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Brasil está entre os ‘10 mais’ em e-commerce. Mas é preciso ter cuidado com as compras via internet!

publicado por Adriano Filadoro

Brasil está entre os ‘10 mais’ em e-commerce. Mas é preciso ter cuidado com as compras via internet!Em pesquisa divulgada recentemente pelo Euromonitor International, em parceria com a consultoria Cushman & Wakefield, o Brasil aparece entre os dez países com maior movimentação em comércio eletrônico em 2012. No ranking, encabeçado com larga margem pelos Estados Unidos, não há qualquer outro país da América Latina nas vinte primeiras posições. Enquanto as compras via internet crescem ainda mais com a proximidade do Natal, por outro lado aumenta também a vulnerabilidade das redes – pondo em xeque a segurança de informações estratégicas para as empresas.

Na opinião de Adriano Filadoro, diretor de tecnologia da empresa Online Data Center, em São Paulo, em primeiro lugar, é importante adotar uma política interna de uso consciente da internet. Independentemente do tamanho e do volume de negócios, faz parte da estratégia de crescimento aumentar a segurança da rede, evitando que os colaboradores venham a pôr em risco dados estratégicos da empresa ao fazer uso pessoal da internet em pesquisas de preço, compras online, ou ainda postar mensagens nas mídias sociais.

“Nenhuma política engessada de uso da internet vem dando bons resultados nas empresas. Entretanto, é necessário todo um trabalho de conscientização dos funcionários – que também devem ser lembrados periodicamente sobre a importância de evitar abrir spams ou acessar inadvertidamente fotos e vídeos anexados aos e-mails que recebem, sob pena de levar à completa destruição os dados da empresa caso haja contaminação por vírus ou invasão”, diz Filadoro.

Hoje em dia, praticamente toda informação de uma empresa está armazenada numa rede conectada a um ou mais servidores e vários computadores e dispositivos móveis. Saber que tudo o que é estratégico – desde segredos comerciais até informações contratuais e financeiras – pode estar ao alcance de pessoas mal intencionadas, para não dizer inescrupulosas, exige um esforço constante para barrar a invasão de sistemas.

Hackers e crackers se empenham em descobrir falhas, adulterar programas, criar toda sorte de vírus e demais pragas virtuais, obter e vender informações, se apropriar de senhas e dados bancários, além de desviar dinheiro da empresa para contas pessoais. Daí a importância de ensinar as pessoas a tomar todos os cuidados possíveis antes de realizar uma transação comercial pela internet. Desde restringir as compras apenas a empresas conhecidas e que disponham de chaves de segurança para proteger os dados dos clientes, até desconfiar de promoções-relâmpago que atraem os mais curiosos e desprevenidos”, diz o executivo.

Adriano Filadoro afirma que o nível de segurança exigido nas empresas está diretamente vinculado ao perfil do negócio e ao volume de usuários que acessam os sistemas. “Além da mudança promovida na cultura interna de acesso à internet, é importante que cada empresa promova uma varredura para detectar onde estão as falhas de segurança e corrija o problema sem demora. Além de falhas na implantação de produtos como firewalls, antivírus, e detectores de invasões, também pode haver falta de manutenção e supervisão adequada do ambiente virtual. Em determinados casos, somente o monitoramento full time do ambiente virtual poderá restringir as vulnerabilidades existentes”.

[Crédito da Imagem: E-commerce – ShutterStock]

Autor

Diretor de Tecnologia Graduado em Programação e Webdesign pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Certificações Linux Red Hat (RHCE). Diretor de tecnologia da Online Brasil desde 2005. Acumula vasta experiência em desenvolvimento de projetos de infraestrutura de TI.

Adriano Filadoro

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