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Low-code: entenda por que as gigantes estão adotando a tecnologia

publicado por Equipe da Redação

Petrobrás vai investir R$ 300 milhões para migrar suas aplicações para plataformas low-code

Tendência crescente no setor de tecnologia da informação, as plataformas low-code surgiram para fazer uma verdadeira transformação no mercado. Por se consagrarem como ferramentas poderosas para acelerar e simplificar os processos de desenvolvimentos de software, elas se tornaram aliadas de pequenas e grandes empresas. De acordo com o especialista em Tecnologia da Informação e consultor Rafael Pereira, a migração para essa tecnologia acontece nos setores público e privado. “Após ter adotado uma plataforma low-code em 2021, recentemente, a Petrobrás lançou uma licitação no valor de R$ 300 milhões, para a contratação de serviços de migração e modernização de aplicações existentes, que agora passarão para plataforma low-code”, revela o especialista.

De acordo com Rafael, a empresa deve mudar as aplicações que foram construídas em outras tecnologias para a nova plataforma. “É muito natural ver cada vez mais empresas adotando este tipo de tecnologia, pois ela resolve diversos problemas que não são resolvidos por outras tecnologias como, por exemplo, a velocidade de entrega e de manutenção dos projetos”, explica. Ainda de acordo com o consultor, para construir uma única tela utilizando programações como Java ou .NET, um profissional pode levar dias ou semanas para completar a tarefa. “Já em uma plataforma low-code, essa mesma tarefa pode levar minutos ou algumas horas. Esse abismo de diferença entre a produtividade versus tempo é apenas um dos fatores chaves para essas mudanças recentes.” afirma Pereira.

A modernização e migração destas aplicações dentro da Petrobrás pode levar a contratação de cerca de 500 profissionais especializados na tecnologia e em outras áreas complementares. “A redução de mão de obra é outra vantagem que faz com que empresas adotem plataformas low-code. Não se trata de demitir os programadores atuais, mas sim aumentar a produtividade do time existente. Se essas mudanças fossem feitas em outro tipo de programação, seriam necessários muito mais profissionais”, garante o especialista de TI. Rafael ainda destaca que a presença do low-code na área pública não é uma novidade. “Outros órgãos, como Serpro e Anatel, já utilizam essa tecnologia e são cases de sucesso. Porém, esse megaprojeto da Petrobrás tem potencial de chamar a atenção de todo o setor público, que possuem dores e necessidades similares às que a estatal busca resolver com a adoção deste tipo de tecnologia. Isto vai criar um furacão no mercado low-code no Brasil, chamando a atenção também da área privada”, acredita Rafael.

No edital, a Petrobrás não divulgou detalhes sobre os tipos de aplicações que serão migradas e modernizadas, mas o consultor tem suas apostas. “Mas pelos requisitos apresentados no edital, pode-se esperar que a plataforma low-code seja utilizada em modernização e migração de aplicações web, mobile com integrações diversas com sistemas internos e com softwares de mercado como ERPs e outras soluções”, finaliza o especialista.

O que é low-code?

O termo low-code é usado para denominar plataformas que permitem a construção e manutenção de aplicações completas, de uma forma mais simples, intuitiva e visual, com pouca ou nenhuma necessidade de código. Por ser uma forma extremamente visual de programar, muito baseada em “arrasta e solta”, porém sem comprometer performance, capacidade de integração, escalabilidade e flexibilidade, este tipo de programação acelera todo o ciclo de vida de desenvolvimento de software, sem a necessidade de conhecer explicitamente linguagens de programação tradicionais.

Além da forma visual de programar, este tipo de tecnologia permite que aplicações para web e para dispositivos móveis, sejam construídas em um único lugar, sem a necessidade do profissional ser especialista em diversas tecnologias diferentes, como acontece hoje em tecnologias tradicionais.

Sobre Rafael Pereira:

Rafael Pereira é formado em Sistemas de Informação pela Uniasselvi, em Blumenau (SC). Apesar de ter ingressado no mercado como designer gráfico, a aposta na tecnologia low-code revolucionou a sua carreira e hoje, o empreendedor é um dos poucos representantes e especialista brasileiro que oferece curso profissionalizante e on-line na Plataforma OutSystems, Na Academia RafaOutSytems, sua escola digital para programadores em low-code, ele já formou cerca de 1.300 alunos de mais de 10 países — desde profissionais de TI que buscavam uma atualização até pessoas a fim de uma mudança de carreira. O catarinense também é proprietário da Digital Alquimia, consultoria da OutSystems para grandes empresas e instituições. Em 2021, ganhou o prêmio de Produtor de Conteúdo das Américas sobre essa tecnologia, atribuído pela própria OutSystems no evento Global da fabricante.

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