A ideia desse artigo veio após ler o artigo do colega Luiz Pagnez, “Dicas de Entrevista”. Por sinal, mais um ótimo artigo por aqui no TI Especialistas. Comecei a responder o artigo e o texto ficou tão extenso, que achei justo converter essa resposta em outro artigo.
Busque no Google por “Dicas de Entrevistas”. Se prepare! Mais de 2 (dois) milhões de resultados!
Como todo profissional de TI interessado em crescimento, seja dentro ou fora da empresa, já li muitos (e continuo lendo…) desses links e fui à luta! Confesso que certa vez, fui a um processo seletivo todo de azul, pois havia lido que candidatos vestindo azul em processos seletivos tinham mais probabilidade de serem contratados (risos). Estatisticamente comprovado!
Não quero dizer que tais dicas não devam ser levadas a sério. O que quero dizer aqui é que – em minha opinião – a preocupação em excesso com essas mesmas dicas, pode fazer de você um “ator” no processo seletivo. Causar uma boa impressão é muito importante. Mas ser você mesmo, também é! O velho e bom senso.
Conheço alguns casos de gestores que contrataram pessoas que se comportaram de maneira completamente diferente entre o processo seletivo e a realidade do dia a dia. Logo, a estadia dessas pessoas na nova oportunidade, foi mais curta do que elas imaginavam.
Vou me citar como exemplo. Os consultores de moda de plantão, que não me critiquem. Utilizo motocicleta para ir e voltar para/do trabalho. Não utilizo outra calça que não seja do tipo jeans. Costumo ir a processos seletivos de calça jeans, camisa e, para transmitir mais formalidade/seriedade, Blazer. Já fui aprovado em processos quando os concorrentes estavam trajando ternos e gravatas. Numa outra ocasião, como bom paulista, me escapou um “porra meu” na entrevista (risos). Nem por isso, deixei de ser o candidato escolhido.
Também já fui reprovado em outros processos. Mas não falemos deles agora. Quem sabe num próximo artigo: “o que estava errado afinal?”.
Entre dicas de entrevistas, bom senso e ser você mesmo, a verdade é que no final das contas, temos diretrizes suficientes para tirar qualquer um do sério. Um processo seletivo já é desgastante por natureza, pois nos coloca como produtos em uma prateleira. Aos olhos de uns, somos úteis. Aos de outros, inúteis. Não é fácil lidar com esses extremos.
Acho que o segredo é respirar fundo, levantar a cabeça e ir em frente! Não desista! Não desistir, também significa estar atento às melhorias que você pode produzir a si mesmo. Um novo treinamento? Obter aquela certificação deixada de lado? Ou ainda, aquele ajuste merecido no currículo? Você já produziu o seu currículo em inglês? É bom tê-lo a mão. E boa sorte!
Olá Diego!
Guardadas as regras básicas de como se apresentar e se portar em uma entrevista, seu artigo tocou em um ponto importantíssimo que é ser original. Fiel a sí mesmo!
Digo isso pois tenho um colega do curso de graduação que tem um estilo “roots” de ser. Usa alargadores nas orelhas (já está parecendo um índio de tão largas que estão), tem tatuagens no rosto, piercing’s, usa o penteado de Bob (dreadlock) e não tem saído bem sucedido das entrevistas de emprego.
Entendo que a cada dia esses preconceitos caem por terra, e que manter seu estilo é também muito importante, mas vale ressaltar para os colegas que existem coisas que, infelizmente, se mantém padrão em uma entrevista como higiene dos dentes, mãos, barba (pra quem usa), roupas, enfim… é claro que isso depende muito da empresa e do cargo que se ocupará. Se você vai ser um design em uma loja de moda, tanto faz ter ou não um visual moderno e extravagante, mas para algumas posições na TI, nós sabemos que existe o que eu diria de um “padrão mínimo” de apresentação!
Grande abraço! Parabéns!
Leonardo, claro, existe um padrão mínimo (risos). Bom senso, né? Não vou nunca a uma entrevista de bermudas e chinelos.
Obrigado por prestigiar o artigo!