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13 dicas fundamentais para começar em UX

publicado por Gabriel Silvestri

Figura - 13 dicas fundamentais para começar em UXQuando comecei a aprender sobre UX (User Experience), encontrei dezenas de desafios e dificuldades. Eram muitos métodos, nomes e jargões diferentes… Pesquisar sobre os princípios orientadores e quais eram as orientações para iniciantes me ajudou bastante neste processo de aprendizado. Então, para quem está começando, compartilho minha experiência em forma de dicas:

  1. Entender de uma vez por todas o que é UX“UX” significa user experience (experiência do usuário) e se refere a como, quando, onde, por que e quem é a pessoa que utiliza desde um aplicativo de celular até um caixa eletrônico. Também está relacionada a como uma pessoa se sente ao utilizar um produto ou serviço. Então, experiência do usuário é qualquer coisa que envolva alguém, por meio de algum tipo de interação ou experiência.
    UX vai além de telas ou interações. É a experiência como um todo.
    De certa forma, é errado se declarar UX Designer. Porém, este é o termo mais usado no mercado. O que importa é ter a intenção real de querer criar coisas que resolvam problemas e ajudem as pessoas. Vale notar que é uma área multidisciplinar, que engloba conhecimentos diversos, como psicologia e até engenharia. Às vezes, pode parecer confuso e um pouco complicado para iniciantes pelo fato de reunir uma grande porção de tópicos, rótulos e jargões que mudam e evoluem a todo momento.
  2. Entenda as nomenclaturas dos diferentes cargos de UX
    Designer UIUX, estrategista de UX, designer de interação, arquiteto de informação… No início, os profissionais eram chamados de arquiteto de informação ou analista de usabilidade. Depois de um tempo, UX designer. Elisa Volpato, especialista em UX, fez uma pesquisa, em agosto de 2017, em comunidades de UX na Internet, para conhecer um pouco mais destes profissionais e relatou em artigo sobre o tema, que traz todas as nomenclaturas possíveis e pode ajudar a determinar a sua.
  3. UI e UX são duas coisas completamente diferentes
    Uma das principais confusões é achar que UI (User Interface, interface do usuário) é a mesma coisa que UX (User experience, experiência do usuário). UI está inserido dentro de UX, entretanto, é somente uma interface/tela, um meio da pessoa interagir com algo. É comum encontrar descrições de vagas que vão pedir que tenha conhecimentos de pesquisa e de design de interfaces e outros afins. Isso é papel para mais de um profissional, mas o mercado foi educado de maneira errônea. Claro que é interessante que o profissional de UX conheça e entenda um pouco sobre os princípios de design visual e softwares, como Photoshop e Sketch.Para lembrar: quando se fala sobre UX Design isso não se limita somente a projetar telas de aplicativos. O profissional responsável por isso é o UI Designer ou o Designer Visual.
  4. Entenda o que é usabilidade
    A usabilidade é uma parte crucial que molda UX. Não é apenas um produto usável, mas algo que pode ser usado de maneira efetiva para completar o objetivo do usuário de maneira eficiente e satisfatória.
  5. Nunca deixe de fazer protótipos e wireframes
    A melhor maneira de descobrir se uma ideia vai funcionar é por meio da prototipação, ou seja, quando o usuário tem algo concreto para interagir e não só especulações. Enfim, ajuda o profissional a decidir se aquilo resolve ou não um problema. Testes, erros e acertos.
  6. UX e empatia são melhores amigos
    Empatia é a palavra que mais aparece no universo de UX. Não existe UX sem empatia, que é a habilidade de se colocar no lugar da outra pessoa, sentir o que ela sente e entender profundamente a situação dela. Essa é uma área que sempre vai levar em consideração o ponto de vista das pessoas. Logo, desenvolver a capacidade de ter empatia é algo indispensável para quem almeja ser um bom profissional de UX. Buscar conhecer e entender os usuários facilita na hora de projetar algo que funcione e faça bem a eles. Se não está tentando melhorar a vida das pessoas, o que está fazendo então?
  7. Apresente informações fortes
    Seres humanos não são adivinhadores. Indiferente do que você estiver criando, as informações devem ser tangíveis e de fácil compreensão. O design funciona por modelos mentais e cada pessoa reage de acordo com o que já experienciou. Nem sempre algo que funciona para você irá funcionar para outros.Dê poucas opções. Quanto mais escolhas o usuário tiver, mais difícil será decidir. O ideal é remover os itens que são legais de ter e deixar somente as alternativas necessárias.Ah, sim! Um modelo mental é a maneira como pensamos, agimos e compreendemos como algo funciona. Cada pessoa tem um modelo mental diferente. E este é um dos maiores motivos pelos quais você deve entender profundamente para quem está criando.
  8. Descobrir o problema verdadeiro antes de tentar resolver os problemas errados
    Muitas vezes recebemos problemas “enlatados”, como: projetar uma nova interface mais fácil de usar, melhorar o fluxo de uso de um site etc. Entretanto, será que este é o problema real que você precisa resolver? Quanto mais questionamentos fizer, mais perto estará de descobrir o que realmente precisa ser solucionado.Design é sobre pessoas e UX é sobre como projetar elementos que vão compor a experiência de uma pessoa. Não realizar pesquisas ou levar em consideração o ponto de vista do seu usuário é completamente contra todos os princípios de UX.
  9. Faça as coisas de maneira simples e intuitiva
    Tudo o que você criar deve ser simples de aprender e fácil de usar, encontrar e adaptar. A intuição das pessoas ocorre de maneira automática, então, ao utilizá-la, você vai estar proporcionando uma experiência melhor ao usuário.O seu trabalho é criar experiências positivas. No mínimo deve se preocupar e cuidar para não causar nenhuma dor ao usuário. De nada adianta projetar uma interface maravilhosa, cheia de efeitos e motions, se ela é difícil de usar ou não resolve o problema de ninguém.
  10. Você não é o seu usuário
    O que é óbvio para você, não é para outra pessoa. Os nossos pensamentos, ações e julgamentos são influenciados pela nossa cultura e estilo de vida de tal forma que nos leva a criar um modelo mental único. Quantas pessoas conseguem entender como você pensa?
  11. Forneça pistas e sinalizações
    Nunca deixe o usuário ficar perdido. A sinalização é um dos elementos mais importantes de usabilidade, especialmente quando se trata de web, onde há inúmeras opções e caminhos. O seu design deve sempre deixar a pessoa ciente de onde ela se encontra, seja por meio de um título, subtítulo ou breadcrumb, mostrando detalhadamente de onde veio, onde está e para onde irá.
  12. Não use jargões
    Seja claro! Não use termos técnicos nem gírias. Lembre-se que a experiência é sobre o usuário e não sobre você.
  13. Aprenda a observar
    Depois da habilidade de ter empatia, a observação é um dos fatores mais importantes que um profissional de UX deve se preocupar em desenvolver. Muitas pessoas não conseguem descrever muito bem o que estão sentindo ou pensando, e com a observação é possível entender o que está acontecendo. Então, fique de olho!

Finalizando: estes são os princípios básicos que me ajudaram a começar em UX, mas no final das contas, tudo está relacionado à experiência. Então, não se esqueça de buscar maneiras de apresentar soluções cada vez melhores e que resolvam os problemas das pessoas.

Caso tenha interesse, segue o link para um e-book gratuito que escrevi sobre o tema

Autor

Gabriel Silvestri é UX Designer na ilegra

Gabriel Silvestri

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