No mundo corporativo, assim como no dia a dia, convivemos com problemas, passamos boa parte das nossas vidas solucionando-os. A cada problema resolvido somos premiados com o sucesso e com uma sensação particular e única de felicidade.
Como disse Albert Einstein: “A felicidade não se resume na ausência de problemas, mas sim na sua capacidade de lidar com eles”.
Verificamos nas corporações que essas definições estão dando lugar a uma outra que, para muita gente, é mais importante do que efetivamente resolver e lidar com os problema: dar a sugestão, o palpite que será aceito e executado para se tentar resolver um determinado problema.
Em uma reunião com o objetivo de encontrar soluções para um problema, nota-se que a maioria está mais preocupada em ter sua opinião aceita do que analisar as sugestões com maior possibilidade de sucesso. E trabalhará contra a solução escolhida para poder falar: eu disse que não ia dar certo!
Os profissionais são avaliados pela sua capacidade de trabalhar com foco e determinação na melhor alternativa e transforma-la em uma solução vencedora e não pela soma de palpites certos ou errados.
O crescimento dos palpiteiros anda em alta e sua lógica é simples: se não der certo não foi culpa dele e se seu palpite tiver sucesso acredita que terá reconhecimento, mesmo tendo feito pouco (ou quase nada) além do palpite.
A falta de um pensamento com foco na melhoria coletiva, diferentemente do que os egocentristas pensam, traz consequências e prejuízos a todos, inclusive a ele mesmo. Exemplos existem aos montes: aumento dos divórcios com a dissolução de lares; a divisão ou falência de empresas; e o descaso com a coisa pública, que a cada dia aumenta os prejuízos para toda nação.
A solução para esses problemas é mais simples do que parece, mas requer muita força de vontade e determinação. Mude a si mesmo, algo muito mais fácil do que apontar e palpitar erros alheios, afinal você é o único responsável pelos seus atos e pensamentos.
Exercite mudar diariamente, desde o bom dia até o boa noite. Procure ser colaborativo com a sua companheira, agindo mais e pedindo menos. Nas empresas, procure ouvir e participar efetivamente da execução das soluções e, no seu país, ao invés de simplesmente criticar, conheça, entenda e mude.
Com pequenas doses de ações de mudanças diárias você perceberá que em pouco tempo terá como consequência o aumento da sensação descrita por Albert Einstein: felicidade!
[Crédito da Imagem: Alternativa – ShutterStock]