Assuma riscos sem ser aventureiro

Ao longo dos anos em minha vida profissional e pessoal observei que a assunção dos riscos é muito mais que somente ir, é um trabalho eminentemente de gestão, mitigação e aceitação com macroprocessos do mapeamento de Informações.

Um sujeito que escala, voa de parapente ou mergulha em cavernas submersas está assumindo o seu risco porque é um aventureiro, certo?

Errado!

A palavra “aventura” pressupõe incerteza e risco. Sendo acepção consagrada nos verbetes dos melhores dicionários.

Acontece que para o evento se manifestar em forma de ação, há uma longa jornada de preparação com mestres atentos seja em qual modalidade for.

Muito preparo e estudo sobre técnicas, consequências e os equipamentos adequados. Portanto o sujeito que assume responsavelmente o risco, não é aventureiro, vamos deletar e purgar esse conceito da mente.

Naturalmente eu já observei alguns aventureiros em minha carreira, entretanto todos os ótimos profissionais que assumiram os riscos estão na margem oposta daquilo que os dicionários explicam sobre o termo.

Nunca poderemos dizer que sujeitos como Amyr Klink são aventureiros. Mas indivíduos que aceitam os riscos inerentes daquilo que se propõe a fazer com maestria.

Naturalmente apesar da aceitação do risco passar pela estratégia, a última pode se demonstrar muito equivocada ou assertiva, mas jamais um ir sem o trabalho árduo da Gestão de Projetos.

Portanto, assuma os riscos do escopo de atuação da sua função, mas jamais seja um aventureiro. Ainda que sua equipe, seu chefe ou os  seus subordinados o sejam. No final das contas o risco residual é seu, todavia é intransferível.

Quem patrocina os projetos quer segurança nos investimentos e o ROI porque não existem mecenas no mundo corporativo.

[Crédito da Imagem: Riscos – ShutterStock]