Está difícil recrutar pessoas qualificadas no mercado. Essa dificuldade não está restrita a um setor, mas permeia por todos eles indistintamente.
O mundo corporativo tem lançado moda constantemente.
Moda?
Sim. Desde o filme “Tempos Modernos” do espetacular Charles Chaplin, o modismo corporativo tem causado verdadeiras confusões com nomes até interessantes. Reengenharia, parceria, absenteísmo, network, balanced score card, feed back, turn over, e por aí vai. Uma delas, que tem me tirado o sono, é a quase banalizada “Gestão de Pessoas”.
As transições nominais de DP (Departamento de Pessoas) para RH (Recursos Humanos) para então GP (Gestão de Pessoas), parecem não ter sido suficiente para atentar que cuidar de pessoas parte de um princípio básico que é preciso realmente gostar de pessoas.
Muitos gerentes, diretores e líderes, acreditam que dar bom dia, pagar os salários pontualmente ou conceder alguns benefícios diferenciados é suficiente para se auto-intitular Gestor de Pessoas.
Perguntado certa vez, a um ex-presidente da república, o que faria depois de cumprir seu mandato respondeu: “- Vou cuidar dos meus cavalos. Prefiro o cheiro deles ao cheiro do povo.”
Quando um líder diz “– Nossa, como é difícil tratar com pessoas, elas são muito complicadas.” – tenho um arrepio na coluna e me pergunto o que esses líderes estão fazendo nesta posição.
Há que se ter em mente que nem sempre as pessoas eram a principal preocupação das empresas. Durante a Era Industrial, a expectativa era a de que os trabalhadores, ou seja, as pessoas se comportassem como máquinas, já que as organizações, naquela época, passavam por um intensivo processo de mecanização.
É muito comum na área de TI, especialmente quando se trata de uma contratação no regime pessoa jurídica (o famoso PJ), que o profissional tenha mais liberdade na gestão de sua carreira e renumeração.
O talento não foi aprovado pela entrevista do RH devido: Ele não tem faculdade. Ele não tem Certificações. Ele é muito introvertido.
Visando aumentar a competitividade no mercado e alcançar a produtividade exigida hoje em dia, as empresas passam por estágios de amadurecimento de seus processos, ferramentas e tecnologias.
Ter sensibilidade para definir a atuação do RH e dar espaço para que interfira nos resultados, talvez seja o maior diferencial competitivo das empresas.
Você já deve ter ouvido “Por que deveríamos contratá-lo?” dos selecionadores. Geralmente é aquela última perguntinha capciosa antes de finalizar.
Como todo profissional de TI interessado em crescimento, seja dentro ou fora da empresa, já li muitos (e continuo lendo…) desses links e fui à luta!
O crescimento econômico do Brasil pode esconder alguns sérios problemas que, se não forem resolvidos, podem dificultar o crescimento do país. Muitos destes problemas têm ligação com a mão de obra brasileira já que toda a riqueza é produzida por seres humanos.