Sumário
Introdução
Problema
Justificativa
Metodologia
Referencial teórico
Demonstração do Mantis
Não saber descrever um comportamento executado e onde está o defeito funcionalmente encontrado, é um cenário comumente encontrado em outras palavras, também é necessário executar teste com ação investigativa e questionadora mesmo quando existem casos ou scripts de teste pronto.
Não analisar e nem acompanhar o defeito após encontrá-lo é prejudicial para seu conhecimento sobre causa de um defeito e quando fizer não faça de maneira incorreta, testar pode ser simples mais será que utiliza da gestão de um defeito e este contribui com a definição de qualidade do produto?
Dessa forma o problema pode ser resumido como gerenciar os resultados obtidos no processo de teste de software através de uma ferramenta usando de práticas da gestão de defeitos para efetivar a qualidade aos processos e produtos a serem desenvolvidos.
Molinari (2003) demonstra que um defeito descoberto no início do projeto custa cerca de dez centavos de dólar. Quando o defeito é descoberto no final do projeto, pode chegar aos cem dólares ou mais.
A realização deste trabalho é difundir o pouco conhecimento acadêmico existente sobre o assunto contribuindo com a popularização do conhecimento de práticas de gestão de defeitos e o uso de ferramentas fomentando qualidade aos processos das empresas desenvolvedoras de produtos de software.
A pesquisa realizada neste procura demonstrar a importância da atividade de teste de software nas organizações. A estruturação do processo de teste visa à integração da atividade de teste com a equipe de desenvolvimento e fornece uma estrutura para que todas as práticas possam ser realizadas de forma padronizadas e com metodologia própria contribuindo para avaliação do produto e dos resultados obtidos. Pretende-se neste trabalho apresentar uma ferramenta de gestão de defeitos para demonstrar as facilidades que podem ser obtidas com o registro e acompanhamento de defeitos durante o processo de teste de software.
Encontrando o maior número de defeito na fase inicial de desenvolvimento permite atribuir qualidade ao software e garantindo a continuidade das próximas etapas. Nas etapas do processo onde os testes são realizados os defeitos encontrados têm um custo para a correção, conforme mostra na figura 1. Moreira Filho; Rios (2003) descrevem uns dos estudos realizados por Glenford Myers em seu livro “The Art of software Testing”, sobre a Regra 10 de Myers, que estabelece que o custo de correção de defeitos tende a aumentar quanto mais tarde o defeito é detectado. Defeitos encontrados durante a produção tendem a custar muito mais que defeitos encontrados em modelos de dados e em outros documentos do projeto do software (Moreira Filho e Rios, 2003, p. 29).
O processo de teste de software é promovido por representar uma estruturação de etapas, atividades, artefatos, papéis e responsabilidades que buscam a padronização dos trabalhos e execução de todo o ciclo de teste. Um processo é um conjunto de passos ordenado executado por atividades que são orientadas por métodos e prática usados para atingir uma meta. Esta meta geralmente está associada a um ou mais resultados concretos finais, que são os produtos da execução do processo (PAULA FILHO, 2001, p. 17).
No conceito “V”, figura 2, o objetivo é a equipe de desenvolvimento (DS) e a equipe de teste iniciar suas atividades juntas permitindo o acesso às informações e documentos contribuindo para a integração entre as equipes, evitando discrepância entre o tempo de inicialização e conhecimento do produto a ser desenvolvido. No conceito “V” os procedimentos de FAZER e CONFERIR estão juntos do início até o fim do projeto” (Bastos, 2007, p. 41).
A qualidade do processo para o desenvolvimento de um produto pode ser notada quando a detecção de defeitos e a eliminação de defeitos encontrados na fase inicial de desenvolvimento são realizadas de forma a atender o prazo e custo estimado.
A preocupação na detecção de defeitos e efetiva correção vão além de prejuízos e reajustes de cronograma mais são os riscos que o software pode causar as pessoas com seu funcionamento inadequado. A figura 3 demonstra o tempo de desenvolvimento e a qualidade do processo nas remoções de defeitos. Nota-se que o tempo de desenvolvimento é reduzido com o aumento da qualidade do processo (PAULA FILHO, 2001, p. 12).
Descreva genericamente um ciclo de vida de um defeito aderente ao processo de gestão de defeitos. O processo da figura abaixo e um processo sugerido e reconhecido pelos autores e quando em funcionamento cria conhecimento com informações de relato, reconhecimento, correção e encerramento de defeito.
Os elementos chave de um processo de gestão de defeitos são:
Confira a segunda parte do artigo.
[Crédito da Imagem: Gestão de Defeito – ShutterStock]
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4:12:44 pm
Acho muito importante essa sua preocupação com o processo de teste de softwares. É absurdo ver, ainda nos dias de hoje, que muitas organizações não se preocupam com o teste. tem aquele lema “bom programador não libera versão com bug”, sendo que às vezes o próprio processo da empresa não funciona bem: não há documentação, não há uma descrição correta do funcionamento do software, etc. Acho que ainda há um caminho longo a se percorrer para que um processo de gestão de erros seja considerado imprescindível em grande parte das empresas… mas é com o incentivo de artigos como este que quem sabe um dia chegamos lá.
abs!
8:20:54 am
Obrigada Ludmila pela leitura!Quando puder visita novamente a parte 2 do post.
9:09:28 am
Bacana! Manda a segunda parte aê..