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Afinal, para que serve um TCO?

publicado por Alexandre Santos

Afinal, para que serve um TCO?Um bilionário tinha 3 namoradas  e precisava decidir com qual delas se casaria. Para facilitar a difícil decisão, deu a cada uma das namoradas 50.000 reais e depois de 1 mês, perguntou o que elas tinham feito com o dinheiro.

  • A primeira havia comprado um vestido “lindíssimo” e uma bolsa PRADA que estava numa mega-oferta.
  • A segunda gastou metade num lindo relógio ROLEX para ele e o restante com jóias ( para ela !)
  • A terceira investiu o dinheiro ,duplicou o capital, comprou um carro para ela e devolveu o restante para o namorado.

Pergunta-se : Com quem ele casou ? Resposta: Com a mais bonita (óbvio !).

A moral dessa história ( se é que existe !)  é :  A não ser que sejas um bilionário, é melhor decidir suas compras baseado em alguma metodologia mais racional.

O termo TCO ( Total Cost of Ownership (1)) ou Custo total de propriedade, refere-se a uma metodologia para comparar custos ao longo do tempo e se tornou muito popular em TI nos anos 90 ( mais precisamente em 1997 ) quando seus conceitos foram apresentados ao mercado por Bill Kirwin (3) então analista do Gartner Group.

Segundo seu criador, (2) TCO é uma maneira holística de avaliar os custos de TI ao longo do tempo e se opõe ao conceito de Custo total de aquisição (TCA) tão usado na escolha de plataformas pelos nossos gestores de TI.

Embora o conceito seja simples e aplicável também à outras áreas de nossas vidas, como uma simples compra de automóvel (1), precisa ser alimentado com ítens relevantes para esse modelo de análise, sob o risco de verem seus custos  aumentarem sem se dar conta do porque.

Numa compra de um servidor por exemplo, um fornecedor só pode dizer que tem um TCO melhor se os itens dessa análise foram fornecidos por você.

Espaço, consumo energético, custos de rede e armazenamento, custos de software e manutenção são itens essenciais e normalmente comuns quando só olhamos o hardware, mas se pensarmos nos serviços que rodarão nessa máquina, itens como continuidade de serviços, ciclo de renovação de servidores, nivel médio de utilização de CPU, horas em operação contínua ( MTBF ),tempo de recuperação de desastres, custos adicionais de desenvolvimento e customização, tempo médio na determinação de problemas, custos indiretos por fragilidade na segurança, custos de upgrade, nivel de compartilhamento de recursos, escalabilidade, custos de integração, treinamento de pessoal dentre outros, não deveriam ser negligenciados.

Qual seria para sua empresa o TCO de uso de appliances ? ! Dica : A resposta não está com seu fornecedor.

Uma outra opção é escolher a máquina mais “bonitinha”,  mas lembre-se do que o bilionário e guru Warren Buffet disse certa vez :
“O preço é o que você paga . O valor é o que você leva”.

(1) http://www.businessdictionary.com/definition/total-cost-of-ownership-TCO.html
(2) http://en.wikipedia.org/wiki/Total_cost_of_ownership
(3) http://www.computerworld.com/s/article/82011/Gartner_Debunking_five_myths_of_TCO
(4) http://www.alinean.com/demand-gen/tco_tools.aspx – TCO Tools
(5) http://quatrorodas.abril.com.br/compre-seu-carro/seu-comparativo/

[Crédito da Imagem: TCO – ShutterStock]

Autor

Alexandre Santos é Gerente de Estratégia para Software de uma grande multinacional americana, possuindo mais de 25 anos de experiência na área de Tecnologia da Informação (TI) atuando como um Advisor e Arquiteto de varios clientes em Latin America. Possui ainda experiência em gestão de pessoas e de projetos, tendo sido CIO e CTO de algumas empresas de médio porte. Matemático com MBA em gestão pela FGV, onde leciona como professor convidado e consultor é também mestrando em Engenharia de Software na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Alexandre Santos

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