A Tecnologia vem evoluindo a cada momento, e isto é indiscutível. Não passamos um dia sequer sem nos deparar com algo que tenha sofrido uma mudança, que tenha ficado melhor do que quando fora projetado e criado. Faz parte da evolução humana constituirmos novos recursos para facilitar nossas vidas e/ou incorporar mais funcionalidades a dispositivos , utensílios, aplicativos, enfim, a tudo.
Os profissionais de TI levam isto muito a sério. Somos instigados a constantemente prover inovações, novas tecnologias e sistemas como soluções aos mais diversos problemas e desafios. O que gostaria de trazer em questão é a natureza com que tratamos isto. Talvez por termos um pensamento e um direcionamento necessariamente lógico (0 ou 1), consideramos que o bom deve ser o perfeito. Então, de início, não pensamos em nada que seja circunstancialmente simples, mas que atenda ao propósito. Já idealizamos o “entregável” com todos os recursos, controles, mecanismos de gerenciamento a prova de falhas e de mau uso, em resumo, quase perfeito.
Muitas literaturas e metodologias estão disponíveis para orientar para que nossos esforços tenham respeitadas as premissas contratadas, mas empolgamo-nos com a nossa capacidade de inovação, além de nossa capacidade de realização. Porém, quando existe maturidade e nos deparamos a criticar nossa própria solução, começamos a descartar uma coisa, perceber que outra também não é necessária, e tornamos mais aplicável o que foi idealizado à primeira vista.