TI CorporativaNo caminho da Gestão Empresarial havia um Software

No caminho da Gestão Empresarial havia um Software

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No caminho da Gestão Empresarial havia um SoftwareDurante um tempo quem possuía Informação tinha um diferencial competitivo, portanto para se destacar bastava ter acesso a fontes confiáveis. Isso não mudou, a informação continua sendo o maior patrimônio de qualquer pessoa ou empresa. O que mudou e com uma dinâmica incrível é o acesso a essas informações, podemos dizer que garimpar conteúdos confiáveis atualmente é uma tarefa até de certo modo simples.

Como o acesso à informação hoje em dia é muito mais democrático, o que seria diferencial nas organizações passa ser obrigação, quem não possui está simplesmente fora do mercado, seja uma pequena ou uma grande empresa. Com isso a utilização da Tecnologia da Informação de forma profissional deve ser matéria obrigatória em qualquer tipo ou tamanho de empresas.

Um bom começo em busca dessa profissionalização em empresas em ascensão é a implantação de um Software de Gestão Empresarial de mercado (ERP).  A etapa de Implantação deve ser realizada de maneira correta, seguindo padrões, metodologias específicas e de projetos. A probabilidade de insucesso é de mais de 80% em casos onde esses recursos não são utilizados, ou onde a empresa não se envolve no projeto juntamente com a fornecedora do software, que significa prejuízos e um trauma para ambos os lados.

Deve-se entender que a implantação se inicia já no processo decisório, na escolha do produto. Um erro comum é escolher um produto somente pela experiência do fornecedor no setor em questão. É um quesito, mas de forma alguma pode ser o único.

Os produtos de mercado já se encontram com um bom nível de maturidade não sendo raro nos dias de hoje encontrar softwares de qualidade, considerando que para todos os fornecedores o seu produto sempre será o melhor o processo decisório será tarefa árdua.

Dezenas de variáveis são consideradas para montar uma pontuação com os concorrentes durante o processo de decisão, e a validação em campo desses indicadores devem ser realizadas pela empresa (cliente) que irá adquirir o ERP. Essas variáveis devem ser analisadas por profissionais com muita vivência em implantações dos mais diversos produtos de mercado, somente um profissional com essas características conseguirá otimizar as negociações com os fornecedores durante esta etapa. Uma alternativa é recorrer às consultorias especializadas no segmento, ainda são poucas e as que existem são oriundas de profissionais que atuaram durante anos nos principais players de ERP do mercado nacional e internacional.

Ainda durante a decisão os indicadores informarão de forma conceitual qual produto mais adequado a estratégia de negócio de sua empresa, sim Estratégia, é necessário implantar um sistema para o futuro e não simplesmente para o que se faz hoje, somente assim existirá a possibilidade de ROI aceitável.

 A implantação deve prosseguir seguindo algumas regras de projeto do Cliente, em alguns casos somente os métodos do Fornecedor são impostos, porém cada empresa é única e, adaptações podem e devem ser realizadas caso a caso, sendo assim o acompanhamento, cobranças dos pontos de controles e entregáveis são tarefas que devem ser realizadas pela empresa que está contratando o software. Esse papel deve ser atribuído ao Gestor de TI e pode ser apoiado por uma consultoria especializada. As empresas de Softwares não deveriam ser contrárias a estes cenários, pois o sucesso da implantação é a garantia de perpetuação da parceria entre as partes. E esse processo segue padrões de Governança de TI que não podem ser desprezados pelo Cliente.

É impossível encontrar um produto de mercado que não necessite de diversas customizações, porém seguindo essa metodologia será possível diminuir muito a ocorrência de desenvolvimentos específicos, quanto mais o sistema se manter original, menos custo, mais produtividade, menos suporte.

É importante realizar movimentos paralelos das operações e somente validar a virada do sistema após a homologação de todos os Stakeholders do projeto.  Considere o risco de ter problemas na liberação do novo sistema, contingências precisam ser providenciadas pela TI da empresa e não pela fornecedora de Software, pois não envolvem somente sistemas e sim as rotinas e processos da empresa em questão.

Após a troca do sistema inicia-se um processo de estabilização que se prolongará proporcionalmente de acordo com a eficiência da implantação.

Todo esse processo é vital para o sucesso da implantação de um ERP, o que se projeta um divisor de águas positivo para a Organização pode se tornar uma grande pedra no caminho, difícil de ser suplantada mesmo por profissionais experientes. Quando o Software já entranhado aos processos e rotinas da empresa se torna um obstáculo aos negócios, e pior, não por sua qualidade mas sim por sua implantação, compromete-se toda Gestão de fato, Empresarial.

Um Forte Abraço a todos !

[Crédito da Imagem: Gestão de Empresas – ShutterStock]

Alexander Pinheirohttps://aqlconsultoria.com
Prof. Alexander Pinheiro (CEO - AQL Consultoria) (Diretor Linx Stone - Rio do Sul)Fundador AQL Consultoria, Diretor de Franquia Linx, Consultor em Gestão de Tecnologia da Informação, Inovação e Transformação Digital; inteligência Competitiva; Gestão de Pessoas; Gestão Empresarial; Direito Trabalhista Foi Diretor dos grupos cariocas Insight Soluções e 3W Soluções, foi Executivo de TIC e Marketing na Riomed Distribuição em Santa Catarina e atualmente dedica-se à Consultoria Empresarial AQL e Gestão da Franquia Linx Stone de Rio do Sul - SC.https://aqlconsultoria.comContatos: @profalexanderpinheiro Linkedin: https://www.linkedin.com/in/azpinheiro/ Email: alexander@aqlconsultoria.com

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