Com a criação dos primeiros departamentos de TI, surgia também a função do gestor que tinha como obrigação entender de tudo, escolher as melhores alternativas e gastar milhões em equipamentos e softwares, além de claro, ficar antenado às atualizações e encaixá-las em seu orçamento.
Até hoje parte desses gestores de TI ainda acredita que é preciso ter absoluto domínio sobre a escolha, aquisição e implantação das soluções.
Com a prática do Cloud Computing este cenário está mudando rapidamente. Os executivos de TI estão se tornando cada vez mais gestores de contratos e da qualidade dos serviços prestados do que tomadores de decisões sobre a aquisição dos melhores equipamentos.
Agora o profissional não deve mais acompanhar hardwares e softwares e sim ficar atento à disponibilidade do e-mail, à estabilidade do servidor, à capacidade de processamento das máquinas virtuais e espaço contratado em nuvem, entre outras ações. E para isso, precisa de soluções de gerenciamento.
Há dois ou três anos o mercado tinha pouca aceitação para ferramentas com processos ITIL – Information Technology Infrastructure Library, conjunto de boas práticas a serem aplicadas na infraestrutura – e Service Desk. Hoje a gestão e qualidade de atendimento ganharam destaque, principalmente nos ambientes de TI mais críticos, que necessitam constantemente da geração de indicadores.
Mas a geração de indicadores em si não é suficiente: é necessário correlacionar as causas e efeitos destes indicadores de desempenho de forma a dar um panorama estratégico para os gestores do negócio. Isso pode ser feito de forma simplificada, visual e intuitiva. Tudo para que todos, mesmo os acionistas leigos em administração entendam a situação e o desempenho da empresa.
Com este novo panorama, o perfil e o papel do CIO (Chief Information Officer) deve mudar consideravelmente, exigindo rápida reciclagem para assumir seu novo papel, além de contar com ferramentas que auxiliem para isso.
[Crédito da Imagem: Gestores – ShutterStock]