Neste artigo iremos falar um pouco sobre conexões redundantes entre switches focando principalmente em um protocolo layer 2 vital para que a topologia da maioria das empresas funcione atualmente: STP ou Spanning Tree Protocol.
Primeiramente vamos dar crédito a pessoa que inventou e implementou o STP: senhorita (ou seria senhora?) Radia Joy Perlman. Congrats!
O STP nada mais é que um protocolo implementado diretamente na camada 2 do modelo OSI e que tem como objetivo analisar a topologia da rede, descobrir possíveis loopings e por meio de um sistema de eleições interromper esses loopins evitando problemas tais como trashing da tabela MAC, entre outros.
Em um primeiro momento é imprescindível termos o protocolo STP habilitado em todos os switches que compõe a nossa rede. Somente dessa forma podemos garantir que não existirão problemas com looping entre switches core, de distribuição e de acesso.
Caso o STP identifique que existem caminhos redundantes dentro da topologia da rede ele executará um processo de eleição onde destacará um deles como primário e posteriormente irá bloquear os demais, desabilitando as portas associadas ao caminho que foi bloqueado.
Basicamente o STP realizará três eleições:
O objetivo desse artigo é passar os principais conceitos do STP, por esse motivo não irei entrar em maiores detalhes obre todo o processo, que possui diversos outros conceitos, porém o importante a saber é que essas eleições acontecem da seguinte forma:
BID: É um número associado à todo switch rodando o STP. Ele é formado pelas informações de prioridade do switch (o padrão de cada switch é 32768 e pode ser alterada via configuração do dispositivo) juntamente com o endereço MAC do mesmo.
As eleições ocorrem da seguinte forma:
As informações de BID trocadas entre os switches assim como demais mensagens geradas pelo STP são enviadas através de BPDUs dentro da rede e fazem com que as portas dos switches passem por determinados estágios antes de finalizarem a convergência do protocolo.
Por fim é importante comentar que podemos ter um switch raiz por dominio de broadcast. Ou seja, em redes que implementam VLANs é possivel e as vezes até necessário que tenhamos um switch raiz por VLAN.
[Crédito da Imagem: STP – ShutterStock]
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