Carreira

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Diploma x Vida real 

publicado por Bruna Sampaio

Diploma x Vida real Boa tarde, pessoal! Tudo bom com vocês?

Hoje venho com um assunto que, acredito eu, ser bem discutido nos corredores e nos almoços com a galera do escritório.

Qual a importância de fato do diploma na carreira profissional?

A resposta parece meio óbvia, mas não é. É claro que sua formação é a base para se tornar profissional na área em que escolheu, mas não é só isso.

Você já conheceu alguém no meio de trabalho que não tenha o esperado/desejado/imprescindível diploma, que você (você aí) tem? Ou tenha conseguido a vaga por indicação?

Certeza que já ouviu alguma história assim.

Analisando esse cenário do mercado é fácil identificar que seja uma prática bem comum e, muitas vezes, os diplomas exigidos nas vagas de maneira tradicional (internet, consultoria e afins) perdem um pouco de valor quando se têm o adjetivo CONFIANÇA no meio do jogo.

Quando fazemos alguma indicação ou recebemos, a confiança vem junto. Contratar alguém do mercado é não saber quem é essa pessoa, seus valores, qualidades e defeitos. É um tiro no escuro. Já uma indicação, vem acompanhada de um possível histórico de “outros carnavais” e assim uma prévia do que vêm por aí.

De maneira alguma estou criticando essa prática. Muito pelo contrário.

O que eu quero dizer aqui é que têm muitas oportunidades que perdemos quando focamos apenas em aumentar nossa estante de diplomas e esquecemos o quão importante, senão mais, é o relacionamento com pessoas. Se você tem um bom networking, boas amizades, boas referências, a vida abrirá as portas para você. Oportunidades surgirão.

Cada telefonema, cada “segurada de elevador”, cada gentileza será observada e sua imagem será criada. Preocupe-se um pouco mais com o tipo de ser humano que você está construindo diariamente. Não é fácil. Na verdade é bem complexo reconhecer nossos erros e identificar pontos de melhoria em nós mesmos. Mas é possível. Tente!

A parte técnica é importante. Mas suas atitudes e o mundo que criará em sua volta será recompensador. Tanto quanto aquele diploma.

[Crédito da Imagem: Diploma – ShutterStock]

Autor

Analista de Projetos, formada em Tecnologia da Informação e cursando MBA em Gestão de Processos e Projetos Organizacionais.

Bruna Sampaio

Comentários

2 Comments

  • Oi, Bruna!

    Então, o problema é que não é somente a TI que está enfatizando mais a análise psicológica, ou o comportamento social das pessoas; esse tornou-se o modus operandi do mercado em todas as profissões.

    O problema disso é que maior parte do capital intelectual está sendo incorporado nos relacionamentos interpessoais, em vez dos produtos ou serviços propriamente ditos.

    Não quero dizer que as pessoas devem ser má educadas ou chatas, mas também não devem ser exageradamente preocupadas com conversas inconvenientes ou apenas preocupadas com seu status quo.

    Em outras palavras, nossos serviços e produtos são muito caros, de baixa qualidade e com prazos grandes, comparados com outras partes do mundo. Isso quando não usamos (quase que) exclusivamente estrangeiros.

    Vou dar um exemplo.

    Sua empresa possui um produto fraco: baixa qualidade, alto custo, prazo grande; como você já tentou, ou não, aumentar sem sucesso a produtividade/capacidade de suas equipes e não deu certo, você parte para uma nova contratação.

    Você vai ao mercado de trabalho. Acha muitas pessoas recém-formadas: você não sabe como escolher os melhores candidatos ou fica insegura com eles, já que todo mundo diz que sabe quinhentos idiomas, tem vários cursos superiores e que tem os conhecimentos esperados; ou aqueles que tem o diploma perfeito ficam nervosos na entrevista/dinâmica e não apresentam um ar de líder ou de confiante, ou até o oposto: os melhores da dinâmica/entrevista não são os melhores diplomas, em geral, são os piores.

    Você desiste e pensa em profissionais experientes. Bom, se quero aumentar a qualidade do meu time, preciso de alguém que treine esse time, e nesse caso, não há nada melhor do que alguém experiente. Mas profissionais experientes cobram caro e são raros, porque em geral já estão trabalhando.

    Então, você parte para o QI.

    Mas se seus funcionários já são ruins, como eles vão conseguir indicar alguém que seja melhor do que eles, considerando que só irão indicar pessoas do mesmo nível intelectual que eles [o que geraria mais afinidade]? Sua empresa continua com funcionários ruins, e o “sangue novo” não renova.

    Daí, chega um concorrente vindo da Índia, ou dos EUA mesmo, ou para piorar, da China: o produto dele é melhor, mais rápido e mais barato que o seu. Para piorar a situação, ele não contrata as pessoas do mercado do seu país.

    Seu país fica com problemas para bancar toda essa saída de dinheiro, mesmo tendo uma balança comercial favorável (isso se chama déficit no balanço de conta corrente) e o câmbio dispara, junto com a inflação e com os impostos.

    Já que as pessoas estão sem perspectiva, elas não dão ênfase aos estudos, e se preocupam em conseguir emprego por indicações.

    Mas aí a situação só piora, já que uma maior ênfase ao QI diminui a competitividade, os salários diminuem e as pessoas tendem a ficar desempregadas.

    • Mt legal seu comentário, Alexei! Acredito que só acrescentou ao post. Gostei bastante do seu ponto de vista! Realmente a situação é bem complexa! rs

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