De acordo com a consultoria Ikewai, o Brasil tem muito espaço para avançar nesse segmento, visto que atualmente o País é responsável entre 1,5% a 2% do total mundial de downloads. Com US$ 1,5 bilhão de faturamento anual, o Brasil é apenas o 11° país mais lucrativo do mundo.
De acordo com o Gartner Group, estima-se que foram feitos 139 bilhões de downloads no mundo em 2014. Esse número deve saltar para 268 bilhões até 2017, gerando uma receita de US$ 77 bilhões.
No Brasil, a Fábrica de Aplicativos é a única plataforma de criação de apps móveis 100% nacional. A empresa tem como diferencial o baixo custo – podendo ser gratuito – na criação de um app e o fato de o usuário não precisar de conhecimento técnico em programação.
Os aplicativos são divididos em oito categorias, como Esportes, Religião, Entretenimento, Celebridades e Política, e à medida que o usuário avança seu conhecimento sobre o mercado, ele pode fazer uso profissional da ferramenta, comercializando o serviço de desenvolvimento de apps para sua comunidade e migrando para um plano a partir de R$ 18 / mês, por exemplo.
Perfil do “apper” brasileiro
Com mais de 10 mil novos aplicativos produzidos por mês, a Fábrica de Aplicativos realizou em um estudo com cerca de 90 mil appers, definindo algumas características dos criadores de apps no Brasil. O levantamento mostra que grande parte deles possui renda mensal familiar em torno dos R$ 3,5 mil, sendo que somente 7% informaram renda maior que R$ 10 mil. Dos pesquisados, 30% concluíram o Ensino Médio, enquanto que 23% não chegaram a completar esta etapa. Metade dos usuários tem entre 22 e 40 anos, sendo que a maioria, 26%, tem entre 23 e 30 anos. Os homens representam 70% dos usuários da plataforma.
Com essa pesquisa, a empresa identificou quatro perfis de criadores de aplicativos:
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