A cada vez mais crescente presença das redes sociais no cotidiano, tanto das interações individuais com a família e amigos, quanto na política, no jornalismo e no marketing, levou muitos especialistas a supor que essas plataformas seriam grandes engrenagens na hora da compra, principalmente pela facilidade da comunicação entre varejista e consumidor. E eles não estavam errados.
De acordo com a Ecommerce Foundation, os dados de moda dos Estados Unidos do ano de 2013 mostram que 8% das compras são influenciadas pelas redes sociais, já a compra orgânica responde por 30%, e a compra induzida por meio de anúncios representa 23% do mercado.
Segundo a pesquisa Total Retail 2015 feita pela PWC, 77% dos respondentes brasileiros disseram que as interações nas redes sociais os levaram a comprar mais. Nível acima do percentual global.
“Hoje mais do que nunca os consumidores estão atentos às marcas e à qualidade dos produtos, realizando uma ampla pesquisa antes da compra. Eles buscam entender qual o melhor preço, qual a melhor marca e quais os diferenciais do produto que buscam”, ressalta Jean Klaumann, vice-presidente de Operações da Linx.
Veja algumas informações importantes extraídas da pesquisa sobre as redes sociais:
Engajamento
43% dos brasileiros descobriram marcas que não conheciam ou sobre as quais desenvolveram interesse nas redes sociais.
Inovação
Considerando a trajetória ascendente de engajamento do consumidor com os varejistas via redes sociais, há apenas um caminho para prosperarem em um ambiente muito competitivo: a inovação nas redes sociais.
Volta ao mundo
A pesquisa da PWC confirma que, quando se trata de compras, o Facebook é a rede social principal da maioria dos participantes. Quase 80% dos brasileiros e mais da metade da amostra global (52%) usam regularmente a rede.
Dois caminhos para as redes sociais
A pesquisa ainda concluiu que se pode cogitar dois possíveis modelos de futuro para as redes sociais. O primeiro é de conexão massiva em rede da China que poderia ajudar a criar fenômenos como “Singles’s Day” e outro é o modelo europeu mais clássico que transcende o networking tecnológico para alcançar uma forma mais tradicional ou descontraída de compra.
[Crédito da Imagem: Redes Sociais – ShutterStock]
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