Governança

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TI como aliada aos negócios

publicado por Vinicius Bagnarolli

90% dos clientes que visito para falar sobre modelos de licenciamento Microsoft, enfrentam, como grande dificuldade, a visão que a corporação possui sobre a área de TI. A maioria das corporações tem a visão que a área de TI é responsável por prover a infra-estrutura para o andamento do negócio, mas também acredita que para que TI faça sua parte, os investimentos são intermináveis, e só servem para manter o negócio em andamento, mas não para evolução do mesmo.

Na maioria dos casos, nós somos os responsáveis por essa visão, me incluo nessa, mesmo sendo comercial, pois trabalho diretamente com as áreas de TI das empresas, pois ficamos preocupados em continuar mantendo o andamento da empresa, mas não damos notoriedade aos resultados que conseguimos com os investimentos realizados. A TI das empresas tem uma pressão muito grande para evitar que o negócio pare, mas quando solicita verba para aquisição de uma ferramenta de automatização de gestão de parque, normalmente é questionada: por que mais um software?

As companhias não exergam TI como uma unidade de negócios e nós, profissionais de TI, somos os únicos que podem mudar essa visão, fazendo com que a companhia nos veja como uma aliada para o alcance dos objetivos e não somente uma área que solicita verba para atualizar a ferramenta de emails.

Seguindo este conceito, procuro apresentar aos clientes o quanto é possível economizar, fazendo a escolha correta do modelo de licenciamento de softwares Microsoft e automatizando algumas tarefas, como a gestão do parque de PCs e servidores, liberando a equipe de TI para trabalhar em melhorias para o andamento do negócio. As empresas não sentem a necessidade no aumento de maturidade da área de TI e não enxergam como isso pode influenciar no andamento dos negócios, mas sabem que um servidor de E-commerce parado pode representar prejuízo nos números.

Acredito que cada vez mais devemos falar sobre possibilidades de negócios e objetivos corporativos, ao invés de aumento da capacidade das máquinas, com isso conseguimos trazer mais notoriedade e importância para TI, fazendo com que a corporação nos enxergue como uma aliada para alcance dos objetivos e não somente como o suporte técnico.

Autor

Trabalho na área comercial há mais de 10 anos e me especializei na área de TI, aonde trabalho há mais de 5. Trabalhei durante um período prestando consultoria em hardware e posteriormente como especialista em software. Atualmente atendo o segmento conhecido como Large Enterprise, como especialista em licenciamento Microsoft e sou MCP em licenciamento para este segmento. Procuro auxiliar os clientes a realizarem os investimentos em software da melhor maneira possível, aonde a questão não seja somente pagar mais barato pelo produto, mas sim ter a maior proteção e retorno do investimento realizado, aumentando a maturidade e a governança do ambiente de TI.

Vinicius Bagnarolli

Comentários

2 Comments

  • Vinícius, gostei muito do seu comentário. Numa palestra que assisti sobre Governança de TI, o palestrante foi claro, “se a sua empresa não investe em TI”, a culpa é sua, ou seja, do Gerente de TI ou o responsável pelo setor. O que ele quis dizer com isso é que muitas vezes(ou na maioria delas) o pessoal de TI não sabe “falar” sobre negócios, apresentar o ROI sobre aquele equipamento ou software que ele diz estar precisando. Estamos cansados de ler e ver que TI precisa saber do negócio, já se foi a época em que apenas formatávamos os computadores da empresa.

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