Este post resume uma palestra que ministrei na FATEC, em Jundiaí-SP, no dia 10 de Outubro de 2012, durante a semana da tecnologia. Caso haja interesse, o vídeo desta palestra pode ser assistido em http://www.youtube.com/watch?v=xoPtIpwr83E
ERP, Essencialidades, aplicações Práticas e Futuro
ESSENCIALIDADES
O que é um ERP?
ERP é uma sigla originária do inglês Enterprise Resource Planning ou Planejamento de recursos empresariais. Basicamente é um conjunto de programas de computador com funções operacionais, estratégicas e gerenciais definidas que formam um único sistema , uma suíte, com banco de dados único.
As empresas estão sujeitas a serem vistas pela sociedade. Admiradas ou odiadas.
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Começo este post informando que não tenho a pretensão de aprofundar o estudo no mercado de ERP (1) , mas, apenas e tão somente, de realizar um breve relato e expor minha experiência neste mercado tão competitivo.
Atuando no mercado de ERP desde 1998 acumulei muita experiência e vivenciei uma evolução considerável deste tipo de software.
O mercado brasileiro de ERP amadureceu, e evoluiu, as suítes ERP foram se modernizando e atendendo as necessidades das empresas de acordo com sua concepção gerencial inicial.
Na minha percepção para as pequenas software houses a explosão aconteceu no fim da década de 90 e início da década passada com o auge entre 2002 e 2006. As suítes independentes eram vendidas as empresas como a solução de todos os seus problemas de gerenciamento.
Um software de gestão o ERP cumpre muito bem o seu papel pois atinge todos os níveis hierárquicos de duas principais maneiras: fornecendo controle e armazenando dados operacionais.
A compilação desses dados em BI (2) se transformam em informações que influenciarão decisões importantes nas corporações.
As pequenas empresas de TI mantinham-se em sua zona de conforto e atuando em empresas de pequeno e médio porte, pois, as gigantes da TI pareciam se interessar quase que exclusivamente por empresas de grande porte, principalmente devido ao alto custo dos seus serviços e de seus produtos. Só parecia.
Durante o auge, grandes players, competidores globais do mercado de TI, direcionaram seus olhares para as médias empresas, principalmente as multinacionais. Gigantes como Microsoft, com seu Dynamics, TOTVS com fusões e agregações de players menores ou que atuavam em uma parte do mercado específica, SAP, Microsiga entre outros. Essas grandes empresas passaram a atuar em um nicho de mercado que antes era bem explorado por pequenos produtores de software.
Nos últimos anos venho acompanhando um fenômeno interessante: com a evolução tecnológica do governo brasileiro, aumentando o controle sobre as empresas.
O papel dos líderes é motivar, criar um ambiente no qual o trabalho em equipe flua e orientar seus subordinados a executar seu papel de acordo com as diretrizes da empresa.
A auto-realização é uma das mais importantes. Aplicando-se técnicas de coaching, tendo em vista ter as pessoas certas nas funções certas dentro da organização.
Essa geração nasceu no mundo tecnológico e com condições de desenvolvimento melhores do que as gerações anteriores.
No decorrer da carreira já nos deparamos com implantação de algum sistema ERP, quem ainda não teve essa grata experiência viverá.
Algumas empresas de TI não entenderam o recado. Parece que estão trabalhando no século passado, baseadas em conceitos que não se aplicam atualmente.