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M-Commerce: Quando?

publicado por Douglas Correa

Recentemente, atingimos o patamar de 180 milhões de celulares no Brasil.

– Aproximadamente 40% da população do mundo carregam um celular.

– Há, hoje, mais celulares do que veículos (800 milhões registrados no mundo) e que cartões de crédito (1,4 bilhão).

– Em muitos países desenvolvidos, a penetração dos celulares é bem superior a 90% da população, ou seja, o dito “todo mundo tem um celular” está muito próximo da realidade.

No entanto, existem igualmente obstáculos importantes, os quais, embora dificilmente coloque em causa o futuro do m-commerce, poderão retardar o arranque de alguns produtos e serviços, bem como a sua posterior massificação.

Assim, entre estes, destacam-se os seguintes:

• as questões relacionadas com a segurança e a confidencialidade das comunicações e transações serão cruciais neste domínio. No m-commerce, esta problemática é ainda mais sensível, uma vez que estamos a lidar com aplicações e sistemas pessoais;

• outra questão que será crucial para a evolução futura do m-commerce será a criação de modelos de negócio adequados a uma plataforma e interfaces com os clientes muito distintos dos que se desenvolveram para o PC. Neste sentido, parece evidente que a personalização venha a ser crucial por forma a que as pessoas não sejam bombardeadas com informação e publicidade que não desejam. Se tal não acontecer, elas pura e simplesmente desligarão o serviço;

• as potencialidades do m-commerce atraíram naturalmente a atenção das grandes organizações internacionais de pagamentos, tendo a Visa e a MasterCard iniciado importantes desenvolvimentos. Assim, a Visa formou uma parceria com a Nokia e um banco sueco-finlandês – o Merita Nordbanken – para testar pagamentos usando 2 Estas decisões por parte de operadores de comunicações que detém múltiplas áreas de negócio, desde serviços na rede fixa, acesso à Internet, serviço de TV por cabo, etc., colocam as suas unidades de comunicações móveis, enquanto  entidades separadas, como potenciais predadores ou constituintes de alianças estratégicas no mundo celular.

Informação Internacional 142 dados armazenados em telefones móveis. No fundo, isto significa colocar a função de um cartão de crédito ou débito dentro de um telefone móvel, em conjunto com o cartão SIM.

No entanto, estas visões irão certamente exigir uma alteração profunda nas atitudes e percepções dos clientes, tendo presente que as pessoas ainda terão que passar por uma fase em que se terá que sentir confortáveis e seguras com a idéia de comprar através de um telefone móvel, aparelho que ainda é visto exclusivamente para realizar serviços de voz;

• embora as tecnologias que permitem melhoramentos significativos nas capacidades móveis (desde notebooks com velocidades de  processamento de PCs, baterias com maior (autonomia, até écrans de alta definição), tenham vindo a aumentar a utilidade e potencialidades de toda a gama de aparelhos portáteis, a verdade é que conseguir fazer com que todos estes aparelhos funcionem de forma transparente tem sido sempre mais difícil de obter do que parece à primeira vista. De facto, a interoperabilidade é um dos obstáculos que freqüentemente parece atrelar-se a cada nova inovação.

Tendo efetuado uma breve apresentação de alguns tópicos que têm vindo a colocar o mcommerce em grande destaque, este documento visa aprofundar e tenta dar resposta às seguintes questões:

• como é que a combinação da telefonia móvel e da Internet e do mercado do comércio eletrônico irá moldar os mercados do m-Commerce do futuro;

• quais serão os principais desenvolvimentos tecnológicos que moldarão e permitirão o desenvolvimento do m-commerce;

• que é que os vários atores na cadeia de valor do m-Commerce precisam fazer para ter sucesso neste mercado emergente.

Soluções Evolucionistas para um Mundo em Movimento

A infra-estrutura que torna possível a sociedade de informação móvel está a ser desenvolvida através da convergência das telecomunicações e das comunicações de dados, em simultâneo com o crescimento explosivo nas comunicações móveis e da Internet.

Neste sentido, a Internet e as redes celulares estão cada vez mais próximas, permitindo a oferta de serviços de dados wireless personalizados.

A convergência entre os sistemas wireless e a Internet, que denominaremos de IP móvel, pode ser entendida como o acesso fácil a qualquer tipo de ferramentas de comunicação e informação, quando e onde se necessita, dando ao utilizador a opção de escolher como trabalhar. Neste sentido, independentemente do local onde se encontre a mobilidade IP dará ao utilizador o acesso seguro às aplicações e serviços que ele necessita: e-mail, voice mail, chamadas telefônicas, dados empresariais e acesso à Internet, entre outros.

A adoção do IP como uma norma de facto para o empacotamento e transmissão de informação, e a chegada de novos serviços baseados em pacotes tais como o Voice over IP representam uma oportunidade única para combinar diversos tipos de necessidades de informação com uma estratégia que vá ao encontro do desafio da mobilidade.

De entre os problemas e desafios a ultrapassar, sublinham-se os seguintes:

• a necessidade de transferir informação on-demand, em tempo real, quer seja ao longo de uma rua, ou do globo;

M-Commerce – Telefonia Móvel, Internet e Comércio Eletrônico 147

• acesso à rede de forma simples, fiável e rápida;

• mobilidade na conexão e a redução na dependência das conexões físicas;

• conectividade virtual, em banda larga por forma que múltiplos utilizadores possam aceder à rede da mesma localização física;

• conectividade segura para utilizadores remotos, freqüentemente sobre redes públicas;

• suporte de múltiplos media, incluindo voz, usando um aparelho comum. O caminho a percorrer até se chegar à rede IP móvel, passará pelo desenvolvimento e implementação de múltiplas tecnologias, entre as quais se podem indicar as seguintes:

• Wireless LAN;

• HSCSD

• GPRS;

• EDGE;

• WAP;

• Bluetooth;

• Wireless LAN (WLAN) – Wireless LAN é uma nova forma de extender o alcance das LANs (Local Area Networks). Ao invés de o utilizador (individual ou empresarial) se ligar à “parede” de uma LAN, este se poderá conectar sem fios a um ponto de acesso rádio da LAN. Isto permite o verdadeiro acesso wireless para laptops, telefones móveis, e PDAs à LAN e à Internet. Desta forma, os utilizadores poderão conectar-se automaticamente à LAN enquanto fazem qualquer tipo de computação em movimento, sem qualquer cabo ou fio associado;

• A Wireless LAN – é a atual solução para as conexões móveis de banda larga, a qual permitirá que no futuro se estendam as tradicionais LANs a outros ambientes que não apenas o escritório, permitindo que os utilizadores trabalhem de forma mais eficiente, e posteriormente expandi-las a locais chave como aeroportos e centros comerciais por forma a fornecerem serviços multimídia, e finalmente permitindo o comércio eletrônico móvel (m-commerce) nos aparelhos associados à WLANs da próxima geração;

• High Speed Circuit Switched Data (HSCSD) – O HSCSD é um melhoramento que está a ser feito ao atual sistema de comutação por circuitos (circuit-switching) do GSM que tem vindo a ser desenvolvido para alcançar velocidades mais elevadas que os atuais 9.6Kbit/s. Fornecerá a transmissão de dados através de circuit switching a velocidades que chegarão a 76Kbit/s. A utilização desta tecnologia obrigará os operadores a fazerem o upgrade dos seus atuais sistemas por forma a poderem utilizar múltiplas time slots, e funcionalidades similares serão exigidas nos terminais;

• General Packet Radio Services (GPRS) – Outro desenvolvimento que fornecerá largura de banda superior sobre as redes GSM é o GPRS, o qual introduzirá a Informação Internacional 148 capacidade de suportar a comunicação móvel de dados por pacotes no GSM e operará a velocidades que poderão ir dos 14Kbit/s até 115Kbit/s. Uma vez que o GPRS é uma tecnologia por pacotes, estará mais vocacionada para aplicações de dados como e-mail e serviços de acesso a bases de dados e conectividade com redes TCP/IP. O GPRS utiliza a rede de forma mais eficiente que a  transmissão de dados por circuitos, na medida em que os recursos rádio são partilhados por mais do que um utilizador numa célula;

• No entanto, suportar o GPRS exigirá investimentos significativos por parte dos operadores para fazerem o upgrade das suas redes, na medida em que é utilizada uma arquitetura por pacotes. Este upgrade tomará a forma de nós de suporte ao GPRS (GSNs – GPRS support nodes) para suportar os utilizadores e para atuaram como portões de entrada para redes por pacotes externas como a Internet. Será igualmente exigido ao operador uma espécie de rede backbone GPRS. Os GSNs atual essencialmente como routers com gestão da mobilidade. Para, além disto, modificações ao interface rádio para gerir os recursos rádio partilhados exigirão melhoramentos na infra-estrutura e nos terminais;

• EDGE – O EDGE representará a fase final na transição dos sistemas GSM para a implementação da terceira geração, e poderá oferecer uma   solução em si mesma para operadores que não obtenham uma licença de terceira geração. Permitirá a transmissão de dados a velocidades até 384kbps, usando a infra-estrutura GSM existente;

ABORDAGEM EVOLUCIONISTA À 3G

• Wireless Application Protocol (WAP) – o WAP fornece um standard aberto universal para trazer o conteúdo da Internet e serviços de valor acrescentado para os telefones móveis e outros terminais sem fios, podendo considerar-se a plataforma para a nova geração de telefones  multimídia;

• Neste sentido, o WAP torna possível uma ampla gama de serviços sem fios, os quais são independentes da tecnologia da rede wireless digital que esteja por detrás. Assim, o WAP permitirá que utilizadores de telefones móveis que suportem o protocolo tenham acesso a serviços transnacionais, tais como informação sobre restaurantes e hotéis, horários de aviões, comboios e autocarros, serviços bancários, etc..

GSM UMTS/

IMT 2000

HSCSD

GPRS

2G 2G+ 3G

Perfil do e – consumidor  e COMMERCE

86% estão plenamente satisfeitos com suas compras online.

Consumidores estão todos os mais informados; 16% não consideram marcas ou produtos que não estão nas 5 primeiras páginas do Google.

Optam por compra com segurança, algo que não é exclusivo dos líderes do mercado.

60% pagam suas contas pelo cartão de crédito e 29% via boleto

.Dos e – consumidores MUITO SATISFEITOS, 70% possuem grande possibilidades de voltar às lojas se ficarem “felizes” com a loja e preços e 86% voltam quando possuem um bom atendimento; dos SATISFEITOS 53% voltam se ficaram “felizes” e 42% voltam se foram bem atendidos.

As mulheres gastaram em média R$272,00 enquanto os homens gastaram R$375,00, ou seja, 38% a menos que eles.

Antes de comprar, 60% dos brasileiros acessam o site da loja e 58% consideram opiniões de internautas na web (ante a 48% desde dezembro de 2008).

Consumidores compram 24 horas por dia, mas se concentram entre as 8h e 17h

74% dos internautas clicam em resultados da busca natural e a classificam como influentes nas compras 97% dos e-consumidores usam buscadores, desses 94% usam o Google como principal fonte de pesquisa e o classificam como forte influenciador 86% dos e-consumidores comparam preços e pesquisam sobre os produtos antes de comprar, desses 76% pesquisam online e compram na loja física 74% dos e-consumidores são Light Users, compram 2 a 3 vezes ao ano

Classe AAA – Mercado de luxo

O setor que faturou em 2008 US$ 5,99 bilhões e cresceu 12,5% em relação a 2007; com ticket médio de R$ 3.050,00 para R$ 3.454,00 (13% superior a 2007).

As 2 principais fontes de pesquisa para compra do público “endinheirado” são revistas especializadas/segmentadas (alto luxo) e a Internet.

A renovação de portfólio é uma das principais formas de manter o interesse para 28% do público pesquisado.

O público valoriza tanto a exclusividade dos produtos quanto o glamour ou tradição da marca (35%). Os demais critérios citados foram: atendimento personalizado (16%), variedade de produtos e serviços (8%), localização (3%) e preço (2%); Para 69% o consumo é um prazer.

Apenas 37% dos clientes deste mercado são homens, contra 63% de mulheres. Outro predomínio ocorre no Estado de São Paulo que concentra 61% de consumidores do luxo. Em 2008, só a capital paulista abrigou pouco mais da metade (51%) dos clientes deste mercado.

A maior parte dos consumidores do segmento (40%) tem entre 26 e 35 anos. Do total, 42% têm grau de instrução universitário e 36% é pós-graduado.

43% deles têm renda mensal superior a R$ 10 mil e 54% fazem investimentos pessoais acima de R$ 100 mil.

Classe C

O grande crescimento da Internet nos últimos 3 anos se deve muito ao fato das classes CDE entrar na web com força total, principalmente a classe C, responsável por cerca de 65% da população brasileira.

Renda mensal (pessoal) entre R$ 1.062,00 e R$ 2.017,00

De acordo com pesquisa realizada pelo instituto Ipsos para a financeira Cetelem, em apenas dois anos, de 2005 a 2007, um contingente de 23,5 milhões de pessoas entraram na Classe C.

Estão entrando com força na web e já representam os maiores consumidores online, superando as classes AB, com maior poder financeiro.

Escolha da loja virtual.

Segundo estudo da E-bit, cerca de 50% dos e-consumidores escolhem as lojas que já conhecem.

"O consumidor quer segurança e faz a escolha baseado em alguma experiência bem-sucedida ", afirma Pedro Guasti, diretor da E-bit

Cerca de 11% são impactados por banners e 9% por indicação de amigos; apenas 25% dos internautas compram pela web; entretanto a confiança do e-consumidor vem aumentando com o meio.

Os pontos principais para escolha de uma loja virtual:

Avaliação dos compradores

Indicação de amigos

Facilidade na compra

Comprometimento na entrega

Transparência

Confiança na marca (loja)

Melhor posicionado no Google

Registrado no Registro.br e Receita Federal

A esmagadora maioria só compra em lojas conhecidas, pois tem medo de arriscar pagar e não receber.

Informações disponíveis de lojas e produtos em sites de busca, comparação de preços e conteúdo colaborativo (Web 2.0).

86,48% dos clientes on-line estão satisfeitos com o mecanismo de compra oferecido pelas lojas virtuais: os quesitos que mais contribuem para o índice de satisfação do consumidor são entrega no prazo, qualidade no atendimento e navegação.

Influência das Redes Sociais na e-compra.

Segundo estudo E-life em 2009 o Twitter subiu de 6º para o 2º serviço mais utilizado nas postagens de depoimentos sobre marcas e produtos, com 23%. Mesmo conquistando espaço não ultrapassou a marca de 45,9% do Orkut, que continua líder no ranking, no quesito gerar buzz sobre experiências de compras online

A faixa etária do usuário das redes sociais no Brasil: jovens entre 19 e 25 anos, (ORKUT) seguidos pela faixa etária de 26 a 30 anos (TWITTER), que publicam depoimentos nos serviços MGC (Mídia Gerada pelo Consumidor)

“Isso nos permite prever que o hábito de leitura e utilização das mídias sociais para decisão de compra de produtos e serviços irá se consolidar nos próximos anos, juntamente com o envelhecimento da população jovem, pioneira no uso das redes sociais”, diz Alessandro

Barbosa Lima, CEO da E-Life.

A região Sudeste concentra o maior número de usuários com 64,8%. A região Sul, com 15,6%.

Ranking:

Orkut – 45,9%

Twitter – 23,0%

Blospot – 12,5%

Reclame Aqui – 8,9%

Yahoo! Respostas – 4,2%

WordPress – 3,0%

YouTube – 1,9%

Flickr – 0,4%

Spaces.live – 0,1%

Fotolog – 0,1%

A tendência M-Commerce

O celular do futuro é um dispositivo que permitirá aos usuários se comunicar, conectar, interagir, transacionar e inovar.

MELHORIAS NA INFRA-ESTRUTURA  + APORTE DE NOVAS TECNOLOGIAS + INOVAÇOES DAS OPERADORAS DE TELEFONIA = AUMENTO DO M-COMMERCE

– A popularização do MC dependerá das vantagens competitivas, principalmente em termos de custo e praticidade. Outro detalhe importante e que previne problemas é o estabelecimento de um teto para algumas transações comerciais em tempo real. Para compras acima do valor estipulado, a operação não seria mais semelhante ao débito automático, e sim ao cartão de crédito tradicional.

– Hoje, as  redes 3G representam apenas 1% da base instalada. E as 4G devem chegar ao Brasil em 2012.

Autor

Extracto Experiência Profissional 2010- Interalpha – Gerente de Contas Corporativas - Assistência Técnica Autorizada Apple e revenda especializada em toda a linha de Software e Hardware, com parcerias com as multinacionais HP, IBM, Adobe, Microsoft, entre outras grandes marcas. www.interalpha.com.br 2008-2010- Best - It - Gerente de Contas Corporativas ciclo de fechamento de oportunidades e novos negócios, contratos, vendas de hardware software e aumento de Pipe Line. Destaque para contas setor publico e privado. Verticais de Coreio,APO e BPIO Microsoft. www.best-it.com.br 2004-2008 – Microsoft Atento Negócios e Canais- Acelerar a adoção de tecnologias, Encurtar o ciclo de vendas, Levar oportunidades a parceiros, Apoio a investimentos de pré-vendas, Alinhamento de processos comerciais e de marketing com parceiros, Propiciar novas possibilidades de negócio e relacionamentos, Aumento do número de projetos, contas EPG e CAS(contas estratégicas). Ampliação do Pipeline de Serviços em 56% no ano fiscal de 2008 para os parceiros Microsoft AMU (Adoption Machine Unit). Engajamento de parceiros Gold. Gerenciamento de projetos – APIO/SCIO/BPIO. www.microsoft.com ● 2002/2005 – ( NET ) TV Cidade – Suporte Técnico NOC e Suporte Corporativo Projetos (Cabo Mais, Mega Rápido, Megazon e Ipervoz). www.tvcidade.com.br Vinculo - CLT ● 2002/2003 - UOL Função em Suporte Técnico Nível II, Corporativo e Físico. Vinculo - PJ

Douglas Correa

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