Criada em 1959 para o processamento de dados comerciais, a linguagem COBOL se mostra resistente ao tempo por sua capacidade de se adequar às demandas recorrentes de empresas por segurança e rapidez nas transações de alto volume de informações. Em todos esses anos de experiência na linguagem, raramente ouvi um cliente pedir para migrar de COBOL para outra tecnologia, tamanha sua confiabilidade. É claro que, com o decorrer dos anos, novas plataformas foram surgindo, mas afirmo com segurança que até agora nenhuma superou as funcionalidades e performance da aplicação.
Existem muitas vantagens em ter suas operações baseadas em COBOL e a primeira delas é em relação ao custo. Em tempos de crise econômica no país, os CIOs têm quebrado a cabeça para reduzir seus orçamentos sem afetar o desempenho de seus sistemas. A linguagem dispensa o uso de mainframes e possibilita a troca para pequenos servidores, o que diminui drasticamente o TCO (Total Cost of Ownership) da empresa, já que despesas “fantasmas” – como taxas de processamento, licenciamento e suporte técnico – só aparecem depois da compra do equipamento.
Outra vantagem é a performance que a linguagem apresenta. O COBOL é uma tecnologia com elevada rapidez no processamento de alto volume de dados, além de ser extremamente segura. Além disso, amplamente difundida no segmento financeiro, ela se mantém atual por suportar com facilidade as operações e não ter uma limitação de utilização.
Com o objetivo de facilitar e otimizar a execução de operações COBOL, empresas de tecnologia oferecem ao mercado ferramentas específicas para a gestão desse tipo de linguagem. E, sem dúvida, são elas as responsáveis por viabilizar essa contínua evolução e adequação do COBOL no decorrer dos anos. Nesse sentido, o uso de plataformas que sejam capazes de rodar em ambientes de baixa plataforma (x86) e possibilitem o uso em .NET, é fundamental para que a linguagem se mantenha ativa de forma satisfatória e colabore ainda mais com o crescimento de uma empresa.
Além de tais características técnicas, ao escolher uma ferramenta de gestão da linguagem COBOL, é preciso priorizar fornecedores que cobrem por desenvolvedor ao invés daqueles que tarifem o runtime. Essa é uma excelente saída para diminuir as despesas do orçamento e, assim, fechar as contas de 2015 com tranquilidade e ter a segurança de iniciar 2016 com uma plataforma de alta credibilidade e performance.
Por isso reforço: a tecnologia COBOL continua mais viva do que nunca, atendendo a demanda das mais criteriosas empresas graças à evolução do mundo de TI, que oferece soluções que possibilitam seu fácil desenvolvimento. Por isso, siga firme no uso da linguagem que, bem aplicada, certamente terá longa vida em sua empresa.
[Crédito da Imagem: COBOL – ShutterStock]
Parabéns pela excelente matéria.
Agora, sobre a matéria ( http://computerworld.com.br/globo-desliga-mainframe-e-migra-sistemas-em-cobol-para-net ), qual o seu ponto de vista sobre a decisão?
Pelo que sei, Cobol roda na WEB sem esforço algum.
Será que não sabem disso?