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O WAN Inteligente na era do Bring Your Own Device

publicado por Anderson Mota Alves

Figura - O WAN Inteligente na era do Bring Your Own DeviceA tendência do BYOD (do inglês, Bring Your Own Device), ganha força no cenário corporativo. Não é raro ver em grandes corporações os colaboradores terem a liberdade de levar os seus próprios aparelhos para o trabalho e os utilizar de maneira personalizada, sem a necessidade de usar a máquina custeada pela companhia. No entanto, o Brasil é carente de uma infraestrutura adequada para suportar esse movimento e a saída está na mobilidade – em especial na cobertura Wi-Fi.

O cenário atual aponta que as empresas deixam de lado um investimento significativo em hardwares e periféricos para usuários finais, como notebooks e tablets, mas, em contrapartida, preocupam-se com escalabilidade e segurança investindo, cada vez mais, em roteadores Wi-Fi (Access Points) para comportar essa nova demanda. A segurança perimetral também passa a ser uma preocupação maior das companhias, pois aumenta a vulnerabilidade de ataques de vírus na rede com esses novos acessos em equipamentos não padronizados pela empresa.

Sabe-se que um investimento a um link dedicado costuma ser bem mais caro do que um simples link de acesso à Internet para usuários finais. Por conta dessa demanda crescente de mais dispositivos acessando a Internet, empresas se movimentam para desenvolver roteadores potentes. A Cisco, por exemplo, já se anteviu e criou o ISR-AX juntamente com o que ela chamada de WAN Inteligente. Assim, ao invés das empresas terem que ampliar a velocidade da sua contratação de seus links, é possível adquirir um link de maior velocidade à Internet, não sendo esse link mais dedicado e com a tecnologia embarcada por detrás do termo iWAN.

A partir daí, pode-se criar túneis DMVPN (Dynamic Multipoint VPN) de forma automática e com criptografia aos dados que trafegam dentro desse túnel. Dessa forma, as filiais da empresa, por exemplo, podem usufruir de um acesso à Internet mais rápida e também continuar se comunicando com suas outras filiais e matriz através desses túneis, sem comprometer a capacidade, produtividade ou até mesmo a segurança do usuário final.

Com o iWAN, a organização pode ter acesso à compressão de dados e, com o protocolo PfR  (do inglês, Performance Routing), também é possível monitorar a qualidade do link, além solucionar rapidamente problemas de desempenho das aplicações por meio da otimização do tráfego WAN em situações na qual haja a contratação de mais de um link à Internet.

Portanto, o ambiente de TI da empresa precisa estar com a rede em ordem para acompanhar os desdobramentos do BYOD, visto que especialistas apontam que próximo passo dessa tendência é permitir que os colaboradores desempenhem suas funções corporativas de casa, sem precisar se deslocar para o escritório.

E os investimentos não param por aí. Uma vez que esses novos dispositivos precisarão atualizar o seu sistema operacional ou, simplesmente, atualizar os seus APPs (applications), a taxa de utilização do link de internet nesta empresa passa a ser cada vez maior.

[Crédito da Imagem: Wan Inteligente – ShutterStock]

Autor

Anderson Mota Alves é gerente de engenharia 6x CCIE #16778 da Sonda IT, maior integradora latino-americana de Tecnologia da Informação.

Anderson Mota Alves

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