma coisa, somos seres humanos acima de tudo.
Gerente de Projetos como papel, chapéu e etc, soa um pouco como ITIL, melhores práticas, né? Acredito que as organizações ainda não descobriram como um gerente de projetos pode ajuda-las. Hoje são os Severinos das empresas, desde tira dúvida de project ou metodologia, até dar a cara para o cliente bater.
Permita-me discordar sobre a sua opinião relacionado ao Agile Coach tem que fazer curso de Coach, sou formado em psicoterapia e ser Coach e ser Agile Coach são duas coisas totalmente diferentes. Vou preparar um artigo sobre este assunto no futuro, pois é algo que me intriga também, o nome Coach da o entendimento de que busca-se a melhor performance da equipe o tempo todo.
Obrigado,
FB
Se me permite, e eu tenho focado os meus estudos nesta linha.
A agilidade não “deve” ser centrada no líder diretamente, e sim na postura em desenvolver o “TIME”.
Com um mindset organizacional, o “lider” contribuirá para a entrega ágil, pois todos se engajam e se comprometem. Creio que se apegar a duração de uma capacitação, ou rótulos, habilidade em liderar e formar opiniões, é nato de alguns , porem é possível desenvolver conhecendo nossas próprias competência.
Fato na visão de um outro prisma : as empresas enfrentam momento de transição, onde é preciso se adequar a rapidez e evolução tecnológica, a geração x, y ou z, com menos burocracia.
x 2!! parabéns!
Fabio, imagino que você tenha convivido com péssimos gestores de projeto, pois a imagem de “Severino” não é nada real com o que existe no mercado de trabalho. Não estou falando de empresas pequenas, de 3 pessoas, e não necessariamente de grandes multinacionais.
Existem sim profissionais iniciantes, que assumem o primeiro projeto como Gestores de Projetos mas existem profissionais muito experientes que adotam as práticas necessarias para o sucesso da equipe, projeto e empresa.
Dê uma olhada no Triângulo de Talentos do PMI para você ter uma noção de quais são os requisitos necessários pra um lider (isso considerando ponto de vista PMI).
Quanto a norma, discordo, ela deve ser seguida por quem precisa segui-la. Onde trabalho a empresa adota ISO9001 e alguns processos são obrigatórios para os projetos, querendo o gerente de projetos fazer ou não, sendo ágil ou não. Fora isso, o que não consta no procedimento (que é escrito por nós mesmos) pode ser feito da melhor forma, com a melhor prática possível.
A diferença está entre o profissional que trabalha PARA o time e o que trabalha COM o time.
Quanto ao Coach, se vc olhar apenas o significado, Coach é Técnico, ele mostra o caminho mas não joga por você. Fornece as melhores ferramentas mas você deve saber usar.
Um Agile Coach é mais do que garantir o uso do método ágil (isso está mais pra scrum master). O Coach ajuda o time de todas as maneiras, no lado pessoal e profissional pois quer que sua equipe evolua. Porém muitos tentam fazer isso sem nenhuma experiencia, as vezes com apenas um embasamento teórico simples. O cara vai la, faz um curso de 24 horas de scrum, fica 1 semana no SBC treinamento coaching e sai de la falando que agora é um Agile Coach. Coloca isso no curriculo porque é bonito.
Recomendo você participar das discussões no slack agilidade.org. Sâo quase 2000 pessoas, muitas a favor ou contra a existencia do gerente de projetos mas sempre rolando discussões saudáveis sobre tudo relacionado a ágil e tradicional.
Alexandre, obrigado, compreendo que experiência profissional e pessoal são degraus de uma escada que nos leva ao aperfeiçoamento, minhas experiências até o momento foram muito boas, com profissionais de diversos ramos e com grande aprendizado. 🙂
Agradeço também pela indicação de excelente leitura à luz do conhecimento do PMI, sobre os talentos necessários para um líder, o PMI é muito bom em fazer pesquisas de mercado e alinhar seus produtos a necessidade da empresas, acompanhei a divulgação do PMI-ACP e realmente foi uma ponte para unir o PMI a comunidade ágil, smart move.
Que legal que o slack do agilidade.org está crescendo. Fico feliz de ver o trabalho dos amigos rendendo frutos. Conheço o Hummel e ele me inspirou, assim como outros profissionais na busca pelo aperfeiçoamento profissional com foco + PESSOAS – PROCESSOS.
Fábio, eu sinceramente respeito sua opinião, porém me permita discordar dela. Acredito que você tenha essa idéia baseada na experiência que teve com alguns desses profissionais, mas como disse o Alexandre você deve ter convivido com péssimos gestores.
Quanto mais os anos passam, e pior fica esse período econômico, mais é necessária a presença de alguém com esse papel, obviamente é preciso se adaptar ao ambiente, cultura e etc, assim como em todos os cargos, porém quanto mais eu estudo e trabalho, percebo que é preciso alguém para gerir os projetos como um todo e não esperar a utopia onde “cada membro da equipe se comprometesse com as suas atividades e entregas.” porque nenhuma atividade e entrega está sozinha no pacote e para ligação de uma com outra precisa sim de alguém, o que vai mudar é a necessidade de alguém mais técnico ou não, mas vai sempre existir alguém com esse papel, independentemente do cargo registrado na Carteira Profissional ou Contrato de Prestação de serviços.
Rodrigo, obrigado por compartilhar a sua opinião de forma muito respeitosa.
Lendo o seu comentário lembrei de algo relacionado a teoria X e Y de McGregor e isto justificaria a necessidade de alguém batendo o tambor para fazer as pessoas trabalharem, como um Contra-Mestre de Navio ou Capataz de Fazenda, teoria X.
Neste caso, a teoria Y, seriam pessoas buscando a utopia de “cada membro da equipe se comprometesse com as suas atividades e entregas.”
A disassociação da individualidade do ser humano que executa a atividade, nos trás a idéia de que todos os humanos são recursos que precisam de gestão, observe que desde à década de 90 muitas empresas chamam o RH de Talentos ou Valores Humanos, é uma mudança, certo?
Também considero que o conformismo de aceitar que sempre vai ser assim e nunca vai mudar é uma miopia em nossa formação, pois eu também fui educado academicamente desta forma, veja, isto seria acreditar que pau que nasce torto nunca se endireita ou que FinTech, que são bancos sem burocracia ou Bancos Agéis, não poderiam existir segundo o paradigma do século passado.
Sim, evoluímos, as vezes a passos curtos, sempre em frente e buscando melhorar a sociedade.
Muito bom o artigo, e muito boa foi as respostas de alguns.
Para mim o que vale é olhar o ambiente externo para que o interno se adapte a ele, o projeto é quem dita o como e quem devem fazer parte.
Nós temos que ter a funcionalidade de um canivete suíço, tem várias ferramentas nesse canivete, mas apenas uma serve naquele momento, para quem esta utilizando a ferramenta o seu dever é saber qual ferramenta utilizar e quando utilizar.
Se um gerente for assim, não importa a época ou o projeto, ele sempre vai se dar bem.
Cleison, obrigado pelo comentário. Concordo contigo, realmente a adaptabilidade do profissional permite que ele sobreviva a qualquer circunstância, momento da economia ou transição de cultura organizacional. É a seleção natural da espécie humana.
Fabio, referente a resposta que deu ao Rodrigo, não concordo.
A questão não é que as pessoas precisam ser geridas, instruidas. Não é tambor, chicote, motivação.
Mas sim que um programador de 18 anos, ou um analista senior de 30, nem sempre tem a visão do TODO. Ele não consegue ver toda a parte legal, financeira, orçamentária, estratégica da empresa.
Você precisa de um gestor de programas, portfolio, programas, etc para ter esta visão.
Equipe 100% auto organizada e integrada é utopia. Sempre haverá conflitos de interesse, de comunicação, falta de comunicação e alguém tem que estar neste papel.
Em equipes extremamente integradas, o gestor passa a ter um papel mais estratégico, pois ele pode confiar na equipe, assumindo apenas em questões críticas ou que envolvam uma postura mais assertiva em relação a decisões. Uma equipe não pode simplemente por exemplo resolver comprar um equipamento de R$100.000,00 se isso não está no orçamento. Alguem tem que aprovar, validar, passar por isso.
Hoje um GP não é apenas um atualizador de cronogramas e sim uma pessoa muito mais de negócio, muito mais estratégico e muito mais coach ou ligado no lado humano da equipe.
Um GP que não é assim, claro, está fora do mercado faz tempo (ou em empresas que precisam apenas de um conhecedor de Project);.
Entendo, mas mais uma vez discordo Fábio.
Como disse o Alexandre, a questão aqui não é em relação a garantir com chicote que cada atividade ou entrega seja feita com sucesso, massim na conclusão do projeto/projetos como um todo. Uma equipe de 100 desenvolvedores não terá acesso ao comitê executivo da empresa para discutir o que é ou o que não é importante estrategicamente naquele momento.
Mais do que Gestão da Equipe, a questão é a Gestão do Projeto/Projetos como um todo, algo muito maior que apenas confiar na qualidade do time e achar que tudo vai dar certo.
Rodrigo, ok, respeito seu ponto de vista. O Objetivo é abrir uma discussão e ajustar a gestão que melhor se identifique com o negócio. Em meus anos de experiência nunca tive conhecimento de que uma metodologia garantia o sucesso de um projeto ou organização e sim o como cada líder ou gestor geria as suas equipes de 4 ou 400 profissionais. 🙂 Obrigado.
Alexandre, sim, concordo, estamos vivendo um período de transição para empresas com gestão enxuta e gestores mais envolvidos com o negócio. Compreendo que o modelo de negócio das empresas vai definir o perfil mais adequado de gestão, seja ela, capital aberto na bolsa ou start-up com capital fechado. Obrigado e vamos levar a discussão para o SLACK 🙂
Discordo profundamente de seus argumentos. O GP é importante tanto tecnicamente nos instrumentos como um integrador de pessoas e suas diversidades. Acredito que está se baseando em GP sem a qualificação para o papel.
Ricardo, obrigado pelo comentário! Respeito seu ponto de vista! Compreendo que um líder técnico, utilizando o seu exemplo faria este papel que você está comentando ou talvez um arquiteto densoluções! Com relação ao papel de integrador denequipes, sim, um líder ou coordenador tem condições de fazer este papel! Porém, refletindo em seu comentário, tomei consciência de que uma estrutura sem gerentes permite uma maior agilidade e reduz a burocracia, visto que o Abilio Diniz utiliza isto, mas o objetivo principal é a redução de custo, logo, perde-se em qualidade enacumula-se funções entre os membros da equipe! Ótimo argumento vou refletir sobre isto em um próximo artigo! Obrigado!
Ricardo D. Maciel: infelizmente o Fabio Bahia está certo. E você também está certo e ao mesmo tempo. O que já testemunhei em 26 anos de trabalho foi o seguinte: a FUNÇÃO de Gerência de Projetos é necessária, mas o SER HUMANO Gerente de Projetos não é necessariamente necessário. Me explico: quando personificamos uma FUNÇÃO em um SER HUMANO, isto pode ser bom ou ruim. Liderança é necessária, não tenho dúvida. Já tive experiências com não-liderança (posso detalhar depois) e é algo muito estranho. Só que, quando escolhemos um SER HUMANO para a FUNÇÃO e este SER HUMANO não está adequadamente preparado, vamos ter todos os problemas que o Fabio Bahia descreveu. E piores. E como SER HUMANO, o Gerente de Projetos facilmente entra em “cover your ass” mode: seu trabalho vira um propósito em si. Daí tudo que o Fabio Bahia descreve, especialmente a “burocracia”!!!!
Donaldo Mitsunori Dagnone excelente comentário, refletiu a essência do artigo. Parabéns.
Gerente de projetos você vai encontrar 371847372 na sua carreira… gerente de projetos que SABE o que está fazendo e que REALMENTE causa impactos positivos no projeto, você vai encontrar uns2 ou 3 na vida.
William, obrigado pelo comentário! Sim, concordo com você, o amadurecimento do profissional é importante para gerar este impacto positivo na equipe e como consequência na entrega do projeto!
E esses 2 ou 3 vão sair de TI… Rsrs… Conheço alguns que eram tops! Hoje ou dão aula, ou mudaram completamente de profissão. E outro fodástico Q conheci até janeiro se despede de TI. Esta abrindo uma cervejaria artesanal…
Rick Morais sim, acredito que assim como o mercado da bolsa de valores, profissionais que trabalham em um nível de exigência altíssimo e possuem “ownership” do seu projeto se desgastam e se frustram com o modelo de gestão em algum momento. Imagina o cara que constroi uma startup do zero e um dia é comprado por uma empresa com capital aberto na bolsa e tem que implantar toda burocracia necessária para SOX, IFRS e etc. Como comentou um colega abaixo, com capital aberto em bolsa de valores o jogo muda…
Flavio
O PMO deste GP está desalinhado com as estratégias desta empresa, bem como estas duas figuras do seu texto. Um jogando e o outro na rede social a esta hora do dia. O PMO e o GP devem seguir o modelo de estratégia da empresa, se algum stakeholder estiver desalinhado com os seus compromissos, quem tem que morrer é ele, e não o GP.
Caison, obrigado pelo comentário. Compreendo que o PMO possui função de auditoria ou suporte com metodologia, nunca vi um PMO ser cobrado da parte comportamental de um membro de equipe ou GP e sim concordo que os projetos devem seguir o planejamento estratégico da empresa, porém o modelo de gestão está mais relacionado ao tipo de governança que a empresa deve apresentar para o mercado. Em uma empresa de capital fechado é menos burocratico, em uma empresa com capital aberto em bolsa de valores a exigência de “compliance” é muito maior e isto aumenta a burocracia. Parafraseando um colega “É o tal de agendar reunião para discutir o que vai ser tratado na próxima reunião.”
Bom texto! Infelizmente reflete minha vivência, poucos são os gerentes que tenho boas lembranças e que reconheço que sem eles o projeto não teria o mesmo sucesso. A realidade não reflete a teoria academia, ainda mais em TI.
Fabio Bahia · Gerente de projetos at Infosys
Thiago, obrigado pelo comentário. Este texto reflete a experiência profissional de muitos colegas, precisamos nos lembrar de que existe vida fora das empresas que trabalhamos e temos que buscar algo que faça o nosso coração vibrar, seja um hobbie ou uma nova tecnologia. Também concordo que “na prática a teoria é outra…”
o GP é cada vez mais questionado devido ao custo, hoje tem que fazer papel de Engenheiro, Arquiteto, Analista e o que for senão não sobrevive! nossa área de TI é mutável e cada vez mais temos que nos adaptar às mudanças. Em empresas de qualquer porte, você deve mostrar empenho e agilidade nas entregas, é o que tem pra hoje.
Fabio Bahia · Gerente de projetos at Infosys
Weslei, obrigado pelo comentário. Sim, na área de TI, assim como na vida, tudo muda. Está é uma das unicas certezas que temos como ser humano. Em cada situação um tipo de habilidade será mais relevante que outro, seja organização, raciocinio lógico, agilidade, assertividade, comunicação e etc. São tantas coisas para aprender…
🙂
Quem escreveu esse texto está com a cabeça no modo 2 do Gartner. Infelizmente, No modo 1 tem que seguir todos os padrões de serviço e gestão como Itil, Cobit, Pmbok, etc.
Fabio Bahia · Gerente de projetos at Infosys
Teddy, obrigado pelo comentário. Eu diria que Quadrante 1 por experiência profissional e quadrante 2 para entregas com menor burocracia. Afinal com empresas de capital aberto temos que seguir as formalidades necessárias e exigidas pelas normas, “compliance” e etc.
Só tem uma frase boa nesse texto “Que legal seria se cada membro da equipe se comprometesse com as suas atividades e entregas” mas como não é assim que funciona, precisa de um carcamano pra ficar cutucando todo mundo todo dia….. vida real é assim….
Fabio Bahia · Gerente de projetos at Infosys
Miguel, obrigado pelo comentário. Atingimos 4200 visualizações em 5 dias e 2200 compatilhamentos no facebook. É importante refletir sobre o tema, de acordo com a realidade de cada empresa. Evito tratar tudo como prego e usar um martelo ferramenta de trabalho. E sim é necessário cobrar, porém lembrando que do outro lado temos pessoas que vão responder a estimulos e ao exemplo da liderança e isto pode ser a diferença entre atingir o objetivo e exceder a expectativa dos clientes e acionistas.
Discordo!! e quando cliente quiser saber a posição do Projeto!!, como andam os custos do Projeto!!, se cronograma esta dentro do previsto!!, no caso de um Projeto de alto impacto como a mudança de um Data Center Corporativo de uma grande Empresa onde o Projeto envolve varias areas técnicas e o impacto em grana é altissimo se chegar a 2a.feira e os sistemas não estiverem disponiveis para as Fabricas de varios negócios em varios estados o que fazer!!!
O Preju é alto, então existem PROJETOS e Projetos eu acho que depende muito dos riscos das areas envolvidas e do impacto do Projeto, acredito que em Projetos importantes necessitam de um Gerente de Projetos e uma pessoa muito qualificada, e com muito conhecimento e dedicação full….agora em Projetos pequenos custos baixo e impacto zero, não precisa..
Fabio Bahia · Gerente de projetos at Infosys
Enio, obrigado pelo comentário. Mesmo em um equipe técnica e muito especializada você encontra um líder técnico ou um coordenador que possui o conhecimento para passar os devidos status do projeto sem prejuizo para as atividades que estão sendo executadas e sim concordo com você que os riscos devem ser mitigados ou aceitos para que a cadeia produtiva / logísitca não seja quebrada evitando assim prejuízos para a empresa, clientes e acionistas. Com relação ao tamanho do projeto, respondi para outro colega, que depende do nível de governança que a empresa deve apresentar, ou seja capital aberto em bolsa de valores ou capital fechado, isto faz a diferença.
quanta bobagem. Nunca trabalhou em empresa grande, texto que desvaloriza o profissional que tanto se dedica, e estuda para conseguir uma certificacao PMI. Autor da Geracao nutella mimimi
Ola Jonas, PM de verdade, muito obrigado pelo comentário. Este é um espaço democrático e recebemos todas as manifestações e opiniões de nossos colegas leitores. Gostaria de agradecer, pois o nosso artigo passou das 10.000 visualizações no TI Especialistas e 2500 no linkedin. UP UP UP. Com relação ao seu comentário, eu não posso fazer uma analise de sua experiência profissional, com relação aos projetos que já participei posso citar empresas como TV Globo, Syngenta, Infosys, IBM, PwC, HP, GE, Kellogg’s, Eventos como F1 Brasil e Crianças Esperança, respondendo sua pergunta sim, possuo experiência em empresas de grande porte e multinacionais. O objetivo do texto é gerar uma reflexão sobre o comportamento do gerente de projetos e o futuro da profissão, ou muda ou morre, evitando colocar a culpa em artigos ou outras pessoas, é assumir a responsabilidade e a consequência dos seus atos. Obrigado.