Em nosso último texto falamos de como tornar o planejamento do projeto em um instrumento para qualidade. Neste vamos falar sobre os processos do desenvolvimento de software que são os inimigos da qualidade.
Mas quem são este inimigos?
Processos que têm relevância quanto aos resultados.
Processos que recebem entradas pobres em detalhes, descrições fracas de objetivos, requisitos insuficientes quanto a definição de artefatos / produtos a serem entregues e que têm alta influência no produto ou serviço final, são os inimigos da qualidade.
Descuidos ou pouca atenção aos detalhes com estes processos fazem com que a qualidade final caia sem que a organização entenda o que aconteceu.
Como reverter esta situação?
O primeiro passo é avaliar a metodologia de desenvolvimento em relação as seguintes aspectos:
Caso esta avaliação seja positiva, o passo seguinte é identificar os processos que mais contribuem para a qualidade dos produtos e serviços finais.
Novamente, aqui deve-se atuar do final para o início, buscando as seguintes informações:
Com base nestas informações o próximo passo é identificar quais as ações que podem ser tomadas para reduzir este número.
Tomando-se por base uma definição genérica de processos de qualidade no desenvolvimento, temos processos de verificação e de validação, compostos por revisões conjuntas e inspeções formais.
Destes processos, a inspeção da especificação funcional, a revisão conjunta do modelo de informação e a inspeção de fontes são processos que demandam aquela atenção e cuidados especiais, que fazem toda a diferença na qualidade do produto.
Igualmente, dentre as diversas instâncias de testes, como o teste unitário, de integração, funcional, de sistema, de aceite, de conversão e de distribuição, pode-se destacar o teste funcional, o de sistema e o de aceite como processos alvo de melhoria.
Outro aspecto que por vezes é negligenciado, é a adoção de técnicas de testes com base em Melhores Práticas. As Melhores Práticas, disponíveis através de modelos de melhoria, não são assim chamadas a toa, muito já se pensou a respeito para chegar até as suas definições e vale a pena adotá-las.
Há que se pensar também nos ambientes de testes, que se não forem adequados, restringem os testes e limitam a cobertura de casos.
Atacar os processos inimigos da qualidade, pode ser mais fácil e benéfico do que se imagina e seus benefícios como:
O acompanhamento destes indicadores e dos custos envolvidos dão o Pay-Back necessário para financiar o ataque aos inimigos.
Em nosso próximo texto vamos focar na Qualidade em TI – Segregação integrada, pode ser o caminho…
[Crédito da Imagem: Processo – ShutterStock]
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