MercadoFuja das Armadilhas 'ABCD' de uma Loja Virtual

Fuja das Armadilhas ‘ABCD’ de uma Loja Virtual

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Hoje começar um comércio eletrônico é muito rápido e fácil, porém a maioria das empresas que vendem suas plataformas não está preocupada se os novos lojistas terão sucesso em vender seus produtos, por isso existente tantos lojistas que tiveram experiências desagradáveis e acabam repassando essa experiência para outros lojistas.

Mesmo sendo um mercado bem reduzido em relação ao número de concorrentes diretos, se fazer ser notado por novos clientes é um trabalho árduo, logo começar errado já diminui em muito as chances de sucesso. Abaixo listamos as principais armadilhas matadoras de novos comércios eletrônicos.

Árvore de Categoria Gigante – Mesmo que a loja tenha produto dos mais diversos tipos, criar inúmeros níveis para chegar numa determinada característica é bem cansativo. Se os produtos contêm propriedades que possam ser utilizadas para busca, procure criar mecanismos de buscas inteligentes ou avançadas que auxiliem em poucos passos esse processo. Outro fator problemático das arvores de categorias extensas é que normalmente elas são carregadas sempre no “background” da aplicação para aumentar o desempenho do carregamento, ou seja, mesmo não sendo utilizadas estão consumindo tempo de carregamento da página. Recomendamos um número máximo 12 categorias principais, com no máximo 3-4 níveis adjacentes e que cada nó não contenham mais de cinco ramificações.

Banners em Demasia – Sabemos que é um desafio apresentar todas as informações pertinentes a promoções, produtos especiais, eventos, entre outras coisas que desejamos saber que nosso cliente tenha ciência. Porém, utilizar-se de vários banners na página inicial do site, só irá fazer com que os clientes fiquem confusos e não consigam encontrar o que realmente necessitam. Devemos utilizar no máximo um banner destaque (grande) rotativo e dois banners torre (pequenos) estáticos. Se necessário devemos criar área especificas para esse conteúdo, porque se o cliente se dirigir até este local com certeza sua atenção está focada para esse tipo de conteúdo e não estará concorrendo com outros elementos.

Cabeçalho e Rodapé Padrões – Parece que existe um consciente coletivo quando se diz a respeito de montar lojas virtuais, todos seguem o mesmo padrão de posicionamento e componente, acreditamos que muitas coisas são por conveniência do mercado, mas isso não quer dizer que não possamos trabalhar e experimentar novas funcionalidades que por muitas vezes irão ajudar nossos clientes no processo de compra e criar experiências mais ricas. Por exemplo, numa loja que calçados, um simples componente em que eu possa escolher meus números favoritos podem evitar que produtos que não contenham o estoque no meu tamanho sejam exibidos para incentivar compras que não possam ser realizadas. É importante que esse espaço seja trabalhado com muita criatividade e parcimônia.

Demais Produto nas Vitrines – Incrível ver como o consciente coletivo mais uma vez atua sobre esse local, existe uma crença que quanto mais produtos forem apresentados nas vitrines maiores serão as chances de incentivar os clientes a comprar. Realmente existe uma parcela pequena que navega pelas vitrines por opções ou novidades, porém a maioria esmagadora efetua uma procura pelo produto desejado ou chega à loja através de outros locais por interesse também num produto especifico. Por isso, devemos resistir à tentação de criar longas vitrines de produtos, que não serão nada funcionais para o cliente e ainda atrasaram o carregamento da página. O ideal é que coloquemos no máximo uns dez produtos, e de preferências que sejam relacionados ao cliente identificado e quando não o caso, produto mais visitados nos últimos sete dias.

Marcelo Goberto Azevedohttp://www.mundoecommerce.com.br
Marcelo Goberto de Azevedo é consultor em TI há 20 anos. Escritor e redator do Mundo Ecommerce. Atualmente como Diretor na empresa DragonSoft Tecnologia, focado em consultoria na implantação de e-commerce no conceito venda de serviço atrelada a produtos. Leciona curso de Gestão de TI com ênfase no Comércio Eletrônico.

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