Quem não fica irritado com processos e ferramentas que, além de não ajudar, ainda atrapalham a vida?
Não é verdade que um dos principais objetivos de uma modelagem de processo é proporcionar a comunicação entre os vários atores que lidam com esse processo?
Reuniões ineficientes: Antes de tudo, é importante organizar bem. Os envolvidos, especialmente os donos dos processos, costumam ter agenda sobrecarregada.
Temos o dono do processo que entende melhor o processo, que cuida para que ele ocorra dentro dos padrões esperados e que gere os resultados desejados.
A modelagem de processos é muito relevante para melhorar a operação e controle das organizações além e viabilizar o atingimento dos objetivos estratégicos.
Não é nenhuma novidade que a gestão de projetos é uma disciplina da máxima importância. Planejar algo antes de fazê-lo chega a ser uma questão de bom senso.
A modelagem de processos é uma ferramenta fundamental para as principais estratégias modernas de gestão para atingirem resultados cada vez melhores.
Platão, Freud, Moran, e Sócrates concordam: o autoconhecimento é a estrada para a conquista e a realização. Quem não se lembra da célebre filosofia de Sócrates – “Conhece-te a ti mesmo”? Isto tem sentido, pois sem sabermos o que somos não podemos identificar pontos fortes e fracos, e não podemos agir para melhorar.
Este mesmo princípio se aplica às organizações. Pequenas ou grandes, elas acabam se tornando complexas, com dezenas, centenas e até milhares de processos de trabalho. Ou seja, com as mais diversas formas de realizar as tarefas em seus departamentos, divisões e unidades. É uma enorme quantidade de conhecimento pulverizado por toda a organização.
Fazer a diferença positiva é ser o elemento que somado ao estado atual das coisas resulta em um estado diferente e melhor. Já se perguntou se você é este elemento que agrega valor e gera vantagem competitiva em sua organização?
Talvez o primeiro passo para isso seja realmente acreditar nesta possibilidade. Infelizmente alguns profissionais caem na armadilha do conformismo, e começam a pensar que não há mais espaço para inovação em suas organizações.
Uma vez o comissário do Departamento de Patentes dos Estados Unidos disse que “tudo o que poderia ser inventado já havia sido inventado”. Segundo Gordon Dryden e Jeannete Vos, este comissário, Charles H. Duell, teria dito isso em 1899. Tem ideia da enormidade de coisas que foram inventadas depois disso?
Outra armadilha é ficar preso ao próprio mundo, e não conseguir perceber o que se passa em sua volta. É provável que você seja um profissional de TI, mas o que o impede de conhecer outros mundos, outras áreas, de se apropriar de outros conhecimentos?
É bom lembrar que o inventor do filme Kodachrome era um músico (Leopold Godowsky), o inventor da lâmina de barbear descartável era um vendedor de tampas de garrafa (King Camp Gillette), e o inventor do pneu era um cirurgião veterinário (John Boyd Dunlop). Combinar conhecimentos de TI com os das demais áreas da organização contribuirá para a construção de algo novo, que represente diferença positiva.
Não é necessário descobrir uma coisa totalmente nova, uma tecnologia inexistente, ou um processo absolutamente inovador, para fazer a diferença. Vale lembrar que com mais ou menos 20 notas musicas é possível criar milhões de músicas, e que quase tudo o que há escrito no planeta foi criado com apenas 26 letras. Gordon Dryden disse também que uma ideia nova é na verdade uma combinação diferente de elementos antigos.
Se você constrói software, então é engenheiro. Mas o engenheiro de software é um sujeito paradoxal, uma espécie de peixe voador, ou pássaro mergulhão. Nada contra estas espécies, mas o nome deles já é um contrassenso. Me lembra um pouco o engenheiro de software.