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Inteligência Competitiva: oportunidades com a Copa e os Jogos Olímpicos

publicado por Daniela Ramos Teixeira

Com os grandes eventos esportivos, emergem oportunidades de negócios para vários setores no Brasil. O trabalho de Inteligência Competitiva ganha maior importância, direcionando a tomada de decisão das empresas que objetivam alavancar vendas na Copa e nas Olimpíadas.

Fala-se muito em oportunidades para a Construção Civil, setor explorado constantemente pela mídia quando o assunto é Copa e Olimpíadas. Entretanto, existe uma cadeia produtiva complementar e significativa para esse negócio como os setores de siderurgia, elevadores, máquinas pesadas, dentre outros.

Nos grandes eventos esportivos, destacam-se também áreas como tecnologia da informação, telecomunicações e seguros que fazem a diferença, garantindo a mobilidade, integração, conectividade e segurança.

Independente do setor de atuação da empresa, a Inteligência Competitiva (IC) com foco na Copa e nas Olimpíadas pode ser utilizada para:
– identificar oportunidades de negócios (setores-chave, clientes, produtos/serviços, etc.).
– monitorar preços do mercado.
– mapear fornecedores estratégicos e principais concorrentes.
– prever o comportamento da demanda.
– minimizar e/ou neutralizar riscos.

É importante que as empresas enxerguem a Inteligência Competitiva (IC) numa visão ‘macro’. Dentre as aplicabilidades de IC mencionadas acima incluí ações englobando: 1. clientes, 2. produtos/serviços, 3. parceiros e 4. mercado/ concorrência, ou seja, quatro áreas para as empresas trabalharem a inteligência nos negócios centrados na Copa e Olimpíadas.

Como exemplo de aplicabilidade da Inteligência de Mercado com foco na Copa e nas Olimpíadas, trabalhamos num projeto de consultoria para uma empresa do setor da construção civil. Com o crescimento do negócio impulsionado pelas obras da Copa e Olimpíadas, essa empresa tinha como principais objetivos:
1. Garantir preços de compra competitivos para os principais produtos da sua cadeia produtiva.
2. Identificar se os fornecedores terão capacidade para atender a demanda futura.
3. Munir os tomadores de decisão de informações táticas (presente) e estratégicas (futuro) sobre o comportamento do mercado de produtos importantes na cadeia produtiva da construção civil.

Com o desenvolvimento desse tipo de trabalho, é possível detectar, por exemplo, se faltará aço no mercado brasileiro, se a empresa está comprando ‘bem ou mal’, ou seja, se os preços dos fornecedores estão na média, abaixo ou acima dos valores praticados pelo mercado.

Importante, também, é mapear os principais fornecedores da empresa. Com o crescimento da demanda da empresa, esses fornecedores que hoje são estratégicos para o negócio terão capacidade e estrutura para atender e crescer com a empresa? Se não, quais empresas podem ser fornecedores estratégicos? Essa é uma decisão que é crítica para o negócio no curto ou médio prazo?

Nesse sentido, o trabalho de Inteligência Competitiva deve ter um acompanhamento periódico e, se possível, gerenciado. Há que se medir os resultados, mesmo que qualitativos e, também, identificar, periodicamente, como esse trabalho pode agregar maior valor ao negócio.

O mercado está em constante mudança e é assim que um trabalho de Inteligência Competitiva deve ser conduzido para trazer resultados: tem-se que identificar, acompanhar e, se possível, prever essas movimentações do mercado e os jogos de negócios periodicamente.

São inúmeras as oportunidades de negócios com a Copa e as Olimpíadas. A Inteligência Competitiva ajuda a sua empresa identificar ‘o quê’, ‘onde’ e, o mais importante, ‘como’ fazer acontecer. A tomada de decisão é por sua conta!

Autor

Sócia diretora da REVIE Inteligência Empresarial, empresa de consultoria, processos, capacitação e tecnologia em Inteligência Empresarial e Inteligência Competitiva. Já trabalhou em projetos de Inteligência Competitiva e Estratégia Empresarial para empresas de diferentes portes e setores como IBM, Odebrecht, Grupo Abril, Marcosa/Grupo Sotreq, SOFTEX, Galcorr Seguros, Koerich Telecom, Incaper-ES, dentre outras. Aperfeiçoamento profissional no exterior: Merril Lynch e Davies Communications. Especialista em Marketing Estratégico, Inteligência Empresarial, Inteligência Competitiva e em Marketing e Negócios (Universidade da Califórnia, Santa Barbara UCSB USA) com graduação em Propaganda e Marketing pela ESPM. Professora de MBAs. Já ministrou cursos, workshops e palestras pela REVIE Inteligência para mais de 280 profissionais entre 2009 e 2013. Autora de mais de 40 artigos publicados na mídia especializada na América Latina e Europa. Palestrante, moderadora e instrutora em cursos e eventos em diversas instituições como: FECAP, IBRAMERC, AMCHAM-SP, SUCESU-SP, SENAC, SEBRAE, AHK (Câmara de Comércio e Indústria Brasil Alemanha), SBGC, UNICSUL e IBM. Em 2008 criou o método REVIE – Rede de Valor para Inteligência Empresarial. Mais em www.revie.com.br

Daniela Ramos Teixeira

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