Fidelizar o canal não é algo tão simples para um fabricante, já que ele precisa se preocupar em auxiliar a distribuição na oferta do produto, manter a revenda satisfeita em ter a marca em estoque e, consequentemente, fazer os consumidores felizes com suas aquisições.
Atualmente, o mercado encontra-se bastante aquecido e a competição acirrada exige diferenciais que vão além dos valores dos produtos, mas que podem ser encontrados na excelência do atendimento, diferencial de entrega e um bom serviço de pós-venda. Para as empresas do mercado de distribuição, onde o preço das ofertas é algo muito parecido, uma equipe de vendas preparada tem o poder de reter clientes e conseguir informações privilegiadas que auxiliam na boa formação de estratégia.
A desoneração da folha de pagamento dos profissionais de Tecnologia da Informação (TI) pretende incentivar o mercado brasileiro de tecnologia, que está em franco crescimento. O objetivo é preparar o país para um mercado futuro, onde produtos e serviços de TI terão cada vez mais destaque. Intensivo em mão de obra, o setor se beneficia pela mudança no pagamento das contribuições à Previdência Social. No caso das empresas desse segmento, a alíquota do INSS, que era de 20%, foi substituída por uma taxa de 2,5% sobre a receita bruta.
No mercado de TI, os distribuidores possuem uma importância relevante para a capilaridade dos produtos desenvolvidos e produzidos pelos fabricantes, sendo capazes de selecionar grandes lotes de produtos e formar o sortimento de que seus clientes precisam, poupando-lhes um trabalho considerável, também na redução dos custos, já que podem fornecer em lotes mais fracionados, conforme a necessidade de compra dos clientes.
Há alguns meses, murmúrios de uma necessária Reforma Tributária tornaram-se a esperança para mitigar a “guerra fiscal” entre os Estados do Brasil.
Pessoas desmotivadas tendem a diminuir a produtividade. Quando a situação passou do limite, muitos gestores costumam tomar decisões que deixa ainda pior.
É notório que há um descompasso entre o crescimento da infraestrutura e o crescimento do mercado nacional. Infelizmente, hoje, nós ainda temos uma infra deficitária para atender a uma demanda industrial crescente. E é exatamente a necessidade de atender a essa demanda que trará novas oportunidades para se investir em infraestrutura, já que existe um sério problema em estradas, portos, ferrovias e aeroportos que tornam a logística um entrave no país.
Se observarmos que o crescimento econômico dos últimos oito anos acelerou ainda mais a expansão da informática, começamos a entender como os desafios de infraestrutura afetam a distribuição desses produtos.
Alguns números podem mostrar claramente essa tendência exponencial. Em 2009, ao todo, foram vendidos 13,7 milhões de computadores, sendo que este número representa um crescimento de 23,5% ante 2009. Esse crescimento foi ainda maior no Norte e Nordeste, que tiveram quase 30% a mais de computadores vendidos na comparação anual.
Esse cenário traduz a responsabilidade do distribuidor de informática em suprir uma demanda crescente e pulverizada, que se espalha em um país de dimensões continentais.
A eficiência logística se tornou fator primordial. A revenda que está na região Norte hoje já tem uma demanda de clientes considerável e necessita de um atendimento ágil e dinâmico, mesmo que quase todos os distribuidores estejam concentrados entre Sul e Sudeste.
Um estudo encomendado à consultoria IT Data, pela ABRADISTI, Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos e Serviços de TI, revelou que o mercado de distribuição de TI, no Brasil, registrou um crescimento de 7,6% em 2011. E para 2012 a expectativa para o mercado nacional é de 10%.
O advento da tecnologia, a popularidade dos computadores, o fácil acesso a internet e o compartilhamento de informações, tudo isso vem acompanhado de expressões que muitas vezes são conhecidas somente por profissionais da área de Tecnologia da Informação.
No último ano, 4% do PIB nacional podem ser atribuídos ao setor de tecnologia da informação. Isso, sem colocar nessa conta, telecomunicações e datacenter. Um número que representa aproximadamente US$ 81bi em volume e a sexta colocação no ranking mundial.