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Software Defined Network (SDN) influenciará ainda mais nas soluções e arquiteturas de nuvem

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Software Defined Network (SDN) influenciará ainda mais nas soluções e arquiteturas de nuvemPercebe-se que as mudanças tecnológicas estão avançando a todo vapor. A novidade não é a mudança em si, mas a velocidade que ela aparece no dia a dia, especialmente na área da Tecnologia da Informação. Expressar ideias e discussões sobre a computação em nuvem pode torna-se muitas vezes o mais do mesmo, o que não deve ser ignorado é a inovação tecnológica que influencia a capacidade de entregar soluções sofisticadas por meio dela.

Por isso, a mudança no campo de conhecimento em redes, irá influenciar implantações futuras de soluções e arquiteturas de nuvem, principalmente em nuvens privadas, onde a Software Defined Network (SDN), Rede Definida por Software vem ganhando destaque nas principais mídias e na indústria de TI.  A SDN surge como uma nova forma de operar, gerenciar e manipular a rede originando-se do protocolo padrão OpenFlow™ que eleva o nível de gestão de redes e agrega instruções programáveis para torna-la mais dinâmica, ágil e de baixo custo operacional.

De acordo com o artigo científico de McKeown et al., 2008, já existia uma grande aposta no OpenFlow para ser um protocolo padrão em uma nova arquitetura de rede. Isso dava início à inovação neste campo, envolvendo todo o potencial de programação do ponto de vista de controle de tráfego, pacotes, roteamento e acesso para ambientes heterogêneos.

Após alguns anos de testes em laboratórios renomados das Universidades de Stanford e Berkeley, a SDN apresenta-se para o mercado de TI com a proposta de transformar a forma de implantar, gerenciar e controlar a rede, alavancando o modelo de infraestrutura como serviço.

Há um número interessante de fabricantes de equipamentos de rede (switches e routers) envolvidos para promover o OpenFlow e a abordagem da SDN, como por exemplo, Arista Networks, Cisco, HP, Juniper, Extreme Network e etc.

O grupo Open Network Foundation (ONF) é uma organização sem fins lucrativos que foi lançada em 2011 por empresas que são elas Verizon, Deutsche Telekom, Google, Microsoft, Facebook e Yahoo!. Esse grupo é responsável pela divulgação, promoção e abordagem da SDN e de sua importância sobre este novo padrão de arquitetura de redes para a indústria de TI.

A arquitetura de rede SDN fornece automação, controle e agilidade na entrega de serviços que dependem de rede, cita-se exemplo o Big Data, serviços de nuvem de maneira geral, Bring Your Own Device (BYOD), tráfego entre redes de nuvem privada e pública e outros.

Figura 1 – Rede padrão aberto e independente de fabricante
Figura 1 – Rede padrão aberto e independente de fabricante
Fonte: Open Network Foundation

As organizações que hoje buscam implantar soluções de computação em nuvem, principalmente nuvem privada, devem compreender que essa nova abordagem que a SDN oferece, poderá auxiliar na entrega de serviços e aplicações em modelo de nuvem por meio desse tipo de arquitetura de rede. Empresas como a Microsoft, VMware, Citrix e outras, já consideram em suas plataformas de produtos e serviços de nuvem privada, por exemplo, o suporte para atender essa capacidade de implantação da SDN.

Considera-se que a construção de uma nuvem privada, além dos componentes como servidores e armazenamento necessários para a sua operação, a camada de rede ganha uma atenção especial com a utilização da SDN. Isso porque as redes estáticas atuais limitam-se para as grandes demandas exigidas no cenário de servidores e aplicações em ambientes virtuais.

No passado, cada aplicação era executada em servidores físicos, ou até mesmo em um único servidor, já hoje com a virtualização, as funcionalidades de migração de máquinas virtuais utilizando a rede tradicional, apresenta-se dificuldades de adaptação de mudança conforme a demanda de aplicação e do perfil de utilização dos usuários.

Estudo já realizados pela ONF, a SDN implantada em arquiteturas de nuvem privada ou híbrida, resultaram em ganhos de eficiência, dinâmica de tráfego, otimização, escalabilidade e melhor alocação de recursos de rede por meio da virtualização, técnica usada para armazenamento e máquinas virtuais.

Acredita-se que, aqueles que hoje são provedores de serviços e de telecomunicação, a SDN está apta para entregar escalabilidade e automação para a implantação de serviços de computação no modelo de IT as a Service, simplificando os serviços sob demanda.

Conclui-se que a capacidade de centralização, controle automatizado e distribuição de serviços com a SDN, possibilita a redução de custos tanto nos modelos Capital Expenditure (CapEx) e Operational Expenditure (OpEx) quanto na otimização dos recursos de rede, traz benefícios interessantes que aumenta a velocidade e o valor agregado nos serviços oferecidos por meio de soluções e arquiteturas de computação em nuvem.

[Crédito da Imagem: Rede – ShutterStock]

Luiz Lau
Carreira profissional sendo desenvolvida ao longo de 19 anos de experiência na área de Tecnologia da Informação, participando de inúmeros projetos relacionados à planejamento estratégico de TI, consultoria, implantação de soluções envolvendo principais fabricantes, alguns deles como, Microsoft, Cisco, EMC e gestão de projetos.Experiência adquirida em empresas nacionais e internacionais destacando a Getronics/KPN, Compusoftware, Avanade/Accenture e a mais recente, a Go2Next Consultoria em Computação em Nuvem.Gerente da área de Consultoria na Go2Next com foco na elaboração de estratégias de migração para Nuvem por meio de métodos, processos e definição de arquitetura futura, ajudando os clientes na compreensão sistêmica do cenário atual e como eles poderão migrar seus sistemas de informação para as soluções em Nuvem, sejam elas Privadas, Públicas ou Híbridas;Conhecimentos técnicos nas plataformas Microsoft, EMC, VMware e Cisco com participação em projetos com diversos contextos e diversas complexidades.Conquistas de certificações técnicas referente à Microsoft MCTIP, MCSE e Private Cloud (MCSE), ITIL Foundation, CompTIA Cloud Essentials, VMware VTS Professional. Formação acadêmica em Tecnologia da Informação pela Universidade Paulista.Pós-graduado com especialização em Tecnologia da Informação pela USP.Mestrando em Engenharia da Computação com ênfase em Redes pelo IPT.

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