Gestão de Processos

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É hora de demitir as pessoas de “confiança”

publicado por Robisson Oliveira

Demitir pessoas de confiançaHá tempos tenho observado em reuniões de negócio e em algumas conversas com amigos que trabalham em cargos de gestão, ou mesmo proprietários de empresas, situações em que seus colaboradores cometem atitudes inadequadas que acarretam as vezes em grandes impactos para a empresa ou para os clientes, não estou falando de erros técnicos/operacionais, mas sim de relacionamento com colegas e clientes.

Na maioria dos casos são colaboradores que fazem seu trabalho bem feito porém apresentam um comportamento grosseiro e indisciplinado. Este comportamento acaba gerando para seus gestores longos pedidos de desculpas a clientes ou colegas furiosos. Quando pergunto a eles porque não demitem esses colaboradores a resposta é sempre a mesma, fazem um olhar apreensivo e me respondem : – “Porque ela é de confiança, e hoje em dia é difícil encontrar pessoas de confiança”.

Também justificam que em cargos aonde há dinheiro envolvido é crucial ter pessoas de confiança. mesmo que sua postura não seja a mais adequada. Um deles me comentou que seguidamente seus clientes reclamam de um colaborador por seu mal atendimento, apesar de fazer um bom trabalho.

Eu discordo completamente deste posicionamento, nós devemos demitir as pessoas de “confiança”,  e valorizar as que realmente estão dispostas a dar o melhor de si para efetuar o seu trabalho, de nada lhe adianta alguém de confiança que lhe atrai problemas desnecessários a sua empresa.

Hoje em dia temos a disposição muito controle através de softwares e processos que podem dar conta da operação sem depender deste tipo de colaborador de “confiança”. Além disso um profissional competente de fato não terá atitudes que comprometam sua imagem.

Se a sua empresa possui um processo bem definido, não há grandes preocupações com a “confiança” do colaborador, ele tem um processo a seguir e seu líder deve monitorar. É necessário focar os esforços da empresa no cliente e escolher pessoas que saibam se relacionar e seguir processos. Abandonar velhos jargões de que “confiança” é mais importante que tudo.

Claro que confiança é algo de valor em uma pessoa, mas não podemos deixar o custo de manter essa confiança ser maior do que o valor trazido pelos clientes, ou mesmo perder clientes com medo de perder o colaborador de “confiança” que sempre traz um problema desnecessário.

Autor

Gestor de TI na Guarida Imóveis, a mais de 5 anos no mercado de TI, já trabalhou como Analista de Infraestrutura e Analista de desenvolvimento com arquiteturas Linux e redes CISCO e desenvolvendo aplicações para plataformas WEB. Atualmente trabalha com gerenciamento de projetos para desenvolvimento WEB e campanhas de marketing digital. Para contato : http://www.robissonoliveira.com.br/contato

Robisson Oliveira

Comentários

1 Comment

  • Muito pertinente esta colocação Robisson! Ultimamente tenho analisado estas características em alguns colegas e sentido muita falta de algo que deve compor os pilares do que chamamos de competência! Até então, o conceito básico é que COMPETÊNCIA = CONHECIMENTO, HABILIDADE E ATITUDE. Porém, acredito que estejam faltando os VALORES! E valores de pessoa, aqueles que trazemos de berço e completando, o conhecimento e a “defesa” dos valores que a instituição tem. Seja privada, pública, sindicato ou qualquer PJ. Com isto, no meu ponto de vista, COMPETÊNCIA = CONHECIMENTO, HABILIDADE, ATITUDE E VALORES! E nós gestores agora temos que buscar nos bons profissionais aqueles que tem bons VALORES! Como temos nos queixados muito, pode um profissional ter ótima atitude, um conhecimento esplêndido, uma habilidade fora do normal, mas sem VALORES, torna-se uma pessoa no mínimo medíocre.

    Abraços.

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