A maioria das organizações empenha-se na criação e zelo de sua boa reputação perante suas interações, principalmente com os investidores responsáveis pelos financiamentos que viabilizam a empresa e que, por sua vez, esperam receber em troca o máximo de dividendo possível. Além desse empenho, emerge a necessidade de uma melhor capacitação de suas operações em resposta às grandes transformações do mercado ocorridas nas últimas décadas. Em face aos desafios, as organizações buscam na Tecnologia da Informação as ferramentas necessárias para atuação nesse novo ambiente. Porém, os investimentos em tecnologia geralmente são elevados e de difícil mensuração, proporcionando um aumento de risco ao negócio. Isso estimula as empresas a buscarem mecanismos de controle e medição sobre os investimentos e sobre as informações que a Tecnologia da Informação disponibiliza. Assim, surgem dessas preocupações diversos estudos e padronizações de planejamento e administração da TI, no intuito de adequar o alinhamento da estratégia tecnológica com o alinhamento estratégico corporativo, processo considerado fundamental para a maximização dos benefícios gerados pela TI. Com o objetivo de atender as necessidades de controle e mensuração da TI, as corporações direcionam suas atenções para os princípios da governabilidade da TI. O termo “Governança de TI” nomeia o conjunto de métodos e mecanismos que visam garantir que o investimento empregado forneça o esperado retorno ao negócio e que os riscos associados sejam reduzidos ao mínimo. Daí consiste a evidencia da exclusividade da metodologia COBIT (Control Objectives for Information and related Tecnology), adotada por padrão pelo ITGI (IT Governance Institute), no tratamento das questões relacionadas à governabilidade da TI.
Qualquer Empresa poderá utilizar dessa Metodologia, com apoio dentre outras pesquisas e comparações de metodologias de planejamento já utilizadas pelas empresas antes do surgimento da Governança de TI. Entendo que o COBIT pode ser considerado como uma nova visão gerencial, dada a sua exclusividade no tratamento da Governança de TI, que tem por objetivo, dentre outros, de auxiliar as empresas a se adaptarem às novas legislações que obrigam uma maior transparência nas transações de dados corporativos. Podemos chegar ao resultado, que o COBIT é a mais eficaz das metodologias, pois acredito ser a única que mostra soluções para todos os requisitos da Governança de TI que verifiquei até o momento.
De acordo com o nível de maturidade atingida pela Empresa, a gerência de TI estará sempre atenta à necessidade de estar se avaliando para saber se está seguindo o caminho certo. Partindo dos processos de alto nível do COBIT, comparações dos objetivos de controle com ambientes externos criam necessidades de informações de medidas relativas de onde a organização situa-se, uma maneira de decidir pra onde ela vai e uma ferramenta para medir o progresso da corporação.
Meu entendimento, com o intuito de promover uma maior lucratividade nos negócios, será necessário, além de outros fatores, o correto alinhamento da estratégia empresarial com a Tecnologia da Informação. Por esse motivo, para algumas Empresas, a Governança de TI é o termo mais em evidência nos dias de hoje no que diz respeito à concretização desse objetivo, comprometendo-se também em garantir o retorno do investimento. Porém, a tarefa para se atingir tais objetivos é muito mais complexa do que se imagina, no momento que se faz a efetiva aplicação desses conceitos na realidade empresarial.
As Empresas que buscam adotar os conceitos de Governança de TI não conseguem concretizar o alinhamento estratégico da tecnologia com os negócios pela simples aplicação dessa metodologia, isoladamente. Para isso, a corporação deve primeiramente adequar-se aos métodos e conceitos da Governança Corporativa, cujas diretrizes se aplicam à organização como um todo. A Governança de TI é apenas um componente da Governança Corporativa e depende dela para a completa aplicação dos conceitos ideais para nossa Empresa.
Concluo que diante das inúmeras metodologias criadas ao longo do tempo, a proposta do COBIT revela-se então, ser um modelo bastante adequado para o auxílio da implementação da proposta de Governança de TI na maioria das corporações, haja vista que suas técnicas englobam as principais necessidades de controle e mensuração de desempenho.
Trata-se de um assunto bastante rico em detalhes, e sua diversidade de soluções é o que mais nos intriga, enquanto Especialistas em TI, pois as inúmeras adequações que fazemos para utilização dessas Metodologias a nossa realidade são fundamentais para o sucesso da Empresa.
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