A aquisição de software, no modelo econômico e baseada em estimativas de volume, não encerra a melhor prática no tratamento desses ativos.
Acompanhamento de solicitações, atualizações de status e engajamento em tarefas muitas vezes, são motivos de frustração entre líder e liderado.
Convicções, cada um tem as suas. Elas são formadas pela experiência e pelo tempo. Podem vir dos pensamentos e ideias, que um dia se transformaram em palavras, ações, hábitos e se mostraram eficazes para explicar o mundo. Ou ainda, podem ter sido sugeridas ou impostas, tornando-se verdade pela falta de algo melhor ou pela falta de oportunidade para a mudança.
O fato é que tudo se move com base em convicções. Seja uma pessoa ou grupamentos delas, como as organizações ou quaisquer empreendimentos coletivos.
As empresas não são diferentes. Desde a definição de estratégias até as melhores práticas sobre como conduzir os negócios na direção delas, são fundamentadas em crenças e convicções. Estudos, análises e amplas discussões muitas vezes são utilizados mais para confirmar e reforçar as convicções do que para transformá-las.
Cabem às lideranças, em primeiro lugar, entenderem, traduzirem e buscarem maior alinhamento possível dos seus times com as convicções fundamentais da empresa, que formam boa parte da sua cultura e originam suas políticas.
Em segundo lugar, as lideranças devem se comprometer com a evolução e as mudanças que a sustentem.
Ambos os papéis são desafiadores e envolvem a administração das vontades. De um lado, cultivar a vontade de engajamento dos seus times, tanto para entenderem a necessidade de alinhamento, sem o qual não se vai muito longe, como para contribuírem com as transformações que serão necessárias. De outro lado, desenvolver a disposição da empresa para lidar com a diversidade de opiniões, turbulências e mudanças, que invariavelmente chegam com as dores do crescimento.
Apesar de toda movimentação existente em torno das boas práticas de governança e gestão de TI, pouco se tem falado sobre Licenciamento de Softwares como disciplina capaz de agregar valor à organização, além das fronteiras do departamento de TI.
Novos modelos são lançados e logo vem os similares com componentes de mesma origem, fazendo quase a mesma coisa e, às vezes, até agregando funcionalidades.
A Nuvem está aí, mas o conceito não é de hoje. Quem não se lembra dos provedores como EDS, que se propunham a cuidar de todos os dados do cliente.
O intuito é apenas provocar um pouco mais de reflexão despretensiosa sobre até onde vai a efetiva capacidade de gerir as pessoas.
Muito já se falou da carreira em Y: A escolha entre aprofundar-se na especialização ou migrar para algum nível de gestão.