Nesta Oitava etapa do Processo, já com a versão do MVP Desenvolvida, vamos tratar da Criação de Software para Startups – Validação Técnica.
Em um primeiro momento, todo o grupo participa e sugere um formato de testes da aplicação. Cabe ao Gerente de projetos ou responsável formatar esse processo para que possa ser executado, conferido e analisado. Deve-se então executar o Software – Aplicativo diversas vezes até que se concretize esta metodologia dos testes para validar o uso correto sem erros e travamentos. Logo abaixo temos um exemplo de como essa rotina de testes pode ser implementada:
Figura 15 – Rotina de Testes de exemplo
Existem diversas formas de testes que podem ser definidas conforme cada tipo de aplicação que está sendo criada sendo que não é possível ter necessariamente uma rotina fixa pronta vinda de alguma fonte sendo que esta é apenas uma sugestão de base que serve como exemplo. O time pode definir os próprios métodos com base na experiência da equipe, pesquisas e nos objetivos da aplicação / Software que está sendo desenvolvido de forma a possibilitar as validações necessárias.
O Importante na etapa de testes práticos é identificar possíveis travamentos e incompatibilidades técnicas que não são possíveis de serem previstas com 100% de certeza antes do aplicativo executando ao menos em uma versão beta. Na ausência de algum integrante com experiência neste assunto, deve-se buscar algum apoio especializado na área de testes.
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No 6º passo foi abordada a questão de testes em usabilidade e o formato de como a aplicação deve fluir nas mãos do utilizador. Agora, após a programação e criação da aplicação, uma bateria de testes sobre as funcionalidades indicadas no 3º passo deve ser efetuada em nível técnico, visando criticar e submeter a aplicação aos diversos tipos possíveis de falhas que um aplicativo pode ter.
Reafirmo aqui a necessidade de toda equipe se envolver o máximo possível e repassar as rotinas de testes pré-determinada com o aplicativo nas mais diversas plataformas já que, na parte funcional até aqui, são os programadores que têm a visão de criação lógica e do funcionamento que se deu através de código programado das mãos deles e normalmente situações fora desta lógica é que são mais difíceis de serem observadas.
Cada tipo de projeto pode definir sua própria rotina de testes desde que haja ao menos um integrante no grupo com experiência neste assunto. Alguns pontos em geral são sempre considerados em testes de software como versões dos sistemas que irão rodá-los, requisitos mínimos de configuração dos equipamentos, conexão com a internet entre outros exemplificados um pouco no roteiro acima.
Em resumo, a proposta desta etapa, já quase no final do projeto, é que haja uma clara definição de rotina de testes e maior empenho possível de todos os integrantes e eventualmente convidados para a execução destas rotinas.
[Crédito da Imagem: Validação – ShutterStock]