E-Commerce

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As Redes Sociais no e-commerce

publicado por Felipe Morais

O assunto mais comentado na Internet são as Redes Sociais. Cada vez mais, o brasileiro está inserido nessas plataformas. O Facebook cresce de forma avassaladora no Brasil e já somos o segundo país com mais acessos. O Twitter está em um momento delicado, mas LinkedIn, Pinterest, Foursquare, YouTube e Instagram crescem a cada dia, não na mesma velocidade do Facebook, mas esse é um canal de ajuda para que os outros cresçam.

Já vemos casos como Netshoes e Dafiti, dois fenômenos do e-commerce, vendendo pelas redes e não apenas pelo Facebook. A Netshoes, por exemplo, possui uma loja interessante no Pinterest. Algumas marcas já estão trabalhando Foursquare e Instagram como forma de divulgação de produtos e não vai demorar muito para que essa onda de vender por essas redes chegue ao gosto popular.

O crescimento do mobile no Brasil é algo que só vem impulsionar as redes. Se por um lado, falar de mobile parece não ter nada a ver com esse artigo, por outro lado, ele tem tudo a ver. Estudos mostram que o crescimento das Redes Sociais no país passa pelo mobile. Quando entendemos que cada vez mais o consumidor está comprando pelo celular e cruzamos essas duas frentes de consumo, conseguimos analisar o potencial de compras pelas redes, entretanto, é preciso entender que o princípio básico das redes é o relacionamento e nem só de promoção se sustenta uma Fan Page ou Social Commerce.

Social Commerce é um assunto totalmente ligado às Redes, afinal, se as marcas querem vender pelas redes, esse conceito é o caminho mais próximo, entretanto, ele ainda não decolou no país. O estudo que a ABComm pensa em fazer logo no começo de 2013 visa descobrir o porquê de sua não decolagem, porém, algumas hipóteses já podem ser levantadas. Por exemplo, analisando as Fan Pages de e-commerce, vemos muitas promoções e poucas interações com o consumidor, saber ser muito mais social do que commerce, ou seja, saber que as redes são canais de relacionamento e não apenas de venda é um dos fatores principais para fazer valer a pena. Quem pensa ser apenas venda, está pensando totalmente errado.

As lojas virtuais não têm um vendedor físico, entretanto, a interação nas redes pode, aliás, deve substituir essa figura. Se não há como fazer um atendimento um a um via redes, é preciso saber como fazer isso via inteligência artificial. Talvez valha a pena gastar nisso, pois estudos mostram o quanto as pessoas gostam da atenção das marcas. Virou um diferencial.

Ações inovadoras, usar todas as redes como pontos de contato. Monitorar, entender o que as pessoas falam e como agir. São ações que muitos falam, poucos fazem. Monitorar as redes tem sido importante tanto para o institucional como para o varejo, afinal, cada vez mais as pessoas estão se expressando nas redes. Não tem como ficar de fora, pois aqueles que estão fora das redes, estão, literalmente, perdendo dinheiro.

Autor

Felipe Morais é diretor de novas mídias da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM).

Felipe Morais

Comentários

1 Comment

  • Felipe, ótimo artigo! De fato, o Social Commerce está em suas fases iniciais com as boas práticas poucos conhecidas/disseminadas e por isto mesmo pouco praticadas. Em nossa empresa estamos empenhados em prover não só a tecnologia mas um conjunto mínimo de boas práticas para que micro e pequenas empresas possam atuar nesta área com a agilidade necessária obtendo vendas pelo Facebook (f-Commerce). É um longo caminho e neste momento apenas os empresários mais antenados farão investimentos nesta área, depois todos terão que vir.

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