Este post era para ser sobre o gerenciamento de conteúdo. Mas como falar de gerenciamento, e de conteúdo, sem falar daqueles que teimam em criar obstáculos?
O gerenciamento de documentação, eu diria, é tão ou mais importante que a própria produção tecnológica em si. E quando eu digo documentação, eu incluo tudo – revisões de código, formulários de feedback de clientes, manuais, especificações técnicas, etc.
Como documentadora eu ouço muito a célebre frase “Pra quê? Ninguém lê o que vocês escrevem mesmo…”. Levo na brincadeira, dou risada junto. Mas é claro que eu sei que a realidade é essa mesmo – quase ninguém lê manual… até a hora que precisamos resolver um problema. E, nesse momento, eu faço questão de fazer a diferença para o meu cliente.
O processo de documentação em DITA é aquele em que a informação é dividida em pequenos tópicos que, por si mesmos, podem ser compreendidos.
Houve um tempo em que eu produzia por volta de 60-80 páginas de documentação por semana. Eram páginas e mais páginas que descreviam reuniões de levantamento de escopo de software com clientes.
O seu projeto de documentação baseia-se em (a) descrever todos os bits and bytes numa tela; (b) fazer com que todas as telas apareçam no manual; (c) ter um bom manual que ensina tudo, até como digitar o nome de usuário e senha?
Vou pegar o gancho de um artigo recente escrito por Luciano Pires, do Portal Café Brasil – para quem não conhece, eu recomendo a leitura. O artigo do Luciano fala sobre o atendimento recebido por ele quando ligou para o suporte do AdWorks® da Google.
Se você é daqueles gerentes de TI que pensam que documentação é uma questão de produzir os manuais de usuário em tempo para o release do seu software, pense de novo.