Fiel (latim fidelis)
Segundo o dicionário, FIEL é aquele que guarda fidelidade, que é leal e assim, constante em seus relacionamentos. Segundo a “linguagem” comercial, é aquele cliente que faz negócios de forma constante com uma empresa, criando um bom relacionamento criando (em geral) coisas positivas para ambos os lados.
Porém, o mercado é sujeito a inúmeras intemperes imprevisíveis, causando o “tremor” no relacionamento. Em geral e em qualquer mercado, um cliente é assediado por vários fornecedores que ofertam preços, produtos, serviços e tudo que for possível para fechar negócios. O cliente se sente em uma posição confortável e até boa em ter várias opções e assim escolher onde mais lhe agrade. Porém, como tudo na vida, há ônus e bônus em qualquer decisão. Será que vale sair de um relacionamento fiel e com confiança agregada e ir para um outro apenas por mais margem de lucro ou fatores comerciais? Esta é a questão.
Riscos e ganhos devem ser levados em conta sempre. O relacionamento, que estava bem, pode ruir por conta de uma simples decisão em uma oportunidade isolada, levando tempos de construção de confiança a irem por água abaixo. Será que a diferença é sempre gigante, com altos ganhos, com melhores serviços e com todos os outros fatores positivos possíveis para trocar o fornecedor. Isso deve ser bem analisado e pensado.
Mesmo em um mercado de alta competitividade, é importantíssimo ter fornecedores de confiança. Isso vale para todos os elos (fabricantes – distribuidores – revendedores – clientes finais); Se não houver confiança, aqui e em qualquer relacionamento, não haverá possibilidade de ter constância, evoluir e crescer. Fidelidade gera relacionamento. Nunca esqueça disso.
[Crédito da Imagem: Fidelidade – ShutterStock]
Bruno Coelho é Gerente de Marketing da AGIS, uma das principais distribuidoras de TI e Telecom do país.
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