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Redes Sociais: Propaganda ou Relacionamento?

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É comum nas empresas ou mesmo entre alguns profissionais de Marketing a percepção errônea de que as Redes Sociais ou as diversas Mídias Digitais são destinadas única e exclusivamente para propaganda de marcas (Branding) objetivando exaustivamente apenas o incremento de vendas ou divulgação (disclosure). Mas isto é um enorme equívoco!

O que ocorre na verdade é que estas novas plataformas de negócios agregam muito mais valor enquanto canal direto ao público consumidor (e-commerce) e objetivam atingir o chamado ENGAJAMENTO (adesão ao público consumidor de determinado produto, serviço ou ação de marketing), possibilitando também uma maior transparência e aumento da Percepção (impacto causado no consumidor), da Informação (geração de interesse pelo produto ou serviço) e da Lembrança (marca na memória do consumidor – Top_of_Mind) que determinado produto ou serviço pode contemplar em determinado público alvo (target-market).

Em resumo, é muito mais que simples propaganda contratada para determinado canal ou meio (Mídias) – é RELACIONAMENTO !

Outra vantagem do pleno estabelecimento deste tipo de relacionamento via Redes Sociais muitas vezes está relacionada ao Custo de determinadas ações, infinitamente menor ao qual seria necessário em certas mídias consideradas “off-line” (TV, Rádio, Jornais, Revistas, Outdoors, etc). Vide figura abaixo:

Torna-se, portanto, cada vez mais importante entender as Redes Sociais enquanto novas PLATAFORMAS de negócios e oportunidades na nova era da WEB 2.0.

Cerca de 80% do público que se conecta à Internet no Brasil (já somos mais de 68 milhões de conectados !) acessa algum tipo de Rede Social, seja por qual necessidade for (pessoal, profissional, lazer, games, etc). As pessoas confiam mais em indicações de determinados produtos ou serviços fornecidos via contatos em Redes Sociais do que em anúncios veiculados através de outras mídias como TV ou mesmo Rádio, e isto inclui também as críticas que por ventura surgem. Muitas empresas que ainda não iniciaram as suas ações de Marketing nas Mídias Digitais ainda não o fizeram por receio em relação aos aspectos de Segurança e Privacidade da informação, risco de exposição da marca ou empresa e até mesmo pela falta de um planejamento adequado de suas ações de Marketing “On-line”, mas se esquecem que as pessoas já estão falando de suas marcas na grande rede, ou seja, mesmo sem querer, as empresas já estão na Web 2.0!

Então, a melhor saída é OUVIR o que estão falando ou comentando nas redes e AGIR (mas com um adequado PLANEJAMENTO) !

O importante, portanto, é traçar um planejamento de Marketing adequado, não se esquecendo do lema que vale tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, nas redes: “ VC é aquilo que vc compartilha ou colabora!”. Vale lembrar, no entanto, que um adequado planejamento de Marketing passa obrigatoriamente pelas Mídias “On-Line” e “Off-Line”, sendo portanto bastante adequado uma combinação destas.

Colaboração, Compartilhamento, Interação, Inovação, Engajamento, Transparência, Ética, Conteúdo, Atitude, são palavras consideradas chaves neste novo contexto. Não existe mais público consumidor, mas sim PESSOAS!

Mas não se esqueça, não existe retorno, pois uma vez nas mídias, sempre haverá o risco ! Mas o maior risco, atualmente, é não assumir riscos, enquanto seus concorrentes diretos saem na frente e interagem nas redes com o seu público altamente antenado e cada vez mais participativo.

Vale à pena refletir !

Paulo Carmohttp://www.egvconsultoria.com.br
- Professor do Curso de Pós-Graduação em "Gestão Estratégica da TI" na Universidade FEI - SP (Campus Tamandaré - Liberdade) nas disciplinas de "Governança de TI" e "Marketing em Redes Sociais". - Consultor Especialista em Governança de TI e Social Media Marketing pela EGV Consultoria (www.egvconsultoria.com.br). - Palestrante em Governança de TI, Social Media e Gestão de Projetos (PMO). Twitter: @pacarmo / @EGVCONSULTORIA Linkedin: http://br.linkedin.com/in/paulocarmo Facebook: http://www.facebook.com/pages/EGV-Consultoria-de-TI/101861886542995?createdA EGV Consultoria (@egvconsultoria) atua em projetos de GaaS (Governance as a Service, Gestão de Projetos e PMO, palestras e projetos de Comunicação via Mídias Digitais).

4 COMMENTS

  1. Concordo, PESSOAS, sem algo que por vezes pode ser uma limitação, não existir necessidade de haver uma participação FÍSICA, PRESENCIAL.
    O facto de se poder trocar informação, bens e ou serviços sem ‘comprometimento’ do ‘eu’, em acções broadcast, multicast ou unicast torna tudo isto um factor potenciador na área da comunicação. Para o bem e para o mal.

  2. Olá! Achei interessante o título do tema. Entretanto fiquei realmente um pouco confuso. O texto se trata de uma reflexão correto? Ou entendi errado?

    Por outro lado, que relacionamento é feito por várias formas e não necesseriamente somente por modo de comunicação digital que é pelo que você comentou. O que acho interessante comentar é que usar redes sociais respondem de forma de como você age! A sinceridade é ordem natural do mundo online, caso Sarha Lacy . É assim que funcoina a lei do retorno de comunidades (LinkedIn, Twitter, FaceBook e etc). O quero dizer é que você pode destruir ou amplificar.

    Já conheci casos que empresas usaram redes sociais de forma correta e hoje são totalmente bem sucedidas. Como por exemplo o caso: Wine Lybrary (http://tv.winelibrary.com) que Gary usou o bom censo que se tornou uma celebridade Virtual.

    Enfim, só gostaria de deixar dois diferentes casos que fizeram a difernça no mundo virtual, no mundo das redes sociais.

    Espero ter contribuído.

  3. Concordo com você. Realmente a maioria das empresas só se detem a uso das redes socias para uso de campanhas públicitarias, divulgação de seus produtos ou serviços. Esquecem qual real sentido das redes, o relacionamento direto com seus clientes ou prospectos, esquecem que ali você pode saber o que pensam, o que querem, podem interagir com eles e a partir daí usar tais informações para se trabalhar uma campanha adequadamente ao seu target (público-alvo).

  4. Para mim é uma “complementariedade” um leva ao outro.
    Eu (X) gosto da rede que compartilha conhecimento, mas isso não impede de eu fazer uma compra. Todas as iniciativas: propaganda ou relacionamento são válidas, o importante é não ser invasivo.

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