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Homens consumidores: o e-commerce é para vocês

publicado por Pedro Prellwitz

Homens consumidores: o e-commerce é para vocêsHomens já são consumidores assíduos de itens de beleza, mesmo fora da Internet. Segundo a pesquisa Mintel Inspire, 81% deles compram seus produtos de higiene e cosméticos em lojas físicas, mesmo sem uma seção específica ou estabelecimentos dedicados a esses itens. A mesma pesquisa aponta que 35% dos homens não compram seus próprios desodorantes, um item básico do dia a dia.

A Internet se mostra o ambiente ideal para o homem: eles representam quase 60% do faturamento de e-commerce no Brasil, de acordo com dados da e-bit, uma das principais entidades avaliadoras do setor. Nenhuma outra mídia é capaz de oferecer as vantagens que a web oferece a esse público, como privacidade para escolher produtos, facilidade na pesquisa de informações e praticidade para comparar preços.

O diferencial da Internet é que, com sua rede de conexões e alternativas quase ilimitadas, ela propõe tornar o hábito de consumo masculino ainda mais fácil e especializado para esse público. A rede possibilita que o próprio consumidor se torne o “especialista”, criando sua “seção especial”, onde destaca por conta própria o que vale ou não para seu consumo.

O interesse é o principal motivador de conteúdo, interação e pesquisa na Internet. O homem que consome na Internet não aceita mais todas as informações institucionais que os sites e empresas dispõem sobre seus serviços e produtos. Os usuários manifestam-se quando alguma dúvida não é respondida imediatamente, ou quando as respostas são ineficazes, seja pela comunicação direta da loja ou por meio de páginas de perguntas freqüentes nos sites. Os usuários que estão interessados em cosméticos, por exemplo, buscam saber quais são as novidades, os efeitos dos produtos, os itens considerados “reprovados” por uma parcela de clientes.

Esse tipo de ação direcionada ao consumidor masculino de produtos cosméticos começa a fazer sentido no Brasil. É necessário ter em mente que, por ser prático, o homem deseja encontrar produtos funcionais, sejam recorrentes ou pontuais, sem passar por desvios, mas isso não significa que no processo da seleção da compra ele não consiga extrair informações valiosas para o seu dia a dia.

Um bom e-commerce que tem o homem como público central deve planejar estratégias de ações que entreguem conteúdos não apenas publicitários, mas também informativos, relevantes, com linguagem atual que consiga atrair sua atenção entre tantas dispersões que a web deixa à disposição.

Uma conexão direta com o homem consumidor é o grande legado que o e-commerce deixa para esse público, que quer suas demandas atendidas sem complicações ou rodeios, de forma simples e direta, como deve ser.

[Crédito da Imagem: E-commerce – ShutterStock]

Autor

Pedro Prellwitz é sócio-diretor da Men’s Market, e-commerce brasileiro especializado em produtos cosméticos de beleza para homens, e fornece mais de 1500 produtos de 60 grandes marcas nacionais e internacionais para cuidados pessoais de cabelo, barba, corpo e rosto.

Pedro Prellwitz

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